no Conjur
A Justiça do Paraná decidiu aceitar a denúncia do Ministério Público contra oito acusados de provocar a morte de pacientes internados na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba. São quatro médicos, três enfermeiras e uma fisioterapeuta. O caso agora tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, que decretou segredo de Justiça sobre o caso, segundo informações da Folha de S.Paulo.
De acordo com o MP, os profissionais, sob o comando da ex-chefe da UTI, a médica Virgínia Helena Soares de Souza, aplicavam bloqueadores neuromusculares ou anestésicos, para então reduzir a quantidade de oxigênio dos doentes e provocar a morte por asfixia. Todos os denunciados negam as acusações.
Segundo a defesa de Virgínia Helena, feita pelo advogado Elias Mattar Assad, a dispensa de documentos na UTI “segue normas rígidas” e seria impossível que ela desse ordens verbasi sobre isso. Para o advogado, os prontuários médicos da UTI vão mostrar que sua cliente agiu de acordo com a literatura médica.
O MP afirma que os procedimentos de asfixiar os internados na UTI estão registrados nos prontuários. "Não havia indicação terapêutica justificada para que os pacientes recebessem esses medicamentos", afirma a promotora Fernanda Garcez. A polícia ainda investiga outras mortes.
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