
Um substituto à altura de Toffoli, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi o que ganhou a Advocacia-Geral da União (AGU), com Luís Inácio Lucena Adams.
Toffoli fechou sua gestão ao deixar cair a máscara e mostrar a face oportunista. Ele se manifestou favoravelmente à anistia aos torturadores e aos assassinos colocados à serviço da ditadura militar. Toffoli foi favorável, em parecer da AGU, à concessão de um “bill” (declaração) de indenidade aos que consumaram crimes de lesa-humanidade, mediante terrorismo de Estado.
Não bastasse, Toffoli defendeu a não extradição do pluriassassino Cesare Battisti que, num Estado Democrático, com um presidente da República eleito pelo Partido Socialista (Sandro Pertini) e com o Partido Comunista italiano influente e sendo o segundo maior, resolveu, com o seu grupo (Proletários Armados pelo Comunismo), aterrorizar. Para aniquilar, sem eleição, o regime democrático italiano, a Constituição de 1948 e se sobrepor à vontade dos cidadãos, Battisti matou um açougueiro de periferia, um joalheiro de subúrbio, um carcereiro de presídio regional e um motorista policial. Fora isso, ele e o seu grupo metralharam, nas saídas das fábricas, pernas de trabalhadores para, com a marca do aleijão permanente, difundir o medo. Leia na ÍNTEGRA no Terra Magazine
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