segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pré-candidato Aecio Neves do PSDB à presidência abriu série especial do Canal Livre com os candidatos


Clique na foto para ver a entrevista especial

PEDÁGIO - Nota de esclarecimento do DER


O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) considera equivocada a matéria “Governo pretende pagar perdas as concessionárias”, publicada na Gazeta do Povo, neste domingo (27).

O Estado está buscando sanar o passivo deixado pelas administrações dos governadores Jaime Lerner e Roberto Requião. As modificações feitas pelos dois governadores anteriores - com alterações unilaterais e desrespeito aos contratos - podem gerar hipotético passivo após a conclusão da concessão. 

A matéria da Gazeta do Povo erra ao dar como certa uma das simulações e análises da negociação, que não passou pelo crivo da Procuradoria Geral do Estado, do Conselho do DER-PR e nem tem o aval do governador Beto Richa.

A simulação mencionada na matéria serve para que o DER possa ter todas as variáveis na negociação. Desta maneira ter melhor solução, no que se refere ao contrato de concessão, de tal forma que os paranaenses não paguem possíveis passivos gerados pelas gestões anteriores.

O processo de negociação conduzido pela atual administração é transparente e obedece diretrizes determinadas pelo Tribunal de Contas da União, sem que se desrespeitem as cláusulas estabelecidas no contrato de concessão, firmado em 1997, na gestão do então governador Jaime Lerner. Tanto é que o DER não evita dar os esclarecimentos devidos aos meios de comunicação, como fez à Gazeta do Povo.

O DER destaca que o governo Beto Richa tem buscado uma solução negociada, tanto que os investimentos ao longo do Anel de Integração somam mais de R$ 1,5 bilhão, o que resultou na inclusão de obras e na retomada das duplicações, construção de trincheiras e passarelas, além de terceiras faixas e marginais.

Vale lembrar, que tanto o Ministério dos Transportes, como o Tribunal de Contas da União, acompanham o processo, com recebimentos de documentação e relatórios trimestrais. Todas as alterações feitas pela atual administração, com a inclusão ou antecipação de obras, foram divulgadas à sociedade.

Todas as alterações propostas pela atual administração obedeceram ao que está disposto no Cl. LIII, item 1, inciso II, alínea b. E de acordo com a Cl. LXIII o acréscimo ou supressão de obras devem ser objeto de ajustes entre o DER e a Concessionária.

Confira algumas das obras nas rodovias do Anel de Integração incluídas ou antecipadas na gestão Beto Richa:

BR-277 - contorno de Campo Largo (11km) - R$ 70 milhões - Rodonorte (entrega em junho de 2014).

BR-376- contorno de Mandaguari (11km) - R$ 95 milhões - Viapar (entrega em dezembro de 2014)

BR-369/BR-376 - duplicação entre Jandaia do Sul e Apucarana (11km) - R$ 42 milhões - Viapar

PR- 445 - duplicação entre Cambé e Warta (5,5 km) - R$ 45 milhões - Econorte

BR-277- duplicação entre Guarapuava - Relógio (6,7 km) – R$ 30 - Caminhos do Paraná

BR-277- duplicação entre Medianeira e Matelândia (14km) - já entregue - R$ 49,3 milhões – Ecocataratas

BR-277- duplicação entre Matelândia e o Trevo de Ramilândia (6km) - a iniciar - R$ 98 milhões – Ecocataratas

BR-376 (Rodovia do Café) - duplicação Ponta Grossa-Apucarana (231 quilômetros) – R$ 1 bilhão – Rodonorte (iniciados 11 Km, em Ponta Grossa)

PR-317/BR-158 - duplicação Floresta-Campo Mourão (53km) R$ 208 milhões – Viapar (iniciados 41km)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

