O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) declarou hoje (12) em Curitiba, que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, mentiu ao Congresso Nacional e ao povo brasileiro, e cometeu um dos mais graves crimes de um homem público: o perjúrio, além de improbidade administrativa.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Lupi, inquirido por Francischini, negou que conhecia o ongueiro Adair Meira, e que havia pego carona em um avião de aluguel que estava a seu serviço.
Reportagem da revista VEJA, desta semana, mostra que , em dezembro de 2009, o ministro cumpriu agenda oficial usando um avião privado, alugado por Adair Meira, dono de uma rede de ONGs. Meira integrava a comitiva oficial e, pouco depois, ganhou contratos do ministério na região visitada com a aeronave.
Na semana passada, por iniciativa do deputado paranaense, as denúncias que envolvem o ministério do Trabalho, levaram o ministro a prestar esclarecimentos ao Congresso, onde afirmou desconhecer Adair e não ter “relação nenhuma com o - como é o nome? – seu Adair”.
Também desta semana, reportagem da revista Isto É, apresenta declarações do sindicalista João Carlos Cortez, que revelam o envolvimento de assessores direto do ministro Carlos Lupi, com a cobrança de propina para a regularização de entidades sindicais. Segundo Cortez, seu sindicato teria que repassar à conta bancária da Força Sindical (central ligada ao PDT), um total de 60% de toda sua arrecadação sindical.
Francischini apresentará requerimento de audiência pública para que prestem esclarecimentos ao Congresso, os senhores Adair Meira, Ezequiel Nascimento, João Carlos Cortez, Eudes Carneiro, Luciano Martins Lourenço, Luiz Claudino da Silva, dentre outros.
Assessora de Comunicação
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