domingo, 31 de agosto de 2014

Economia do Paraná cresce três vezes mais que a do Brasil



A economia do Paraná cresceu 1,7% no primeiro semestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado. No ano, o crescimento é de 3,6%. O dado do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado foi divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES).
No semestre, o crescimento do PIB nacional ficou em 0,5% e, no ano, chegou a 1,4%. “Mesmo com as dificuldades, cada vez maiores, de crescimento do País, o Paraná mostra que segue avançando, no rumo do desenvolvimento e do fortalecimento da economia”, afirma o governador Beto Richa.
A agenda positiva do Governo do Estado com os setores produtivos mantém a economia paranaense em melhor situação que a nacional.  “Com dialogo e segurança jurídica, reconquistando a credibilidade do Paraná e atraímos R$ 35 bilhões em investimentos, o que ajudou na criação de 370 mil empregos com carteira assinada”, diz Beto.
O trabalho de fortalecimento da economia rendeu ainda ao Paraná a terceira posição no ranking de competitividade para atração de investimentos e negócios, passando o Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O estudo, feito pela Consultoria Britânica Economist Intelligence Unit (EIU), entre abril de 2013 e abril de 2014, considerou aspectos relacionados à infraestrutura, cenários político e econômico, indicadores de criminalidade, inovação e sustentabilidade de cada estado brasileiro.
“É uma pesquisa que nos enche de confiança para seguirmos adiante com o trabalho e ter a certeza de que faremos ainda melhor”, diz Beto. 
PSDB-PR

Rita Lee - Alô alô marciano



“Paraná avança devido gestão municipalista do governo do estado”, afirma Marcello Richa



O coordenador de redes sociais da Coligação Todos pelo Paraná, Marcello Richa, esteve no sudoeste do Paraná, onde visitou os municípios de Francisco Beltrão, Palmas e Pato Branco e destacou o trabalho municipalista do governador Beto Richa para reforçar a estrutura e programas desenvolvidos no estado.
“Paraná avança devido o trabalho sério e gestão municipalista do governo do estado”, disse Marcello Richa em Francisco Beltrão. “Em conjunto com as prefeituras, a gestão Beto Richa fortalece a economia do estado e a estrutura dos municípios, criando um ambiente cada vez mais propício para o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos paranaenses”.
Visitas – Na quinta-feira (28) Marcello Richa inaugurou o comitê da Coligação Todos pelo Paraná em Francisco Beltrão e destacou que o governador Beto Richa atendeu o pedido da população e implantou o curso de Medicina na Unioeste. Também ressaltou que o Hospital Regional do Sudoeste recebeu duas UTIs Móveis e que foi repassado R$ 1,8 milhão para a Associação Regional de Saúde do Sudoeste ampliar a oferta de cirurgias eletivas.
Na área da segurança, afirmou que o governo estadual designou 440 novos policiais e 58 bombeiros militares para as regiões Oeste e Sudoeste, bem como realizou dragagem do Rio Marrecas para evitar enchentes. Entre outros investimentos, falou sobre as obras nos Colégios Estaduais Eduardo Virmond Suplicy, Vicente de Carlo e implantação de laboratório completo para curso técnico de Edificações no Colégio Mário de Andrade.
Na sexta-feira (29) e sábado (30) o tucano visitou os municípios de Palmas e Pato Branco, onde realizou uma extensa agenda com visitas a empresas, reunião com educadores, estudantes e empresários da região. “Queremos ouvir propostas, ideias e sugestões para fortalecer o desenvolvimento dos municípios, buscando em conjunto com a população construir um plano de governo que atenda suas principais demandas”, disse Marcello Richa.
Durante reunião na empresa Inplassul, o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi (PDT), afirmou que o governo Beto Richa tem sido fundamental para o desenvolvimento dos municípios do interior. “Muitas demandas de nossa região, esquecidas pela antiga gestão, foram atendidas pelo Beto Richa. Apoio a reeleição do governador porque realiza um trabalho voltado para a população e municípios, estruturando todo o estado”.

O prefeito citou o retorno das empresas privadas ao estado por meio do Programa Paraná Competitivo, que trouxe mais de R$ 35 bilhões em investimentos, criando emprego e renda para a população. Em Pato Branco as empresas Frangos Seva, Limagrain/Biolice e VTR Viaturas Especiais investem no município por meio do Paraná Competitivo, gerando 180 empregos diretos.  

Crédito: Guilherme Dala Barba e PSDB-PR

sábado, 30 de agosto de 2014

Um basta à nossa “autofagia” destrutiva!... e algo mais por Marcos de Lacerda Pessoa



O Paraná, infelizmente, ainda sofre de um processo sociocultural que se convencionou chamar “autofagia”. 

Qualificada por alguns de “realidade famigerada”, há quem já a tenha identificado com um “fantasma” que fica, de forma recorrente, vagueando sorrateiramente sobre nosso Estado. Quaisquer que sejam os atributos conferidos a esse fenômeno, não se pode negar que tal expressão retrata atitudes de alguns de nossos políticos. São pessoas que deixam de convergir competências e esforços conjuntos no apoio a iniciativas alavancadoras do desenvolvimento do Paraná, por pretenderem ou usufruir pessoalmente as vantagens delas decorrentes (e não o conseguirem) ou abortá-las em desfavor de adversários.

Não é o que se verifica em outros Estados, pelo menos na mesma proporção em que ocorre aqui.

Os gaúchos podem possuir, entre si, posições divergentes quanto a preferências por um ou outro time de futebol, um ou outro partido político, um ou outro credo, etc. Porém, na hora de proteger os interesses do Rio Grande do Sul, todos os gaúchos, independentemente de desacordos individuais, unem-se num só bloco de defesa e ataque em prol do mais conveniente para seu Estado! Esse modo de agir também se verifica em Minas Gerais, nos estados do Nordeste e em outras unidades da federação. Constata-se, assim, que não é à toa que esses estados são, rotineiramente, muito mais bem aquinhoados pelo governo federal, com melhores projetos e com maior quantidade de recursos.

Fato incontestável é que essa mentalidade de atirar na própria trincheira tem prejudicado enormemente o Paraná!

É inconcebível ainda constatarmos, em pleno século 21, a ação de pessoas que, visando aos próprios interesses individuais, relegam a segundo plano o bem maior do desenvolvimento do Estado do Paraná e fazem pouco caso a respeito do bem comum dos paranaenses. Assim, ao devorarmos a nossa própria carne, nós paranaenses saímos todos perdendo.