“Vai pra casa, Padilha!”, análise do ITV



Alexandre Padilha é mais um dos postes que Luiz Inácio Lula da Silva pretende ver eleito em outubro para ampliar a ocupação de espaços políticos pelo PT. Mas o ex-ministro da Saúde do governo Dilma talvez nem consiga chegar às eleições. Ele foi flagrado com a suspeita de ser parte da quadrilha de petistas que assalta o patrimônio público. Deveria pedir o boné.
Segundo rastreamentos feitos pela Polícia Federal, o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo teria indicado uma pessoa da sua confiança para dirigir um laboratório-fantasma de propriedade de um contraventor e que estava prestes a abocanhar um milionário contrato justamente com, adivinhe…, o ministério comandado pelo próprio Padilha.
O laboratório chama-se Labogen. Nas páginas de saúde, sua atuação inexiste; nas páginas policiais, é uma estrela em ascensão. Preso pela PF, o doleiro Alberto Youssef é dono do Labogen e amigão – acredita-se que também sócio no negócio – do deputado André Vargas, até outro dia vice-presidente da Câmara e petista de quatro costados.
Em novembro do ano passado, Alexandre Padilha, o poste que Lula escolheu para brigar pelo governo de São Paulo pelo PT, teria indicado um ex-assessor – que também foi funcionário da campanha de Dilma em 2010 – para dirigir a Labogen. Os interesses petistas ocupam um lado e outro do balcão. E a conta fica para os cidadãos.
Até então, o laboratório farmacêutico não passava de uma empresa minúscula, com folha de salários que nem chegava a R$ 30 mil. Tudo indica que fosse mera empresa de fachada, destinada a dar algum ar de legalidade às contravenções do doleiro e seus comparsas – entre eles, um ex-diretor da Petrobras ora também preso.
Mas, empurrada pelos petistas, a Labogen estava prestes a dar o pulo do gato. No início deste ano, estava em processo de assinar contrato de fornecimento de medicamento para hipertensão ao Ministério da Saúde, à época ainda comandado por Padilha. O negócio começaria em R$ 30 milhões e poderia chegar a R$ 150 milhões. Nada mau para um laboratório que nunca produzira sequer uma dipirona estragada.
O milionário contrato entre Labogen – o laboratório de um contraventor em associação com um deputado petista de alta patente – e o Ministério da Saúde – então comandado por um petista que indicara o diretor do laboratório – só não foi adiante porque a Polícia Federal capturou o voo ilícito em plena decolagem.
Deflagrada em março, a Operação Lava Jato desnudou uma operação que pode ter resultado no desvio de R$ 10 bilhões em recursos públicos, em especial da Petrobras, mas aparentemente com ramificações várias, como na Saúde. De quebra, a PF também descobriu os negócios suspeitos de Vargas e um monte de petistas com o doleiro Youssef.
Soube-se ontem que Padilha também estava nesta. Com a ajuda do ministro, os donos da Labogen buscavam um executivo para o laboratório que, de acordo com o relatório da PF, “não levantasse suspeitas das autoridades fiscalizadoras”. Como se vê, tudo coisa de profissional. No melhor padrão petista, o ex-ministro nega tudo, mas ficará difícil explicar como seu nome aparece com tanta desenvoltura na trama.
Alexandre Padilha já havia demonstrado não estar à altura do cargo que ora pleiteia. Ainda nesta semana, sua campanha ao governo paulista levou à TV propaganda em que ele fala um monte de bobagens para sustentar que “esta é mais uma prova de que não falta água na Grande São Paulo”. Justamente no meio da maior seca dos últimos 84 anos na metrópole, de represas em nível recorde de baixa e no momento em que a população paulista se dedica a uma campanha para tentar evitar um racionamento.
A Labogen surge como mais um dos casos de ocupação desmedida do Estado pelo corrompido poder petista. Há ramificações em todas as direções e, aparentemente, a partir dos escalões mais altos do governo, como ilustra Alexandre Padilha. Até onde elas chegam, ainda não é possível precisar, mas é certo que pretendiam ir cada vez mais longe. Uma coisa é certa: passou da hora de mandar esta gente para casa e esta quadrilha para a cadeia.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Consumidor que exigir cupom fiscal concorre a prêmios de até R$ 100 mil



A Secretaria de Estado da Fazenda lançou nesta quarta-feira (16/04) a Nota Fiscal Paranaense, uma campanha para mobilizar a população a exigir a emissão de nota fiscal ou cupom ao comprar bens e contratar serviços. 

Os consumidores concorrerão a dois prêmios semanais de R$ 10 mil, dois prêmios mensais de R$ 30 mil e dois prêmios trimestrais de R$ 100 mil. O primeiro sorteio será em 7 de maio e o resultado sai dos números da Loteria Federal. A primeira etapa da campanha vai até 31 de dezembro. 

Para concorrer é preciso enviar uma mensagem de texto (SMS) a partir de um telefone celular para o número 8484 e informar os dados da nota ou do cupom fiscal. Cada mensagem dá direito a um número para concorrer aos sorteios dos prêmios durante 90 dias. 

O secretário da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, disse que a campanha é um estímulo para que o consumidor exerça sua cidadania fiscal. Ele avalia que a exigência do cupom fiscal implica que a pessoa quer que o imposto que está sendo pago seja devidamente repassado aos cofres públicos, para que seja revertido em serviços públicos de qualidade. 

“Esperamos que, por meio da campanha, em breve não seja mais necessário que consumidor precise exigir o comprovante fiscal de suas compras, que passará a ser emitido naturalmente”, afirmou o secretário, ressaltando a parceria com a Secretaria da Comunicação Social para a realização da iniciativa. 

CONCORRÊNCIA - Outro aspecto importante da Nota Fiscal Paranaense, de acordo com o secretário, é que o consumidor é estimulado a fazer suas compras em estabelecimentos formais, que, muitas vezes, sofrem concorrência desleal por parte daqueles que não emitem documento fiscal de venda e assim exercem preços diferenciados. 

A coordenadora estadual da campanha, Maria de Fátima Zanardini, acrescentou que a iniciativa do Governo do Estado estimula o consumidor a pedir o documento fiscal e, ao mesmo tempo, “fomenta a prática da cidadania fiscal, protege as receitas do Estado e reprime a sonegação de impostos”. 

Maria de Fátima ressaltou ainda o trabalho da Secretaria da Comunicação Social em elaborar os materiais da campanha. 

BENEFÍCIOS - A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, que também participou do evento de lançamento da campanha, destacou que já está programada uma segunda fase da campanha. Nesta etapa, o consumidor premiado poderá indicar uma entidade social sem fins lucrativos ou escola estadual para receber um prêmio de igual valor. “Isso permitirá ampliar o trabalho em benefício das famílias que mais precisam de nossa ajuda”, disse. 

O deputado estadual Artagão Junior elogiou a iniciativa, destacando que ainda em 2011 a Assembleia Legislativa aprovou mensagem de sua autoria para a instituição de um programa para estimular a população a exigir a emissão da nota fiscal. 

O superintendente Regional da Receita Federal, Luiz Bernardi, enfatizou que a medida contribui também para o aumento da arrecadação de tributos, com reflexos para o Estado, municípios e a União. “O aumento da arrecadação amplia as condições para que o Estado cumpra a missão de promover o desenvolvimento da população”, disse. 

TODOS GANHAM – O diretor da Coordenação da Receita Estadual, Helio Obara, disse que a Nota Fiscal Paranaense embute uma relação de ganha-ganha entre o Estado, os contribuintes e os consumidores. Ele citou que o Estado amplia a fiscalização sobre a sonegação fiscal, porque possibilita o cruzamento dos dados informados pelo consumidor com os do contribuinte. “Como consequência, irá gerar mais recursos para serem aplicados em serviços públicos”. 

Obara destacou ainda que, ao reduzir a concorrência desleal, pois a sonegação deixa de ser diferencial competitivo, e ao incentivar as vendas pelo comércio formal, a campanha “fortalece a imagem do contribuinte do ICMS como uma empresa socialmente responsável”. 

Para o consumidor, segundo Obara, além de dar mais segurança nas compras em estabelecimentos regularizados e possibilitar a participação nos sorteios dos prêmios, a campanha é um estímulo para participar da “construção de um Estado comprometido com a prestação de serviços públicos de qualidade”. 

COMO FUNCIONA ¬– Maria de Fátima Zanardini, esclareceu que, para participar da campanha, o consumidor tem de cadastrar informações do cupom fiscal de compra, de qualquer valor, através de mensagem de texto (SMS), via celular, no nº 8484. Terão de constar data da emissão do cupom, a Inscrição Estadual, o número da máquina emissora e o da ordem da operação. 

Em seguida, a pessoa receberá mensagem de resposta informando o número do bilhete para participar do sorteio. Para resgatar o prêmio, o consumidor terá de apresentar cupom original e sem rasuras, para aferição fiscal. 

O sorteio estará atrelado ao resultado da extração da Loteria Federal, que acontece às quartas-feiras. O bilhete ganhador será divulgado no portal da Nota Fiscal Paranaense (www.nota.pr.gov.br) e em outros canais de divulgação do Governo do Paraná, além da mídia. 

A Nota Fiscal Paranaense terá dois prêmios semanais (R$ 10 mil cada), dois prêmios mensais (R$ 30 mil cada) e outros dois prêmios trimestrais (R$ 100 mil cada). O primeiro sorteio semanal correrá no dia 7 de maio. 

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Receita do setor de serviços cresce 13,9% no Paraná


A receita nominal do setor de serviços no Paraná, que abrange o segmento empresarial não financeiro - excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado - registrou avanço de 13,9% em fevereiro de 2014, na comparação com fevereiro de 2013, frente ao crescimento de 10,3% para o Brasil, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A economista do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura Ipardes, Patrícia Adriana Ostapechen Krüger, explica que o desempenho paranaense foi puxado pelos serviços prestados às famílias (16,6%), serviços de informação e comunicação (14,5%), serviços de transportes e correio (13,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (11,4%).

No acumulado do primeiro bimestre de 2014, os serviços prestados no Estado apresentaram expansão de 10,8%, frente o acréscimo de 9,8% na média nacional. As principais contribuições positivas vieram das atividades de serviços prestados às famílias (13,5%), serviços de transportes e correio (11,8%), serviços de informação e comunicação (10,1%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%).

No indicador acumulado em doze meses, encerrados em fevereiro de 2014, o setor de serviços regional cresceu 7,7%, contra a evolução de 8,7% para o País. Os principais destaques nesse tipo de comparação também foram os serviços prestados à família (12,5%), serviços de transportes e correio (8,8%), serviços de informação e comunicação (6,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (4,3%).

“O crescimento verificado no setor de serviços paranaense é resultado do aumento do poder aquisitivo da população, concomitante ao aquecimento do mercado de trabalho regional, que segue gerando empregos mais nobres, com maiores rendimentos, em maior parcela no interior do Estado”, disse a economista do Ipardes. 

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Richa destaca investimento de R$ 316 milhões em novas escolas



O governador Beto Richa afirmou nesta terça-feira (15/04) que o Governo do Estado investe R$ 316 milhões na construção de 81 novos colégios em todo o Paraná. Em Guarapuava, Richa e o secretário de Estado da Educação, Paulo Schmidt, autorizaram a construção das novas sedes para os colégios estaduais Pedro Carli e Professora Leni Marlene Jacob. 

