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no Josias de Souza
A Presidência da República mereceu do Ministério Público Federal uma deferência inusual.
A decisão de Roberto Gurgel sobre o ‘Paloccigate’ chegou antes ao Palácio do Planalto.
Só depois a notícia pró-Palocci foi levada à página da Procuradoria-Geral na internet.
Gurgel mandou ao arquivo quatro representações da oposição contra Antonio Palocci.
O despacho foi assinado 46 dias antes do fim do mandato de Gurgel como procurador-geral.
Candidato à recondução, Gurgel encabeça lista tríplice enviada ao Planalto pela corporação.
Pela Constituição, a escolha do procurador-geral é atribuição do presidente da República.
Indicado sob Lula, Gurgel deve ser ratificado no posto por Dilma Rousseff.
Confirmando-se essa tendência, ele terá mandato de mais dois anos, até julho de 2013.
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