Uma das ações mais relevantes da história de nosso Estado foi a fundação, em 2001, do Movimento Pró-Paraná. Inspirado pelo saudoso jornalista e advogado Dr. Francisco Cunha Pereira Filho, o propósito dessa iniciativa é integrar os vários segmentos da sociedade paranaense junto aos poderes constituídos, ajudar na solução das magnas questões de interesse do Paraná e envidar esforços conjuntos com vistas a conquistar cada vez mais, para o Estado, a merecida atenção no âmbito federal e a projeção que lhe cabe no meio internacional. Hoje, o movimento é liderado pelo empresário Eng. Jonel Chede, que dá continuidade a essa importante missão.

Já com caráter institucional, outra inciativa escancarou o panorama das necessidades e reivindicações paranaenses junto ao Governo Federal. Trata-se da Agenda Paraná, desenvolvida por uma comissão especial, interpartidária, da Assembleia Legislativa do Estado, juntamente com representantes dos Poderes constituídos dos três níveis, da academia, de entidades representativas da sociedade civil organizada, de trabalhadores e do setor produtivo. A comissão, reunida em 4 a 25 jun. 2014, apresentou Relatório Final em 12 ago. 2014. No relatório, reuniram-se as 10 principais reivindicações (de ferrovias a qualificação profissional) e os 58 correspondentes desafios do Paraná relativamente à União.
Não é demais destacar algumas informações que embasaram esse Relatório:

1. O Paraná é a quinta economia do País, o sexto Estado da federação em população, o terceiro maior gerador de empregos com carteira assinada e o maior produtor de grãos do país.

2. O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense tem crescido acima da média nacional.

3. Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, o Paraná no exercício de 2013 esteve entre os onze Estados mais pagadores de tributos federais e entre os que menos receberam da União (a 24ª posição).

4. É gritante o descompasso entre a arrecadação do Estado e o retorno recebido em investimentos do Governo Federal de 2002 a 2013:

a) R$ 271 bilhões em tributos federais foram arrecadados pelo Paraná, do que recebeu apenas R$ 6,4 bilhões de investimento (2,2% do arrecadado).

b) No ranking nacional, o Estado ocupava a 5ª posição em 2002 e 2013: no primeiro, foram arrecadados, por habitante, R$ 1,9 mil, e no segundo R$ 3,9 mil; quando se considera o montante investido por habitante, a União repassava ao Paraná R$ 33,00 em 2002, e R$ 84,00 em 2013, o que deixou o Estado na 25ª posição em relação aos demais estados.

O Relatório observa que a União deixa de utilizar formas de planejamento disponíveis na legislação (como PPA, LDO e LOAS) para conferir efetividade ao desenvolvimento regional e corrigir desequilíbrios, e desconsidera o papel de entes federados segundo a contribuição deles ao conjunto federativo, como tem sido feito historicamente em relação ao Paraná.

Iniciativas com tais propósitos agregadores precisam, certamente, ser incentivadas e apoiadas por todos! Elas, porém, serão sempre insuficientes se cada um de nós, de forma passiva e omissa, deixar proliferar o espírito “autofágico” no Paraná. Mais ainda, é necessário e urgente:

1. Criar para as bancadas da Câmara e Senado, bem como para os deputados estaduais, um grupo de assessoramento permanente que os ponha a par das reivindicações paranaenses junto ao Governo Federal.

2. Manter permanentemente esses representantes municiados com elementos das reivindicações em andamento e de prontidão para a qualquer momento exercer pressão firme junto aos órgãos chave da União (e não somente nos momentos de crise).

3. Fazer da Agenda Paraná um roteiro, guia, ideário de ações reivindicatórias, estabelecendo previamente com os representantes políticos (municipais, estaduais e federais) e a sociedade organizada, em conjunto com o Poder Executivo do Estado, uma pauta de prioridades.

4. Incorporar o maior número dos envolvidos com tal Agenda no Movimento Pró-Paraná, a fim de manter viva a chama reivindicatória do Estado e estimular / alimentar uma visão proativa e estratégica do que mais importa para o Estado.

Com tais medidas, não se tem a veleidade de varrer de vez, do Estado, o “fantasma” ou a pseudorrealidade da “autofagia”. Urge, porém, conclamar todas as pessoas de bem, que anseiam pelo desenvolvimento do Paraná, e divulgar as que se integram nessa luta, para um trabalho ardoroso e permanente a favor dos interesses do Estado. Resta conscientizar e mobilizar a sociedade paranaense como um todo para a importância de se unir em torno das grandes obras necessárias ao Estado, e delas não abrir mão.

Com coragem e determinação, nada é mais necessário que deter aqueles que ainda sobrepujam com seus interesses pessoais os anseios coletivos dos paranaenses!

Veja o desempenho dos candidatos na média dos institutos

Veja o desempenho dos candidatos na média dos institutos

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

“BNDES: De pai para filho”, análise do ITV



O BNDES tem sido um dos centros da contabilidade criativa que o governo tem praticado nos últimos anos. A orientação na gestão das contas públicas tem sido esconder passivos e fabricar receitas. O tamanho da fatura ninguém sabe qual será, tampouco como pagá-la. O mais grave é que, a cada dia, surgem novas surpresas e mais esqueletos saltam do armário.
Desde 2008, o BNDES foi convertido na alavanca da política de “campeões nacionais”, segundo a qual o governo elege empresas e setores para serem beneficiados com linhas de financiamento generosas. Neste ínterim, a carteira de empréstimos concedidos pelo Tesouro para o banco passou de R$ 7 bilhões para R$ 411 bilhões.
A estratégia deu em quase nada e foi abandonada no ano passado, tendo produzido como efeito mais nítido o recuo nas taxas de investimentos do país, que caíram de 19% para os atuais cerca de 18% do PIB. Também não foram prestadas maiores contas. Aos poucos, porém, o tamanho da encrenca vai começando a ganhar contornos mais claros.
O Valor Econômico publica hoje que o BNDES terá 46 anos para quitar cerca de metade – R$ 194 bilhões – da dívida que tem com o Tesouro. Além das condições de pai para filho, há prazo de carência para pagamento e juros camaradas, limitados à TJLP e teto de 6% ao ano. A princípio, o assunto pode parecer apenas de interesse de aficionados por contas públicas. Mas, na realidade, tem implicações diretas no bolso de cada brasileiro, porque envolve subsídios monstruosos nas operações de financiamento que o BNDES concede a empresas eleitas.
O dinheiro repassado pelo Tesouro é captado junto ao mercado pagando a taxa Selic, ou seja, a mesma que torna o Brasil o campeão dos juros reais em todo o mundo e hoje está em 11% ao ano. Do BNDES, cobra-se bem menos: a TJLP, hoje em 5%. A diferença é arcada pelo contribuinte. Não se sabe quanto, mas é certo que a conta vai subir.
O governo sempre irá argumentar que pratica uma política de incentivo a empresas nacionais e move, desta maneira, o motor do desenvolvimento do país. Há, no entanto, muita discricionariedade e pouca justiça na política do banco, que beneficia mais quem menos precisa.
Grandes empresas recebem mais que o dobro do reservado a micro e pequenas pelo BNDES. Mais: entre 2008 e 2013, no mesmo período em que o banco distribuiu cerca de R$ 400 bilhões a megaempresas eleitas, o Bolsa Família repassou apenas ¼ disso para beneficiar 14 milhões de famílias. Está na hora de dar mais transparência à “bolsa empresário” e fazer do BNDES um real instrumento de desenvolvimento social no país.