“A educação é prioridade absoluta do nosso governo. Os novos colégios trazem maior conforto para alunos, professores e funcionários. Uma estrutura melhor também contribui para a qualidade do ensino”, disse Richa. “A construção dessas escolas era uma reivindicação antiga e vai atender aos anseios da população de Guarapuava”, completou. 

O secretário Paulo Schmidt, explicou que a construção das novas unidades garante benefícios para o município e para o Estado. Atualmente, as duas escolas funcionam na modalidade de dualidade, onde os alunos da rede estadual dividem espaço com os estudantes da rede municipal. 

“A prefeitura poderá ofertar novas vagas na rede municipal e nós também poderemos oferecer novas vagas, especialmente ensino médio diurno, que é uma grande expectativa da comunidade. Os estudantes de Guarapuava estão comemorando o resultado de uma luta de décadas”, disse. 

ESTRUTURA - Os dois colégios novos terão arquitetura moderna, com laboratórios, biblioteca, quadra poliesportiva coberta, salas de administração, cozinha e refeitório. O novo Colégio Estadual Pedro Carli terá 20 salas de aula, com capacidade para atender até 1.800 alunos. 

Já a nova sede do Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob terá 16 salas de aula, com capacidade para atender até 1.440 alunos. 

Para o prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho, a população chegou a perder a esperança de ver as obras dos colégios começarem. “O governador Beto Richa retomou esse processo, atendendo uma reivindicação antiga e, com isso, repara um problema histórico. A construção das novas unidades faz com que o município e o Estado trabalhem de forma mais ajustada. Nós também podermos investir mais e melhor nos nossos próprios edifícios”, afirmou. 

Os recursos para as obras são do governo federal, com contrapartida do Estado do Paraná e do município, dentro do Plano de Ações Articuladas (PAR). 

NOVAS ESCOLAS – Até o final de 2014 serão construídas 81 escolas novas no Paraná, com investimentos de R$ 316 milhões. Os recursos são do Governo do Estado e também de convênios e parcerias com o governo federal e os municípios. Desde 2011, o Estado já entregou 31 novas escolas. Somente ao longo de 2013 foram construídas e concluídas dez novas escolas no Estado. 

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terça-feira, 15 de abril de 2014

“Os verdadeiros cupins da Petrobras”, análise do ITV


Depois de semanas de silêncio, Dilma Rousseff resolveu ontem falar sobre a Petrobras. Sob orientação de seu tutor, apontou seu dedo acusatório para a direção errada: os culpados pelo desmonte da empresa estão lá dentro, instalados pelo PT. A presidente falseou informações e, seguindo uma tônica da gestão petista, torturou números. Esta cantilena não cola mais.
Dilma seguiu as ordens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recusa a desencarnar do cargo que ocupou por oito anos. Instruída pelo marketing, a petista ressuscitou velhos estratagemas petistas, como a divisão da sociedade entre “nós”, os bonzinhos, e “eles”, os malvadões. Esta história já deu.
Em Pernambuco, Dilma fez as mesmas acusações levianas de sempre, dizendo que aos críticos da Petrobras interessa ver a empresa privatizada, embora seu governo tenha tido que socorrer-se de idênticas soluções em diversas áreas da infraestrutura para evitar naufragar de vez – e a oposição jamais tenha cogitado vender qualquer naco da petrolífera. Este papo já cansou.
Os dados da realidade são sempre contrários ao que afirmam os petistas: Paulo Roberto Costa preso, na primeira vez na história em que um ex-diretor da Petrobras vai para a cadeia; Nestor Cerveró demitido por um erro que cometeu oito anos atrás, também quando ocupava uma diretoria na empresa; André Vargas fora da Câmara dos Deputados por envolvimento com o mesmo doleiro que está no vértice da roubalheira na estatal… São fatos.
Serão estes a quem Dilma acusa de “ferir a imagem da empresa”?
Batidas policiais na sede da Petrobras, documentos e mais documentos apreendidos comprovando que a estatal foi usada para desviar dinheiro público, 28 pessoas indiciadas pela Polícia Federal sob suspeita de participar de crimes como evasão de divisas, desvio de recursos públicos, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e financiamento ao tráfico de drogas, num esquema que pode ter surrupiado R$ 10 bilhões da Petrobras. São fatos.
Será isso o que Dilma chama de “todo tipo de malfeito, ação criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito”?
Foram todos cometidos por gente que o PT botou dentro da Petrobras. Boa parte deles foram perpetrados durante o período em que a hoje presidente da República comandava o conselho de administração da estatal. Será que é a ela própria que Dilma acusa?
O que dizer dos pareceres falhos e incompletos que embasaram negócios bilionários e equivocados da Petrobras, conforme a própria Dilma admitiu no mês passado? Das transações descabidas que levaram a companhia a desembolsar quase 30 vezes mais por ativos obsoletos? Foram fabricados pela linha de produção da oposição ou são da lavra própria dos cupins que o PT instalou dentro da estatal?
Melhor seria reconhecer que foram iniciativas promovidas pela própria diretoria da Petrobras durante a gestão petista e que a representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União classificou como “danos aos cofres públicos, ato antieconômico e gestão temerária” e, portanto, passíveis de punições que podem alcançar até mesmo Dilma.
Seguindo sua prática de torturar os números até que eles confessem, a presidente disse em cima do palanque que hoje a Petrobras vale muito mais do que valia quando o PT chegou ao governo. Mas omitiu que a estatal chegou a valer mais que o dobro do que vale agora e que, da décima maior empresa do mundo, tornou-se atualmente a 121ª. Se isso não for uma debacle, o que mais é?
Dilma também não mencionou que a dívida da empresa multiplicou-se por quase quatro vezes durante sua gestão, ou seja, em apenas três anos, transformando a nossa Petrobras na companhia não financeira mais endividada em todo o mundo.
No discurso, Dilma louvou os altos investimentos da Petrobras nos últimos anos, mas não contou para a distinta plateia que eles não têm se revertido em mais produção. Nos últimos dois anos, a empresa extraiu menos petróleo que nos anteriores – queda consecutiva inédita nos seus 60 anos de história. Se tivesse cumprido suas metas, o nível atual de produção deveria ter sido atingido em 2006, oito anos atrás – aliás, desde 2003 elas não são atingidas.
Não há, como afirmou ontem a presidente da República, “ações individuais e pontuais” destruindo a Petrobras. Há, isto sim, uma estratégia equivocada, definida a partir do Palácio do Planalto desde a época de Lula que está conduzindo os negócios da maior estatal brasileira para o buraco e transformando a companhia num butim carcomido por cupins que agem sob beneplácito do PT.

