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quarta-feira, 3 de março de 2010

Anemia verde

Editorial


Brasil se atrasa em investimentos com vistas à economia de baixo carbono, mesmo partindo de uma posição invejável

ASSIM COMO se fala de "doença holandesa", o declínio industrial que pode suceder um surto de exportações propiciado por exploração de recursos da natureza, um dia o Brasil poderá figurar em compêndios de história econômica como exemplo do "mal do berço esplêndido". Acomodado na abundância desses recursos -terra fértil, sol, chuvas, florestas, minérios, potencial hidrelétrico-, o país não investe como deveria em inovação para extrair renda desse capital sem dilapidá-lo.
Em lugar de desenvolver-se como uma economia de base natural pujante, com olhos no futuro de baixo carbono, o Brasil atrasa-se na trilha do crescimento "verde". Foi o que mostrou domingo reportagem da Folha.
No pacote de estímulos fiscais do governo federal para contra-arrestar a crise financeira de 2008, apenas 5% dos recursos anticrise mobilizados o foram em benefício de setores "limpos", como o de veículos bicombustíveis. Na média de 17 grandes economias mundiais, o percentual ultrapassou 16%. Assinante Folha/Uol leia na integra na Folha de São Paulo

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