O PM João Dias Ferreira, que foi preso neste quarta-feira após invadir o Palácio do Buriti, sede do governo do DF, estapear uma secretária e agredir um segurança, prestou depoimento em que acusou o homem forte do governo Agnelo Queiroz (PT), Paulo Tadeu, secretário de Governo e deputado federal, de envolvimento num suposto esquema de corrupção. O policial diz que foi ao Buriti para tentar devolver R$ 200 mil que lhe teriam sido oferecidos em troca do seu silênio, muito embora tenham sido aprendidos R$ 159 mil pela policia. Assumindo a condição de delator, Joao Dias afirma que o dinheiro lhe teria sido entregue pelo irmaõ e a chefe de gabinete de Paulo Tadeu, que teria feito um acordo com um doleiro e um policial civil. Pelo suposto acerto, o doleiro faria as nomeações na empresa pública DF Trans e no BRB Seguros, companhia do Banco estatal de Brasília. Como parte do acordo, Tadeu teria recebido R$ 500 mil durante a campanha eleitoral de 2010. O coronel Rogério Leão, chefe da Casa Militar do governador Agnelo Queiroz, segundo o PM, seria testemunha do esquema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário