A nota do PT, assinada pelo presidente do diretório paulista Edinho Silva, afirma que o registro não foi confirmado porque o pedido veio com o sobrenome grafado incorretamente como Atelka. Com isso, houve incompatibilidade na documentação. O texto diz ainda que como o requerente nunca tentou corrigir seus dados "nem se mostrou interessado em participar da vida partidária, a sua filiação nunca se concretizou".
O TRE, no entanto, confirmou - segundo reportagens do G1 e do "Jornal Nacional" - que houve, em 2003, um registro no cadastro da Justiça Eleitoral de uma comunicação de filiação ao PT em nome de Atella. E que a filiação do contador ganhou o status de excluída em 2009.
O TRE informou que Atella filiou-se em 20 outubro de 2003 ao Partido dos Trabalhadores em Mauá (SP), na zona eleitoral 217. A data de exclusão é de 21 de novembro de 2009.
Segundo o Diretório Estadual do PT, o erro de grafia no nome teria feito o TRE-SP rejeitar o pedido de filiação.
- Por diversas vezes, o Diretório Municipal de Mauá fez contato para que esses dados fossem corrigidos. Ele (Atella) nunca procurou o Diretório Municipal para corrigir. Consequentemente, não foi aceita sua filiação perante a Justiça Eleitoral, tão pouco foi considerado filiado do PT porque nunca participou de nenhuma atividade do partido e nunca cumpriu com suas obrigações de filiado - afirmou Edinho, depois de participar de comício com Lula em Guarulhos.
Edinho não soube informar qual dirigente partidário assinou o pedido de filiação. Ele nega que o contador estivesse filiado ao PT até novembro de 2009, dois meses depois da apresentação da procuração falsa na Receita para obter os dados de Verônica Serra.
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