Paraná terá pistas duplas em mais 132 quilômetros de rodovias


Duplicação da BR 277 entre Matelandia e Medianeira. Trecho Medianeira.Matelandia, 24-09-13.Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

 Paraná tem hoje em andamento obras de duplicação e manutenção em nove trechos estratégicos de rodovias, que somam R$ 2,1 bilhões em investimentos, com recursos do Governo do Estado ou em parceria com as concessionárias. São 132,2 quilômetros de implantação de pistas duplas, com trincheiras, viadutos e novas sinalizações. Também estão em execução manutenção e conservação de quase 12 mil quilômetros da malha rodoviária paranaense. 

“As melhorias nas estradas paranaenses resultam em mais segurança e conforto para os usuários e menor custo no transporte e escoamento da safra agrícola paranaense”, afirma o governador Beto Richa. O governador ressalta que a melhoria das rodovias faz parte da política do governo estadual para estimular o desenvolvimento e garantir mais competitividade aos produtos paranaenses. 

Nas rodovias estaduais circulam a maior parte dos produtos agrícolas e industriais produzidos no Paraná e, também de outros Estados, que seguem para os portos paranaenses. Pelo terceiro ano consecutivo, os Portos de Paranaguá e Antonina registram recorde histórico na movimentação de cargas. O Porto de Paranaguá é o segundo no país em número de exportação de grãos. 

PRINCIPAIS RODOVIAS - As principais rodovias que ligam o Litoral e os municípios da Região Metropolitana de Curitiba ao interior do Estado passam por obras de duplicação. Na Rodovia do Café (BR-376) serão duplicados 231 quilômetros entre Ponta Grossa e Apucarana, com investimento de R$ 1 bilhão. 

A primeira fase da duplicação começou por Ponta Grossa, com 11 quilômetros (km 465 ao km 476). Ao longo deste trecho será construído uma nova ponte sobre o rio Tibagi. Ainda neste semestre começa a duplicação no trecho entre Apucarana e Califórnia. 

Na mesma rodovia BR-376 também estão sendo realizadas as obras do contorno de Mandaguari (região Norte) e a duplicação entre Jandaia do Sul e Apucarana (no Vale do Ivaí). 

GUARAPUAVA – Na BR-277 está em andamento a duplicação de 6,7 quilômetros entre Guarapuava e o distrito do Relógio, na região central do Estado. Ainda nesta rodovia, está em fase final a construção de 11 quilômetros do contorno de Campo Largo, na região Metropolitana de Curitiba. O contorno desviará a trafego intenso de carros e caminhões que atualmente passa no Centro do município. 

Outra obra de destaque na RMC é a duplicação de 6,5 quilômetros da Rodovia da Uva (PR-417), entre Curitiba e Colombo. Serão investidos R$ 35 milhões com recursos próprios do governo estadual. 

MENOS ACIDENTES – O governador Beto Richa lembra que o movimento de veículos nestas estradas é intenso e que as obras irão reduzir o número de acidentes. “A redução do índice de acidentes já pode ser constata nos trechos de duplicação concluída”, diz Richa. 

É o caso do trecho da BR-277 entre Medianeira e Matelândia, na região Oeste do Estado, entregue no final do ano passado. Já foi constatado queda de 38,1% na ocorrência de acidentes. 

INVESTIMENTOS - As obras de duplicação em parceria com as concessionárias somam R$ 1,7 bilhão. O investimento em obras de manutenção e conservação nas rodovias estaduais, realizadas pelo Governo do Estado, são de R$ 600 milhões. 

O Paraná tem hoje a terceira melhor malha rodoviária do Brasil. O Estado fica atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo pesquisa da Confederação Nacional de Transporte. 

