sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Obama deixou “o cara” de fora das negociações entre palestinos e israelenses



no Ucho.Info
A diplomacia brasileira sofreu um novo golpe, que passou ao largo da atenção dos habitantes da nossa querida e amada Botocúndia. Quando o presidente Barack Obama chamou Luiz Inácio da Silva de “o cara”, a claque petista entrou em polvorosa, acreditando ser aquele um elogio sem precedentes. As palavras de Obama suscitaram, inclusive, discursos inflamados no Senado e na Câmara dos Deputados, como se o presidente brasileiro aparecesse na árvore genealógica de Messias e de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada maravilhosa. Desinformados, os petistas não se deram ao trabalho de buscar o significado que “o cara” tem na terra do Tio Sam.

Para reforçar a galhofa ianque, o ministro das Relações Exteriores, o incompetente Celso Amorim, e seu concorrente direto, o chanceler genérico Marco Aurélio “Top Top” Garcia, passaram a disparar salamaleques diplomático-ideológicos na direção de ditadores, como o hondurenho Manuel Zelaya e o homem-bomba Mahmoud Ahmadinejad.

Acreditando cada vez mais ser a salvação do planeta, Lula da Silva passou a defender o programa nuclear iraniano, que representa uma séria ameaça ao Oriente Médio e suas nada tranquilas adjacências. Ao mesmo tempo, o presidente-metalúrgico entendeu ser seu dever imiscuir nos assuntos relacionados à paz entre israelenses e palestinos. Foi à Faixa de Gaza, visitou os dois lados da discórdia, mas voltou ao Brasil de mãos vazias, a exemplo do que aconteceu quando passou a mão na cabeça de Ahmadinejad.

Preocupado com o barril de pólvora em que se transformou o enfrentamento diuturno entre palestinos e israelenses, Barack Hussein Obama chamou à Casa Branca o primeiro ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Em Washington, o trio tenta costurar um novo plano de paz para a região, que pode se transformar em reduto das labaredas de lúcifer se a esquerda irresponsável que tenta dominar a América Latina insistir em apoiar o presidente do Irã.

Sonhando em comandar a Organização das Nações Unidas, Lula da Silva não teve sequer o nome lembrado para a reunião entre Obama, Netanyahu e Abbas. Motivo? A soberba do próprio presidente somada à incompetência míope da diplomacia brasileira.

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