“Estamos muito mais preparados para os desafios que o Brasil vai viver”, diz Aécio em São Paulo



O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (27/08) que a sua chapa é a mais preparada para os desafios que o Brasil tem pela frente. Em sabatina da série Entrevistas Estadão, no auditório do jornal O Estado de S. Paulo, em São Paulo (SP), Aécio ressaltou que quer algo novo para o Brasil, mas que é sua candidatura é a única que apresenta uma mudança consistente.
“Nós apresentaremos, como temos apresentado, um projeto novo para o Brasil, que inicia-se com uma política fiscal transparente, com previsibilidade, na busca do resgate da credibilidade perdida do Brasil. Nós somos oposição ao modelo que está aí. Não uma oposição circunstancial ou conjuntural, construída agora, mas absolutamente coerente”, disse Aécio. “O que eu quero é algo novo no Brasil, uma mudança consistente. Acho que nós estamos muito mais preparados para os desafios que o Brasil vai viver”, acrescentou.
Para Aécio, o governo federal “não consegue dizer para qual caminho pretende levar o Brasil”, e a candidata Marina Silva, do PSB, não apresentou nenhuma proposta consistente para o país. Aécio rebateu ainda declarações do economista Eduardo Gianetti, de que ele e Marina Silva gostariam de governar com o apoio dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
“Bonita a expressão, mas em que direção? Na do Lula ou na do Fernando Henrique? Na da estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, na das privatizações, ou na do aparelhamento absurdo da máquina pública? Na do respeito às regras ou na do intervencionismo? Acho que essas contradições vão ter que ficar claras”, afirmou.
Aécio Neves disse ainda que a administração do Brasil “não é para amadores”. “Vamos escalar uma seleção, não só na área econômica, na área social também, a seleção nacional que vai orgulhar muitos brasileiros. Acho que, em comparação com o que está aí, nós vamos ver, enfim, a mediocridade do atual governo”, afirmou.
O candidato reafirmou seu compromisso com o povo brasileiro, garantindo que vai continuar a viajar pelo país para conhecer cada vez mais os problemas do povo de perto. “Eu quero rua. Quero olhar para as pessoas. E isso nos diferencia da candidatura oficial. Estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer.”
*Rede45

Governo pressiona e maioria do TCU livra Graça de bloqueio de bens - Economia - Notícia - VEJA.com

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Justiça mantém direito de resposta de Richa em sites de Requião - Bem Paraná

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eleições 2014: entrevista com Aécio Neves



Aécio sobe tom contra Marina: 'Brasil não é para amadores' - Brasil - Notícia - VEJA.com

Aécio sobe tom contra Marina: 'Brasil não é para amadores' - Brasil - Notícia - VEJA.com