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sábado, 12 de abril de 2014

Novas obras e equipamentos de saúde para a população de Paranaguá



O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, esteve no Litoral do Estado nesta sexta-feira (11) e anunciou uma série de investimentos para fortalecer a estrutura de saúde em Paranaguá. O município deve receber recursos estaduais para a reforma de uma unidade de saúde e para a construção de outra nova, além de mais uma ambulância de remoção de pacientes. 

Os anúncios foram feitos durante a entrega de dois kits de equipamentos para unidades de saúde de Paranaguá, com a presença do prefeito municipal, Edison de Oliveira Kersten, e autoridades da região. Os kits são compostos por itens de mobiliário, refrigeradores, central de inalação, autoclave, computadores, consultórios odontológicos completos, entre outros instrumentos médicos. 

O primeiro lote de equipamentos será destinado ao setor especializado de atendimento materno-infantil do Centro Municipal de Especialidades. O outro kit vai para a unidade de saúde instalada na Ilha dos Valadares, que atende uma população de quase 25 mil pessoas. 

Caputo Neto explica que o Governo do Paraná tem o compromisso de apoiar os municípios na atenção básica de saúde. “Sabemos que esta área é essencial para todo o sistema, pois quando você tem uma atenção primária fragilizada, todos os casos viram urgência e emergência”. 

Ele explica que os novos investimentos demonstram a preocupação do Estado com a qualidade dos serviços prestados à população do Litoral durante o ano todo. “Isso mostra que vemos o litoral como região prioritária não só na Operação Verão”, completou. 

ILHA – Roseli Alves é moradora da Ilha dos Valadares e afirma que o reforço na unidade de seu bairro dá mais segurança à população. “Essa ajuda é sempre bem-vinda. Essa material que chega vai melhorar as condições de atendimento”. 

A população da Ilha dos Valadares também deve receber ainda no primeiro semestre de 2014 uma ambulância de remoção cedida pelo Governo do Estado. Devido às características da Ilha, atualmente quem precisa de transporte médico tem dificuldades de locomoção em situações de urgência. Com o novo veículo o atendimento deve ser mais ágil. Esta será a segunda ambulância que o município receberá do Estado em três anos. 

OBRAS – De acordo com o prefeito Kersten, o município está trabalhando para reestruturar a área básica de saúde, atuando no fortalecimento das equipes de saúde da família e também em obras nas unidades. “Em parceria com o Governo do Estado, vamos construir uma nova unidade de saúde no bairro Porto Seguro, atendendo a demanda por conta do crescimento da população daquela região. Além disso, o Estado reformará outra unidade que já funciona no bairro da Costeira”, relatou. 

Além das melhorias na rede básica, Paranaguá também conta com obras no Hospital Regional do Litoral e no complexo da nova Regional de Saúde, que também abrigará a Farmácia do Paraná e a Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue do Litoral. Os trabalhos já estão adiantados e vão permitir um salto de qualidade no atendimento à população da região. 

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Radar meteorológico amplia capacidade de prevenção a desastres naturais



O governador Beto Richa inaugurou nesta sexta-feira (11) o novo radar do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), instalado em Cascavel. Com tecnologia de ponta, o equipamento, um investimento de R$ 9 milhões, representa um salto de qualidade na previsão de chuvas e vento, bem como na detecção de eventos severos como granizo, tempestades e vendavais para a região Oeste do Paraná. 

“Teremos agora informações precisas para orientar os produtores rurais e garantir a segurança à população, com três dias de antecedência ter informações sobre tempestades e eventos naturais graves”, afirmou o governador Beto Richa. “Este radar de alta tecnologia faz parte de um programa maior, que prepara o Estado para as mudanças climáticas, com a elaboração de um plano de emergência contra desastres naturais”, disse o governador. 

Ele explicou que serão instaladas 15 estações meteorológicas e dois radares menores em Pontal do Paraná e Colombo. “Teremos uma cobertura de 100% da área do Estado, com equipamentos dos mais modernos do mundo”, afirmou. Richa lembrou que, no início de 2011, os municípios da região litorânea foram atingidos por uma forte chuva que deixou muitas pessoas desabrigadas. A previsão antecipada das chuvas foi fundamental para que o desastre não fosse ainda maior. “A pronta ação do estado e a capacidade de prever as chuvas evitou que houvesse um número maior de mortes”, explicou o governador. 

O Chefe da Casa Militar do Governo do Paraná, coronel Adilson Castilho, que é coordenador estadual da Defesa Civil, explicou que a instalação do radar em Cascavel vai melhorar o monitoramento de desastres na região Oeste. “Temos condições agora de emitir um alerta de tempestade e granizo com muito mais antecedência. Isso é fundamental para remoção de famílias em área de risco”, afirmou. 

“Nossa cidade é uma das afetadas por raios no Estado”, disse o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno. “O equipamento vai ajudar a prevenir desastres e orientar nossos agricultores”, disse. 

GESTÃO DE RISCOS - O diretor do Simepar, Eduardo Alvim Leite, explica que o radar é capaz de realizar uma varredura completa da atmosfera a cada dez minutos, gerando dados que, integrados a outras informações, possibilitam ao Simepar antecipar e melhorar a qualidade dos alertas de eventos severos de tempo, com previsões de curtíssimo prazo, com até seis horas de antecedência. 

