Leandra Felipe
Correspondente da Agência Brasil/EBC
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Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou hoje (28) que está tudo “pronto” para iniciar um processo de paz com o Exército da Libertação Nacional (ELN). O anúncio foi feito um dia depois da liberação do canadense Jerdoc Wobert, que esteve em poder do ELN por sete meses. A liberação dos reféns em poder do grupo era uma condição imposta por Santos para começar a negociar com a guerrilha.
“O governo está pronto para dar um passo e tomara que possamos organizar o processo para iniciar um diálogo com o ELN”, disse Santos, em um pronunciamento na noite de hoje.
“O governo está pronto para dar um passo e tomara que possamos organizar o processo para iniciar um diálogo com o ELN”, disse Santos, em um pronunciamento na noite de hoje.
O ELN é a segunda maior guerrilha em atividade na Colômbia e quase tão antiga quanto as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Calcula-se que, atualmente, o grupo tenha cerca de 3 mil guerrilheiros, ainda bastante atuantes nos departamentos de Arauca, Norte de Santander e Santander. O grupo foi criado em janeiro de 1965, poucos meses depois do surgimento das Farc, que surgiu em maio de 1964.
Desde que foi iniciado o processo de paz entre as Farc e o governo, cogita-se também que o ELN e o governo estariam se aproximando para tentar iniciar um processo pelo fim do conflito. O presidente Santos chegou a dizer, há alguns meses, que, “cedo ou tarde, começaria uma negociação com o ELN”.
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