Programa Paraná Urgência Programa Eleitoral Beto Richa 25/08



"O Brasil não comporta novas aventuras, improvisos..." Aécio


O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, foi o único a apresentar propostas concretas para realizar as mudanças desejadas pela população brasileira durante debate na Rede Bandeirantes, que reuniu sete candidatos ao Palácio do Planalto, na noite desta terça-feira (26/08). Ao se dirigir aos eleitores durante as considerações finais, Aécio anunciou que o ministro da Fazenda de seu governo será o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, numa demonstração clara de que garantirá previsibilidade e segurança na condução da política econômica.
Em aproximadamente três horas de debate, Aécio detalhou suas propostas para áreas de segurança pública, mercado de trabalho, jovens carentes, reforma política, energia e mobilidade urbana.  Além disso, mostrou que é o candidato com propostas mais firmes para fortalecer a saúde, a educação e o emprego. Aécio também reiterou que vai adotar uma política econômica para enfrentar a inflação em alta e o baixo crescimento do país.
“O Brasil não comporta novas aventuras, improvisos. Ofereço o caminho da segurança, da responsabilidade fiscal. Se eleito presidente da República, se merecer a sua confiança, [quero] dizer de forma clara aquilo que pretendo fazer: nomearei como ministro da Fazenda um dos economistas mais respeitados do mundo, o ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do tripé macroeconômico, Armínio Fraga”, anunciou Aécio.
Críticas
O candidato criticou a maneira como a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, conduziu o Brasil nos últimos quatro anos e alertou para incoerências e contradições da candidata do PSB, Marina Silva.
Ao ser questionado sobre o que fará em segurança pública, Aécio voltou a defender que é preciso adotar uma política nacional para combater a criminalidade, unificar as ações das polícias civil e militar, reformar os códigos penal e processual penal e não bloquear o repasse de recursos para a área, além de realizar parcerias com os Estados.
“É preciso uma articulação definitiva do poder central com os Estados. Todos sabemos que o tráfico de drogas e o tráfico de armas não são responsabilidade dos Estados. É responsabilidade da União. E as nossas fronteiras infelizmente não vêm tendo a segurança e os investimentos prometidos há quatro anos. Uma Política Nacional de Segurança Pública coordenada pelo governo federal é essencial para diminuirmos a insegurança no Brasil”, afirmou .
Exemplos
Aécio afirmou que fará no Brasil o que já realizou durante seus dois mandatos à frente do governo de Minas Gerais. A taxa de homicídios, entre 2003 e 2010 no Estado, teve redução de 18%. Em 2010, chegou a 14,7 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, uma das mais baixas do país. Já a taxa de homicídios do Brasil ficou 1,8% maior nesse mesmo período. Com Aécio Neves no governo, Minas foi o Estado que mais investiu em segurança no Brasil: foram 13,4% dos gastos totais do Estado.
Ao ser questionado pela candidata do PT, a atual presidente, Dilma Rousseff, sobre qual sua política para o mercado de trabalho, Aécio criticou o governo petista dizendo que a atual administração não tem proposta para melhorar o futuro dos brasileiros, tampouco capacidade de gerar emprego e confiança dos investidores. “Estamos preparados para fazer o Brasil voltar a crescer e gerar empregos cada vez de melhor qualidade”, disse.
Eficiência
Além de propor ações para retomar a geração sustentável e crescente de emprego, Aécio prometeu conter a disparada da inflação, lembrando que o poder de compra da população nas feiras livres, por exemplo, foi corroído nos últimos seis meses.
Para demonstrar a maior capacidade de administrar o Brasil, o candidato aproveitou para lembrar suas experiências como governador de Minas Gerais, estado que se tornou referência internacional ao implantar a avaliação de desempenho de 100% dos servidores públicos.
“Quando assumi o Governo de Minas, reduzi 1/3 das secretarias e enxuguei os cargos comissionados. Elegemos a educação como prioridade. Chegamos ao final do mandato como a melhor educação do Brasil”, afirmou Aécio. “Falta no Brasil eficiência na gestão pública, que foi entregue a um punhado de partidos”, acrescentou.
Como exemplo na área educacional, Aécio reiterou o compromisso de levar para todo o Brasil o programa Poupança Jovem, alternativa para estudantes que precisam de financiamento para manter seus estudos. “Não é uma política de assistencialismo. Dá alternativa ao jovem, que pode ter como concorrente o tráfico e o crime”, afirmou.
Reforma política e fortalecimento da Petrobras
Aécio defendeu ainda uma reforma política com adoção do voto distrital misto e fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. Ele reforçou, no entanto, que essa não é posição consensual dentro do PSDB.
O candidato também sublinhou o compromisso de fortalecer a Petrobras e lançou um desafio à presidente ao perguntar se ela se desculparia junto ao povo brasileiro pela gestão irresponsável na estatal. “É realmente uma leviandade a forma que a Petrobras vem sendo administrada. É a Polícia Federal que diz que há uma organização criminosa lá. Um colega seu de diretoria está preso hoje. As denúncias que aí estão são extremamente graves e a senhora não pode se esquivar de respondê-las”, afirmou.
Aécio Neves fez uma defesa em favor da democracia representativa e do fortalecimento das instituições brasileiras. “A democracia pressupõe instituições sólidas. Participação popular é essencial, mas a formatação que busca trazer o PT é algo que já de início avilta o poder soberano que é eleito pela sociedade brasileira”, afirmou Aécio Neves.
*Rede45

Quem tem medo dos eleitores?, por Marisa von Bülow




por Marisa von Bülow
Mais do que nunca, os candidatos estão usando a Internet para fazer campanha. No entanto, uma olhada nas páginas no Facebook e no Twitter mostra que muitos não sabem (ou não querem) usar todo o potencial oferecido por essas redes sociais virtuais.
Por exemplo, mais da metade dos candidatos a deputado federal no Distrito Federal não tem conta no Twitter. No caso de outros colégios eleitorais, essa proporção é ainda maior.
O que mais surpreende, no entanto, é que muitos não têm página no Facebook, plataforma usada hoje por mais de 60 milhões de brasileiros.
E não é apenas o número de usuários que importa. Se lembrarmos da relevância do Facebook como espaço de mobilização durante as manifestações do ano passado, não estar presente é em si uma forte mensagem política. 
E mais: entre os que se fazem presentes, vários não se deram ao trabalho de criar uma página pública, e mantêm apenas a página do seu perfil pessoal, que não permite uma interação fácil e rápida com os eleitores.
Para esses candidatos, ou a Internet não é uma arena importante, ou é simplesmente um espaço a mais de comunicação unilateral com os eleitores.
Ora, o que diferencia as redes sociais da Internet de outros canais de comunicação, como a televisão e o rádio, é justamente a possibilidade de interação entre candidato e eleitores.
Claro que não faz sentido esperar que os candidatos gastem todo o seu tempo respondendo e comentando as infinitas demandas dos internautas, mas há várias possibilidades, já testadas, para obter uma maior proximidade – ainda que virtual – entre uns e outros.
Nas últimas semanas, alguns (poucos) candidatos experimentaram, por exemplo, organizar uma sessão de perguntas e respostas no Facebook, o chamado “face to face”.
Também é possível escolher alguns comentários para responder ou dúvidas para elucidar, abrindo assim pelo menos a possibilidade do debate de ideias (sem esquecer de explicitar se quem está respondendo é o próprio candidato ou alguém da sua equipe).
Finalmente, não é difícil criar fóruns de debate nas páginas oficiais das campanhas.
Parte da explicação para o uso limitado ou mesmo distorcido das redes sociais virtuais é que os candidatos ainda têm a pretensão de controlar o que se diz na Internet.
E o “corpo-a-corpo virtual” com os eleitores, principalmente se feito ao vivo, é considerado fonte de incertezas e armadilhas.
Seja qual for a razão, estão perdendo oportunidades para conseguir mais votos e para fortalecer a democracia brasileira.
no Blog do Noblat

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Dilma chama de 'lamentável' caso de moradora que ganhou prótese


na Folha de S.Paulo
AGUIRRE TALENTO
DE BRASÍLIA 25/08/2014
Dona Nalvinha, 43, que diz ter recebido uma prótese dentária 'do pessoal da Dilma'João Pedro Pitombo/Folhapress