O novo radar integrará a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometereológico (REPAMH), que está sendo instalada no Estado e que disponibilizará dados, em tempo real, das previsões meteorológicas, do monitoramento do nível dos rios em todas as bacias hidrográficas do Paraná e da quantidade de chuva. A Rede integra o Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres Naturais (SIGRisco), lançado pelo governador Beto Richa em junho de 2013. O programa é um investimento de R$ 53 milhões, com recursos do Banco Mundial. 

A área em que o radar está instalado foi cedida pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), uma localização definida após criteriosos estudos técnicos. O equipamento, fornecido pela empresa norte-americana EEC (Enterprise Electronics Corporation), custou R$ 8 milhões. Mais R$ 1 milhão foi investido na construção da torre, que tem 25 metros de altura. O Fundo Paraná, gerido pela Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior entrou com 60% do valor. Os outros 40% são de recursos próprios do Simepar. 

O novo radar é do tipo Doppler e opera na Banda-S de frequência com dupla polarização. Sua alta resolução espacial abrange 240 quilômetros de raio no modo quantitativo e 480 quilômetros no modo qualitativo. Até agora, o Estado contava com apenas um radar, instalado no município de Teixeira Soares, e que consegue prever o clima em um raio de 200 quilômetros de extensão. 

"Agora, o radar instalado em Cascavel e o de Teixeira Soares passam a funcionar de forma integrada, possibilitando o monitoramento meteorológico contínuo e sistemático de todo o Estado, além das regiões Oeste de Santa Catarina e Leste do Paraguai, onde se formam estruturas de tempo severo, que frequentemente se deslocam para o Oeste do Paraná", afirma o meteorologista Cesar Beneti, responsável técnico pela implantação do radar. 

O novo radar também servirá como base instrumental para pesquisas ambientais desenvolvidas pela comunidade científica paranaense e brasileira, em parceria com instituições da região, entre as quais a Unioeste, Coodetec, Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), Laboratório de Hidroinformática do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e Instituto Nacional das Águas (INA), que terá uma unidade em Foz do Iguaçu em breve. 

SEGURANÇA CIVIL - O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, disse que o Simepar ficou mais de 20 anos sem grandes investimentos que melhorassem a rede de cobertura dos radares. “Temos o compromisso, agora, de retomar esses investimentos e fortalecer o Simepar. Com essa unidade de Cascavel vamos integrar todo o Estado garantindo a segurança civil e beneficiando a agricultura paranaense”, afirmou o secretário. Ele explicou, ainda, que nos próximos meses radares menores serão instalados em outras cidades do Estado, principalmente do Litoral. “Assim com certeza teremos a melhor cobertura do Brasil”, disse. 

GESTÃO DE RISCOS - Coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e desenvolvido em parceria com a Mineropar, Simepar e Coordenadoria da Defesa Civil, o Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres Naturais vai planejar, ordenar e analisar variáveis meteorológicas, hidrológicas, geológicas, oceanográficas e técnico-científicas, para que a Defesa Civil tenha informações sobre a iminência de ventos, granizos e outros eventos severos, capazes de causar desastres naturais. 

A criação da Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico é uma das ações deste programa. Os equipamentos estão sendo adquiridos e a rede está sendo formada com os recursos do Banco Mundial. Com a instalação de novos equipamentos adquiridos, será possível aumentar a capacidade de monitoramento dos fenômenos climáticos, a prevenção e o alerta aos desastres naturais. 

EQUIPAMENTOS INSTALADOS – O programa entregou ao Simepar 15 estações meteorológicas e um sistema computacional de alto desempenho para previsão meteorológica, instalado em Curitiba. Além de receber e processar as informações enviadas pelas estações hidrológicas, o sistema tem capacidade para simular fenômenos meteorológicos, inclusive os relacionados a eventos severos. 

Já o Instituto das Águas do Paraná - autarquia da Secretaria do Meio Ambiente - recebeu 100 novas estações automáticas pluviométricas (que medem a chuva) e fluviométricas (que medem nível dos rios). Os novos equipamentos têm a capacidade de transmitir a cada 15 minutos o nível da água nos rios e a intensidade de chuva. 

Acompanharam a cerimônia de inauguração o deputado federal Alfredo Kaefer e os deputados estaduais Elio Rusch, Duílio Genari, André Bueno e Leonaldo Paranhos, além de prefeitos da região. 

Saiba mais sobre as ações do Governo do Estado em: www.pr.gov.br ewww.facebook.com/governopr

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Appa auxilia comunidade do entorno a criar solução para tratamento de água



A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) está promovendo o programa de educação ambiental da dragagem de manutenção nas comunidades no entorno do Porto. Esta semana, o trabalho está sendo realizado na comunidade pesqueira de São Miguel, que participou, na quarta-feira (09), de palestra sobre Saneamento Básico. O objetivo da atividade não é apenas abordar o tema, mas, principalmente, propor uma solução: a criação de um filtro alternativo para tratar a “água cinza” - águas provenientes de chuveiros, pias, tanques.

