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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ataque contra civis é 'imperdoável', diz governo da Coreia do Sul



Pyongyang e Seul trocaram disparos de artilharia; ao menos dois soldados sul-coreanos morreram

Associated Press
SEUL - O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, disse nesta terça-feira, 23, que é "imperdoável" o ataque da Coreia do Norte contra civis em uma ilha sul-coreana próxima da fronteira marítima entre os dois países.
"Ataques indiscriminados contra civis são imperdoáveis, também no sentido humanitário", disse o presidente em reunião com os militares de seu país, segundo a imprensa local. Lee ainda ameaçou os vizinhos do norte, avisando que autorizará "uma enorme retaliação" caso Pyongyang volte a atacar. 
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, os disparos do norte atingiram a ilha de Yeonpyeong, que fica perto da fronteira marítima dos dois países, no Mar Amarelo. Ao menos dois soldados morreram. EUA e Rússia condenaram a ação norte-coreana. A Coreia do Sul afirmou que o ataque viola o armistício firmado em 1953, no fim da guerra da Península Coreana.
Os dois países se encontram tecnicamente em conflito desde que a Guerra da Coreia (1950-1953) foi encerrada pelo armistício em vez de um tratado de paz. Desde então, o acirramento das tensões entre as duas nações asiáticas é frequente.
Um dos episódios mais recentes dos atritos entre os países foi o afundamento do navio sul-coreano Cheonan. Seul acusa Pyongyang de estar por trás do ataque, que matou 46 marinheiros. A Coreia do Norte, que está sob pressão pelas suspeitas de estar ampliando seu programa nuclear, nega.

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