A presidente Dilma Rousseff classificou como "lamentável" e disse que foi um "erro" uma moradora do interior da Bahia ter recebido uma prótesedentária um dia antes da gravação do programa eleitoral da candidata petista, como revelado pelaFolha na semana passada.
A trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha, 46, da comunidade de Batatinha, na zona rural de Paulo Afonso (BA), recebeu a prótese com dois dentes da frente a pedido do governo federal.
Dilma afirmou nesta segunda-feira (25), porém, que a agricultora "tinha que ter recebido antes" o benefício.
"Ali num município próximo da comunidade do Batatinha tem uma unidade do Brasil Sorridente completa, [...] lá tem o laboratório de prótese. O lamentável é que tenha dado pra ela só um dia antes de minha chegada. Tinha obrigação de quando ela recebesse o Bolsa Família, recebesse também [a prótese], porque essa é a parceria", afirmou a presidente.
E completou: "Eu sou contra que eles tenham feito isso antes de eu chegar. A obrigação tanto do ministério como da prefeitura é ter rastreado todo mundo que precisa. Não tem hoje no Brasil essa história de que é uma benesse a pessoa receber uma dentadura. Benesse coisa nenhuma, é uma obrigação do Estado, é um direito do cidadão".
A presidente afirmou que a busca ativa por beneficiários para o Bolsa Família deve incluir também os outros programas, como o Brasil Sorridente, e depois minimizou o caso, afirmando que "o erro não está em ter dado, o erro é ter dado tão tarde".
'DESBUROCRATIZAR'
Na entrevista, Dilma defendeu ainda "desburocratizar" o Brasil e afirmou que é necessário cumprir prazos.
"Agora temos que fazer de fato uma mudança do Estado, tem que se desburocratizar. Todos os padrões de gasto público têm que ficar explícitos e temos que fazer modificações no sentido de acabar com a falta de prazo", afirmou.
Questionada, ela minimizou os atrasos que têm ocorrido nos pagamentos do Tesouro aos bancos públicos e que ajudam a melhorar as contas do governo.
"Você tem um processo de pagamento que implica em todo um ritual, esse ritual tem que ser cumprido, porque caso contrário ou você paga errado, ou você paga mal. O que eu acho é que nós vivemos em um momento de campanha eleitoral e isso tende a politizar processos técnicos que antes sempre ocorreram e nunca foram politizados", justificou a presidente.
"A informação que eu tenho é que trata-se de processos similares ao que ocorre em outros momentos. Sugiro que a gente trate dessa questão sem as paixões políticas e eleitorais", disse Dilma. Ainda na área econômica, a presidente afirmou não ter expectativa em relação ao próximo resultado do PIB.
Ao falar do assunto, ela repetiu a crítica à candidata Marina Silva (PSB) feita no dia anterior, dizendo que "é intrínseco se preocupar com a gestão" porque não é "rei ou rainha da Inglaterra".
Ainda sobre Marina, Dilma evitou comentar o caso do jatinho de Eduardo Campos, suspeito de ter sido comprado com caixa dois, mas afirmou que é preciso explicações.
"Eu não estou acompanhando isso, porque você vai me desculpar mas não é objeto do meu mais profundo interesse. Agora, acredito que nós que somos candidatos inexoravelmente temos que dar explicação de tudo".

Marcello Richa destaca setor de bares e restaurantes na geração de empregos em Curitiba e RMC



Marcello Richa participou na noite desta segunda-feira (25) de uma reunião com 40 empresários e proprietários de bares e restaurantes de Curitiba para debater propostas que contribuam para o fortalecimento das empresas do setor no estado.
“Estamos sempre abertos ao diálogo e opiniões para fortalecer o setor produtivo e oferecer maior proteção jurídica para as empresas, que geram empregos e movimentam muito a economia e turismo local”, disse Marcello Richa, que irá levar as propostas para serem discutidas no plano de governo de Beto Richa.
Durante o encontro, que também contou com a participação dos deputados Ney Leprevost (PSD) e Osmar Bertoldi (DEM), foram abordados temas como alvará integrado, fiscalização em horário comercial e regulamentação de mão de obra temporária.
Marcelo Costa, proprietário da Cervejaria Devassa, destacou que o governo do estado tem se aproximado dos empresários e que o diálogo é fundamental para o fortalecimento do setor. “Atualmente temos uma excelente parceria com o governo do estado, especialmente na questão da regulamentação das empresas. Esperamos dar continuidade a este trabalho para criar condições cada vez mais favoráveis para o crescimento do nosso setor”. 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

“Marina candidata e o PT no exercício de suas ações imorais”, por Alberto Goldman


Marina candidata. Uma aventura
Marina Silva é candidata a Presidente da República. Ajoelhou, vai ter que rezar. Isto é, vai ter que dizer tudo o que pensa sobre todas as coisas.
Ninguém põe em dúvida a sua integridade moral. Mas também ninguém tinha dúvidas sobre a integridade de Dilma Rousseff, e o governo dela está sendo um desastre para o país. É preciso lembrar que a nossa atual presidente tinha ao seu lado um grupo consistente de quadros políticos, alguns que já estavam exercendo o ofício no governo Lula, a despeito da perda provocada pelo mensalão. Se grande parte desse grupo transformou-se, no exercício do governo, em uma gang, agasalhada por Dilma, de predadores do Estado brasileiro, são outros quinhentos.
Marina começa sem nada. Sua Rede ainda não nasceu e quando nascer saberemos que bicho será. O seu hospedeiro é o PSB que não tem quadros, nem nutre grande simpatia por ela. Ela está só e, no primeiro momento, isso parece uma virtude porque ela não se macula com o lixo político que infesta a vida das instituições do país. Quer ganhar com esta imagem. E se ganhar, como vai governar? O sistema democrático brasileiro é constituído de 3 poderes. Além do Executivo e do Judiciário, temos o Poder Legislativo, eleito pelo voto popular, o que lhe dá legitimidade. Ele não lhe será nada dócil.
Assim, não basta parecer uma santa, uma imagem da Madre Teresa de Calcutá. Precisará governar, se vencer, com uma realidade que não lhe será favorável. Por isso, eleitor, é bom saber como ela o fará. Eu também quero derrotar a Dilma e tirar essa corja que assumiu o poder, mas tenho responsabilidades como cidadão desse país. Mergulhar no espaço vazio, sem paraquedas, não!
Mais um tesoureiro nacional do PT na berlinda
Deve ser um carma dos tesoureiros do PT. O anterior, Delúbio Soares, está na cadeia. O atual, João Vaccari, logo vai. Como eu já escrevi, Vaccari é réu em ação criminal sobre o desvio de 70 milhões da Cooperativa Habitacional dos Bancários ( Bancoop ), denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro. Agora Vaccari é acusado, por um laranja do doleiro Alberto Youssef, como o sujeito que tratava de operações de fundos de pensão das estatais, que o PT domina, com empresas do doleiro. Essa gente tem uma ousadia que ultrapassa a nossa imaginação.
Dona Nalvinha
A trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha, a Nalvinha, moradora da zona rural de Paulo Afonso no sertão da Bahia ganhou, pouco antes da gravação que lhe foi pedida para o programa eleitoral de Dilma Roussef, uma prótese dentária, com dois dentes da frente, e um fogão a lenha, além de um muro construído para protegê-lo contra o vento. Seus vizinhos também pediram o fogão, mas ainda não o receberam. Para a gravação do programa Nalvinha recebeu Dilma e Lula e, emocionada, disse que eles são a “mãe” e o “pai”. O cínico governador da Bahia, o petista Jacques Wagner, declarou que “todo mundo põe roupa bonita para receber a presidenta”. É a marca do atraso que, um dia, o PT combateu. Hoje esse partido é o próprio atraso.