“As água cinzas são efluentes carregados de compostos químicos presentes nos materiais de limpeza e de higiene pessoal, além de gorduras corporais e dos alimentos, que acabam poluindo rios e mar”, explica a bióloga da equipe, Gabriela Magalhães.

Esse tema está sendo abordado por demanda da própria comunidade de São Miguel. No Diagnóstico Sócio-ambiental Participativo realizado pela Appa, problemas de saneamento básico foram levantados pelos moradores como um dos mais críticos na comunidade. 

“O Programa de Educação Ambiental, assim como o de Comunicação Social, integra um escopo que visa atender as condicionantes emitidas pelo Ibama na Licença de Instalação dessa campanha de dragagem dos Portos do Paraná. Porém, ao propormos as atividades, procuramos atender os anseios das comunidades. Desde o início, a preocupação do Governo do Estado não é apenas desenvolver os Portos do Paraná, mas, com ele, melhorar a qualidade de vida da população do entorno, seja na cidade ou nas ilhas”, afirma o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.

ATIVIDADE - Dessa primeira palestra devem participar entre 20 e 30 alunos, além de pais e professores da escola da comunidade. Será desenvolvida da seguinte forma: nesse primeiro momento serão abordados os temas saneamento básico, situação atual da região (Estado e Município), águas negras e cinzas, impacto do lançamento destes efluentes sem tratamento, tratamentos convencionais, tratamentos alternativos e sistema de tratamento de água cinza.

Na próxima semana, será desenvolvida a oficina específica do sistema de filtro de águas cinza. “Na comunidade de São Miguel, algumas residências são atendidas por fossa séptica e outras não. No entanto, nenhum cuidado é tomado em relação ao lançamento de águas provenientes de chuveiros, pias, tanques (águas cinzas) diretamente no ambiente. De acordo com essa demanda, foi proposto a implementação do filtro”, completa a bióloga.

MECANISMO – Na oficina de construção do filtro, todos os membros da equipe técnica e as pessoas da comunidade participam de todas as partes do processo. O sistema de filtração se dá por caixas (quatro) conectadas por cano de PVC. Cada caixa tem uma função de filtração e as quatro são somadas, ao final, por um círculo de bananeiras. 

As caixas promovem a remoção da gordura, a retenção do materialparticulado e a remoção de compostos químicos. O círculo de bananeiras promove a remoção do restante dos compostos químicos que não ficaram retidos nas caixas através do processo de biorremediação realizado por fungos e bactérias presentes na cava das bananeiras, buraco contendo galhos, pedaços de madeira e folhas. 

Esses fungos e bactérias, que vivem e se alimentam da madeira, promovem a quebra dos sais inorgânicos através de ações enzimáticas. As bananeiras tem a função de evapotranspirar a água contida na caixa, sendo que cada indivíduo (bananeira) tem a capacidade evapotranspirar cerca de 40 litros de água no verão.

Durante o desenvolvimento das atividades – construção das partes, montagem e finalização – os membros do grupo de trabalho irão incitar as discussões sobre o trabalho em grupo, alternativas de tratamento de águas negras, problemática ambiental dos efluentes e o cenário do saneamento na região.

“O objetivo é trabalhar o pensamento e raciocínio crítico sobre o assunto saneamento e sobre possibilidades de contornar as dificuldades, seja através da participação pública ou por ações da própria organização social”, conclui.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – As atividades do Programa de Educação Ambiental da atual campanha de dragagem começaram no final de janeiro. Antes disso, em novembro, porém, foi feito o primeiro contato com as comunidades, para informar o inicio da dragagem, trechos a serem dragados, impactos, programas de monitoramento e etc.

Em janeiro, a primeira ação foi a educação com os trabalhadores da draga XIN HAI NIU. Nos meses de fevereiro e março, foram realizadas palestras e oficinas com as comunidades, em parceria com a equipe do Sistema de Gestão Ambiental da Appa. Em fevereiro, o tema abordado foi reciclagem e as oficinas mostram o processo com o papel. No mês seguinte, em março, o tema permaneceu, mas o objeto das oficinas foi a gestão e reciclagem do óleo de cozinha. 

Essas atividades foram desenvolvidas nas comunidades de Encantadas, Vila Maciel, Piaçaguera e Vila Guarani, São Miguel, Ponta da Pita, Praia dos Polacos, Ponta Oeste, Europinha, Eufrasina, Nova Brasília e Ilha das Peças.

Além das palestras e oficinas, nas comunidades de Ponta Oeste, São Miguel, Europinha e Eufrasina, foram realizadas rodas de bate-papo sobre o tema licenciamento ambiental. O objetivo desta atividade foi promover uma discussão e compreensão sobre o licenciamento ambiental com a comunidade, com enfoque nas obras de dragagem. Os temas abordados foram: licenciamento ambiental, impactos da dragagem, área de influencia, monitoramento, mitigação e compensação; papel dos pescadores artesanais no licenciamento ambiental; e questões a transformar na comunidade, essa discussão com o intuito de facilitar a elaboração de documentos e a resolução de ações próprias.

Para o mês de abril, o cronograma está focado na comunidade de São Miguel e, novamente, na educação ambiental da draga, que será feita na próxima semana, também, com data a ser confirmada.

Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:

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