da Folha Online
A Polícia Civil gaúcha investiga a suposta participação de Eliseu Santos, secretário de Saúde de Porto Alegre morto a tiros na última sexta (26), em um homicídio. Em entrevista nesta terça, o delegado Ranolfo Vieira Junior, diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), disse que a polícia recebeu informações de que o próprio Santos confessou já ter matado uma pessoa.
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A polícia não divulgou detalhes sobre o suposto homicídio cometido pelo secretário, mas afirmou que ainda está apurando a veracidade da informação. Segundo a assessoria da corporação, a Polícia Civil gaúcha trabalha com duas linhas de investigação para esclarecer o assassinato de Santos: tentativa de assalto, e homicídio encomendado.
Santos foi morto a tiros ao deixar um culto da igreja Assembleia de Deus, no bairro Floresta. Ele foi atingido por dois disparos, um no coração e outro na perna direita, e morreu diante da mulher e da filha de 6 anos, que não se feriram. Três homens participaram do crime, segundo a polícia, mas ninguém ainda foi preso.
O secretário havia sido ameaçado de morte em maio de 2009, após o rompimento do contrato com uma empresa de segurança que atendia a Secretaria de Saúde. Na última quinta (25), ele foi depor na Polícia Federal, que investiga o desvio de R$ 9 milhões do Programa Saúde da Família entre 2007 e 2009.
Até esta terça, 15 pessoas já haviam sido ouvidas pela polícia. O enterro do corpo de Santos ocorreu na tarde de domingo. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas, entre muitos políticos, como o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), de quem o secretário foi vice.
Com Agência Folha
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