Imbassahy cobra do ministro da Justiça providências sobre denúncia feita por Marcos Valério



O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy(BA), vai enviar, nesta segunda-feira (25), por meio da Lei de Acesso à Informação, requerimento ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questionando detalhes sobre as providências adotadas em relação a denúncia feita pelo empresário Marcos Valério em dezembro de 2012. Na ocasião, Valério revelou que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões que seriam destinados ao empresário Ronan Maria Pinto para encerrar uma suposta chantagem sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o então secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, e o então ministro da Casa Civil, José Dirceu – relacionando os três às suspeitas de corrupção que teriam motivado o assassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002.
O parlamentar do PSDB lembra que a imprensa noticiou logo após as denúncias, ainda em 2012, que a presidente Dilma Rousseff teria pessoalmente dado ordens ao ministro José Eduardo Cardozo e diversos outros ministros para que defendessem o ex-presidente Lula e empreendessem “uma ação coordenada a fim de tentar desqualificar o depoimento prestado” pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República. Algo que, logo em seguida, de fato ocorreu: o ministro da Justiça afirmou, segundo o portal G1 divulgou em 12 de dezembro de 2012, que “como brasileiro, eu defendo [Lula] como grande presidente que o Brasil teve e, sinceramente, não acho esse depoimento digno de credibilidade”.
“Queremos saber que andamento foi dado às denúncias que agora parecem se confirmar, após a apreensão no escritório de Youssef de um contrato de empréstimo entre Marcos Valério e uma empresa de Ronan exatamente no mesmo valor denunciado à época. Na ocasião, o ministro da Justiça apressou-se em desqualificar o depoimento, argumentando justamente a falta de credibilidade do denunciante, já então sob julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas qual terá sido o procedimento tomado por aquele que um dia vangloriou-se de não ignorar nem engavetar as denúncias que recebe? Ele não pode agora desqualificar a própria Polícia Federal”, disse Imbassahy.
“Me parece cada vez mais claro que o STF identificou e julgou apenas um dos braços do Mensalão. A operação Lava Jato tem revelado outros desdobramentos de uma organização criminosa que não estava entranhada no Estado brasileiro, mas dele fazia parte – e sua última grande vítima foi justamente a Petrobrás, arrasada por denúncias de superfaturamento, desvios e situações racionalmente inexplicáveis como os prejuízos causados pela compra de Pasadena e pela construção da usina de Abreu e Lima, que já consumiu quase dez vezes o valor inicialmente previsto”, completou.
O líder tucano baiano recorreu ao requerimento de informações via Lei de Acesso à Informação por ser um instrumento que tem se mostrado bastante ágil, enquanto aguarda que requerimentos por ele enviados via Câmara, sob prerrogativa de atuação parlamentar previsto pela Constituição, sejam aprovados pela Mesa Diretora.
*Da Assessoria de Imprensa do líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA)

Copel eleita melhor distribuidora da América Latina



A Copel é a melhor Distribuidora da América Latina. A Copel Distribuição conquistou a categoria Ouro no Prêmio Cier (Comisión de Integracion Energética Regional). É a terceira vez em quatro anos que a Copel ganha o prêmio. A Companhia Paranaense foi ouro em 2011 e 2012 e bronze em 2013. O troféu será entregue em novembro, em Montevidéu, capital uruguaia.

“É uma grande conquista, fruto do investimento recorde da empresa nos últimos anos, melhorando o serviço para o consumidor paranaense”, disse o governador Beto Richa. “É uma conquista de cada funcionário da Copel, de cada paranaense. Parabéns Copel, orgulho do Brasil”.

O Prêmio Cier é feito em pesquisa de satisfação com o serviço com os clientes das distribuidoras da América Latina. A Copel concorre com as grandes distribuidoras, aquelas com mais de 500.000 consumidores. A Copel atende mais de 10 milhões de paranaenses.

No mês passado, a Copel já havia ganhado o Prêmio Abradee de Melhor Distribuidora do Brasil. O prêmio, da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia, também foi fruto de pesquisa de avaliação com os clientes. A Copel também ganhou o Prêmio Abradee três vezes em quatro anos (2011, 2012, 2014). No ano passado, ficou em segundo no prêmio nacional. 

Pleno emprego no Brasil é ilusão do PT


O crescimento medíocre da economia, a perda de competitividade e a gigante burocracia do Estado estão sufocando a dinâmica do setor privado e a geração de empregos no país. A CNI (Confederação Nacional da Indústria), em entrevista à Agência Estado, informou que já estamos perdendo postos de trabalho.
Dados do Ministério do Trabalho divulgados na última quinta-feira (21/8) indicam que a indústria fechou o mês de julho com saldo negativo de 15.392 vagas. É o quarto mês consecutivo que este setor vital da economia registra demissões líquidas.
O governo Dilma alardeia uma situação de pleno emprego no Brasil. Uma análise mais criteriosa dos números, no entanto, revela que a situação está longe de ser confortável. Muito pelo contrário, confira:

  • No país há hoje 62,6 milhões de brasileiros com mais de 14 anos que estão fora do mercado de trabalho. Eles representam 38,5% da população considerada em idade de trabalhar pelo IBGE. O número é muito maior que o de 7,3 milhões de brasileiros oficialmente classificados como desempregados. Mesmo tirando da conta os menores de 18 e os maiores de 60 anos, são 30,4 milhões de pessoas sem trabalho. O que ocorre é que o desemprego real acaba sendo subestimado pelo desalento (pessoas que desistem de procurar trabalho) e pela precariedade (trabalham menos que o equivalente a 40 horas semanais).

