no bemparaná
O governo do Estado confirmou ontem que o chefe do Escritório da Representação do Paraná em Brasília, Eduardo Requião, colocou o cargo à disposição a partir do próximo dia 21 de março. De acordo o secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, no ofício, o irmão do governador Roberto Requião (PMDB) teria alegado que pretende “arrumar a vida e deixar o próximo governo a vontade”, em clara referência a previsível posse do vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) no comando do governo.
Por força da legislação eleitoral, para disputar cadeira no senado nas eleições de outubro, Requião deve se afastar do cargo até o dia 3 de abril. Pelas informações da Casa Civil, a saída de Eduardo ainda não está confirmada. O próprio Pessuti garante que o irmão do governador “só deixará o comando do Escritório de Brasília se quiser”.
Especula-se que o pedido de demissão faça parte do projeto eleitoral de Eduardo, que estaria de olho em cadeira na Câmara Federal.
Outra hipótese seria o retorno ao comando da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) a partir da posse de Pessuti – hipótese na qual o nepotismo estaria desconfigurado. O ex-superintendente da APPA assumiu o cargo no Distrito Federal no dia 20 de janeiro do ano passado, como estratégia de Requião para driblar os efeitos da súmula vinculante antinepotismo editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O texto contém uma brecha que permite que parentes de autoridades exerçam função de agentes políticos (ministros, secretários de Estado e Municípios).
Em uma primeira tentativa para driblar os efeitos da súmula antinepotismo, Requião chegou a nomear o irmão secretário dos Transportes em substituição a Rogério Tizzot. Porém, Eduardo ficou insatisfeito com o “meio” cargo, uma vez que as estradas do Estado continuavam sob o comando de Tizzot, então transferido para a função de secretário especial para Assuntos Rodoviários.
Eduardo recusou-se a assumir o cargo e pediu prazo de 30, depois mais 30 dias. Neste período, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, Jederson Suzin, em setembro de 2008, atendeu a ação proposta pelo advogado Cid Campelo e declarou nulo o decreto 3348/2008, que nomeou o irmão do governador como secretário dos Transportes. Tizzot voltou a comandar a SETR e só então Requião decidiu colocar o irmão a frente do Escritório de Representação do Paraná em Brasília. (AB)
Por força da legislação eleitoral, para disputar cadeira no senado nas eleições de outubro, Requião deve se afastar do cargo até o dia 3 de abril. Pelas informações da Casa Civil, a saída de Eduardo ainda não está confirmada. O próprio Pessuti garante que o irmão do governador “só deixará o comando do Escritório de Brasília se quiser”.
Especula-se que o pedido de demissão faça parte do projeto eleitoral de Eduardo, que estaria de olho em cadeira na Câmara Federal.
Outra hipótese seria o retorno ao comando da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) a partir da posse de Pessuti – hipótese na qual o nepotismo estaria desconfigurado. O ex-superintendente da APPA assumiu o cargo no Distrito Federal no dia 20 de janeiro do ano passado, como estratégia de Requião para driblar os efeitos da súmula vinculante antinepotismo editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O texto contém uma brecha que permite que parentes de autoridades exerçam função de agentes políticos (ministros, secretários de Estado e Municípios).
Em uma primeira tentativa para driblar os efeitos da súmula antinepotismo, Requião chegou a nomear o irmão secretário dos Transportes em substituição a Rogério Tizzot. Porém, Eduardo ficou insatisfeito com o “meio” cargo, uma vez que as estradas do Estado continuavam sob o comando de Tizzot, então transferido para a função de secretário especial para Assuntos Rodoviários.
Eduardo recusou-se a assumir o cargo e pediu prazo de 30, depois mais 30 dias. Neste período, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, Jederson Suzin, em setembro de 2008, atendeu a ação proposta pelo advogado Cid Campelo e declarou nulo o decreto 3348/2008, que nomeou o irmão do governador como secretário dos Transportes. Tizzot voltou a comandar a SETR e só então Requião decidiu colocar o irmão a frente do Escritório de Representação do Paraná em Brasília. (AB)
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