Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Eleito há dois dias, o futuro presidente do Paraguai, Horacio Cartes, terá uma equipe de transição até a sua posse, em 15 de agosto. Neste período, segundo ele, o objetivo é dar atenção aos temas econômicos e relativos ao Mercosul. Há dez meses, o Paraguai está suspenso temporariamente do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) porque os líderes dos blocos discordaram da forma como foi conduzido oimpeachment do então presidente Fernando Lugo.
“Meses depois [do impeachment], nos sentamos com embaixadores de outros países e vimos que há muita predisposição para endireitar a situação. Só temos dois caminhos: olhamos para trás, e alguns ainda estão olhando para a Guerra da Tríplice Aliança, ou olhamos para frente”, disse ontem o presidente eleito.
Em seguida, Cartes acrescentou: “Notamos que existe toda predisposição para reparar os erros. Tínhamos que esperar as eleições. As eleições passaram e tem um bom clima. Vamos colocar todo o esforço para resolver a situação.”
Um dia depois de ser eleito, Horacio Cartes se reuniu com o atual presidente do Paraguai, Federico Franco, para definir ajustes até a posse. Segundo assessores, eles conversaram também sobre detalhes da cerimônia, como horário e discursos.
Depois que sua vitória foi confirmada, Cartes ressaltou que sua disposição é buscar a reintegração do Paraguai aos blocos regionais. Na relação de desafios a serem enfrentados pelo futuro presidente está as negociações com a multinacional canadense Rio Tinto Alcán.
*Com informações da agência pública de notícias de Cuba, Prensa Latina
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