  • As condições precárias de trabalho desestimulam pessoas no auge da idade produtiva a procurar emprego. No 1º trimestre de 2014, 14,7% da população entre 25 e 39 anos estava fora da força de trabalho. São brasileiros que não procuram emprego, ou seja, não são nem sequer computados como desempregados. O percentual é ainda mais alto no Norte (19,1%) e no Nordeste (17,5%).

  • A taxa de desemprego entre jovens brasileiros é alarmante, atingindo padrões de países europeus em crise. No primeiro trimestre de 2014, alcançou 22% na faixa etária entre 14 e 17 anos e 15,7% entre 18 e 24 anos, segundo a Pnad.

  • Entre as mulheres, a taxa de desemprego é 50% superior à dos homens: no 1º trimestre deste ano, foi de 8,7%, enquanto a dos homens ficou em 5,9%.

  • A informalidade e ilegalidade continuam fortes no mercado de trabalho. Parcela significativa dos trabalhadores não contribui para a Previdência (40%) e não possui carteira assinada (22,3% dos empregados do setor privado no 1º trimestre de 2014).

  • Outros levantamentos mais rigorosos que a PME do IBGE apontam taxas de desemprego bem mais próximas dos índices de outros países, como demonstra a tabela abaixo. Para efeito de comparação, no epicentro da crise de 2008, o desemprego dos EUA era de 6,3%. O do Reino Unido era de 6,6%, e o da Alemanha, de 5,2%.

PSDB

Alvaro Dias Senador 456 - Propaganda eleitoral 02



domingo, 24 de agosto de 2014

Investimentos em Infraestrutura para transformar o Nordeste



A conclusão da Ferrovia Transnordestina, a expansão da malha ferroviária da região, com a conclusão da Ferrovia Oeste-Leste, melhorias e duplicação de rodovias federais em toda a região e investimentos em energia e em infraestrutura turística. Essas são algumas das ações previstas para Infraestrutura e Competitividade do Plano Nordeste Forte, voltado para o desenvolvimento socioeconômico da região.
“Vamos priorizar a conclusão das obras de infraestrutura, que são gargalos à competitividade de quem produz, principalmente, nessa região. Isso é absolutamente essencial”, disse Aécio Neves, candidato a presidente pela coligação Muda Brasil, durante o lançamento do plano em Salvador.
Um dos focos do plano é fortalecer o transporte ferroviário na região, concluindo as obras das ferrovias Trasnordestina – que terá seu projeto ampliado para contemplar os Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí –, e Oeste- Leste, atualmente atrasadas.
BRs
Por meio do Nordeste Forte, Aécio também assume compromisso com a manutenção e duplicação em estradas federais, como nos gargalos da BR-324, BR-242, BR-101, além dos eixos rodoviários da BR-116 entre o Sudeste e Fortaleza, da BR-110 Mossoró-Salvador, e da BR-020 Barreiras-Fortaleza.
Os investimentos públicos nos portos também serão ampliados, ao mesmo tempo em que os aportes privados serão incentivados. Assim, além da modernização de Complexos Portuários, o governo Aécio irá combater alguns dos principais gargalos do país.
Rios e energia
As hidrovias também terão um papel importante para o desenvolvimento logístico do Nordeste, sendo os rios São Francisco e Parnaíba os principais vetores para esse transporte não só na própria região, mas também para ligação com o Sudeste, o Centro-Oeste e o Norte. Na área energética, o plano contempla o diagnóstico e a reformulação de estratégias de implantação das Refinarias Abreu e Lima, Premium I e Premium II, visando à superação dos atuais obstáculos de prazos e custos para garantir sua conclusão. Em relação à energia elétrica, o plano prevê o desenvolvimento do potencial eólico e solar na região.
O Nordeste Forte também terá como foco o desenvolvimento do potencial turístico da região, com o objetivo de que ela se consolide como um grande polo internacional, com atenção especial à infraestrutura necessária para o turismo de negócios.

Aécio assegura manutenção do Bolsa Família e anuncia novas ações para combater a pobreza no Nordeste



O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, anunciou que o combate à pobreza será uma das principais metas do plano Nordeste Forte. O plano assume o compromisso de renda per capita mínima de U$1,25 por dia para todas as famílias nordestinas, conforme estabelecido pelas Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, os recursos dos benefícios pagos pelo governo federal estão abaixo desse valor, ou seja, não são suficientes para por fim à miséria, segundo a ONU.
“Lançamos hoje em Salvador o Plano Nordeste Forte, um conjunto de iniciativas que busca não apenas a convivência com a pobreza, mas a sua superação”, afirmou Aécio.
Entre as ações para o combate à pobreza, Aécio reafirma seu compromisso com a manutenção do Bolsa Família. Além disso, o programa se tornará em política de Estado. Aécio também já anunciou o Programa Família Brasileira, que será um complemento aos atuais programas de transferência de renda, combatendo dificuldades específicas da população de mais baixa renda, como ausência de serviços de saneamento, saúde e acompanhamento social.
IDH
O plano inclui a ampliação da renda per capita nordestina, chegando a 70% da média nacional em dez anos, e ações para a manutenção e ampliação do poder de compra da população. Já para a melhora do IDH, o plano estabelece ações específicas para os munícipios em situação mais crítica, alocando recursos para financiar programas nas áreas de educação, saúde e geração de renda.
O Plano Nordeste Forte também prevê auxílio aos micro e pequenos empreendedores rurais e urbanos, por meio da ampliação do crédito, da redução de taxas, da desburocratização e de políticas tributárias diferenciadas.
“Teremos um governo parceiro. O governo da refundação da Federação, o governo que vai permitir aos municípios eles próprios enfrentarem em melhores condições as enormes dificuldades que têm hoje”, afirmou Aécio.

Aécio Neves lança Plano Nordeste Forte em Salvador



O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, lançou, neste sábado (23), o Plano Nordeste Forte, que tem como objetivo encontrar soluções de desenvolvimento econômico sustentável, reduzir desigualdades e promover a integração regional a partir de suas próprias vocações e potencialidades. Em 45 ações, o Plano é dividido em sete eixos: Infraestrutura e Competitividade; Semiárido; Combate à Pobreza; Qualidade de Vida; Segurança Pública; Educação, Ciência e Tecnologia; e Juventude.
O Nordeste Forte ressalta sempre a necessidade de planejamento para todas as ações desenvolvidas – em curto, médio e longo prazo – o aumento de recursos destinados para a região, além de seu desenvolvimento econômico.
Infraestrutura e Competitividade
Na área de infraestrutura, o Nordeste Forte conta com oito ações principais, entre elas a conclusão da Ferrovia Transnordestina, a expansão da malha ferroviária da região e a conclusão da Ferrovia Oeste-Leste, melhorias e duplicação de BRs em toda a região, e investimentos em energia e no infraestrutura turística.
Semiárido
Neste eixo, o plano se compromete com a elevação da renda per capita, do IDEB e do IDH da região semiárida às médias da região Nordeste em uma década. As seis ações previstas incluem a implantação do Programa Decenal de Desenvolvimento do Semiárido, em parceria com os Estados e com elaboração de orçamentos plurianuais. Também há o compromisso com a conclusão da Transposição do São Francisco, além da revitalização do Velho Chico e a recuperação de sua foz. Integrar mananciais com ampliações por poços e cisternas, revitalizar pequenas barragens e investir no financiamento de projetos para captação e armazenamento da água das chuvas também são citados.
Combate à Pobreza
Aécio se compromete com a garantia da renda per capita mínima de U$ 1,25 por dia para as famílias nordestinas, conforme as metas do milênio, mantendo o Bolsa Família e o transformando em política de Estado e combatendo outras precariedades das famílias de mais baixa renda. Outro objetivo da candidatura de Aécio Neves é fazer com que a renda média domiciliar per capita nordestina chegue ao menos em 70% da média nacional em dez anos.
Qualidade de Vida
Para melhorar os índices de mortalidade infantil e materna e a desnutrição, entre outros, o Programa Saúde da Família será universalizado na região. Os gastos com saúde na região serão ampliados, assim como os serviços de saneamento. As políticas para as mulheres serão reforçadas, o programa Minha Casa, Minha Vida ampliado e haverá uma reforma urbana das médias e grandes cidades, com foco na mobilidade.
Segurança Pública
Reduzir em 30% as taxas de homicídio no Nordeste é o compromisso de Aécio com os nordestinos para os próximos anos na área de segurança pública. Para isso, o déficit do sistema prisional será combatido de forma especial na região, que contará com investimentos acima da média nacional. A Política Nacional de Segurança Pública a ser desenvolvida pelo já anunciado Ministério da Segurança Pública e Justiça terá um braço específico na região, que terá um Centro Regional de Inteligência.
Educação, Ciência e Tecnologia
Haverá a redução do percentual de pessoas sem instrução. Haverá incentivo à ampliação do percentual de professores com formação superior e o transporte escolar merecerá atenção especial do governo Aécio Neves. Um ousado programa de ciência contará com núcleos de ciência e tecnologia guiando soluções tecnológicas associadas às vocações regionais de cada microrregião. As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) serão potencializadas, seguindo as vocações locais e promovendo oportunidades de investimentos públicos e privados em infraestrutura, capital intelectual, ciência, tecnologia e inovação.
Juventude
Na área de Juventude, o compromisso de Aécio é com a ampliação de oportunidades de educação e emprego para os jovens nordestinos. Será implantado o Programa Poupança Jovem Brasil, no qual o estudante do ensino médio recebe em uma conta o valor de R$ 1 mil a cada ano do ensino médio, podendo sacar o valor ao final dos três anos com o objetivo de ampliar as oportunidades no ensino superior ou no início da carreira profissional, a exemplo do programa criado por Aécio durante seu governo em Minas Gerais. O Prouni, o Fies e o Ciência Sem Fronteiras também serão mantido e ampliados, com especial atenção Nordeste.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

“Quem teme, doa”, análise do ITV



Parece que os diretores da Petrobras, em especial sua atual presidente, Graça Foster, sabiam que boa coisa não fizeram ao levar adiante negócios ruinosos como a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Qual explicação terão a dar por terem, no auge do escândalo, doado seus bens a parentes, possivelmente para livrar o patrimônio da Justiça?
Ontem à tarde, a Agência Globo revelou que Graça e Nestor Cerveró – ex-diretor da empresa responsável pelos pareceres que deram base à aquisição de Pasadena classificados como “falhos” por Dilma Rousseff – passaram apartamentos e imóveis para o nome de filhos e netos quando o Tribunal de Contas da União já investigava a aquisição da refinaria do Texas. Pelo jeito, vale a máxima: quem deve, teme. E quem teme, neste caso, doa.
As duas primeiras doações de Graça aconteceram em 20 de março, um dia depois de vir a público a manifestação de Dilma dizendo que, como presidente do conselho de administração da Petrobras, comandara a compra de Pasadena com base em parecer “técnica e juridicamente falho”. A terceira operação aconteceu menos de 20 dias depois.
Cerveró – que, como diretor, preparou os pareceres depois condenados por Dilma – doou três imóveis a seus parentes em 10 de junho, ou seja, 45 dias antes de o TCU determinar o bloqueio de seus bens e de mais nove gestores da Petrobras.
As movimentações do governo para livrar os dirigentes da empresa do encontro de contas com a Justiça têm sido frenéticas desde que, em julho, o TCU apontou dez dirigentes da Petrobras como responsáveis por prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria de Pasadena e bloqueou seus bens.
O ex-presidente Lula, o ministro da Justiça e o advogado-geral da União já foram a campo para evitar que o TCU também arrolasse a hoje presidente da República entre os atingidos pela decisão. Já Graça ficou fora da lista por um “erro”, segundo a versão oficial: esqueceram que ela era diretora da estatal na época da lambança.
Tudo continua muito nebuloso na operação envolvendo a compra de Pasadena. Em 2006, a refinaria foi adquirida por uma empresa belga, a Astra Oil, por US$ 42,5 milhões e revendida à estatal brasileira por valor total de US$ 1,2 bilhão, umas 30 vezes mais caro. Pela operação, a Petrobras já reconheceu perda de mais de US$ 465 milhões em seu balanço de 2012.
Ontem, o plenário do TCU apreciaria proposta do relator, ministro José Jorge, para que os bens de Graça Foster também fossem bloqueados, criando situação inédita na companhia e levando, caso confirmada a decisão, à possível demissão dela do cargo. Com as novas revelações, a sessão foi suspensa. Talvez ainda dê tempo de esconderem mais algumas coisas comprometedoras…
*Rede45