na Folha.com
O vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, afirmou nesta quinta-feira (3) que, salvo um agravamento da crise externa nos moldes de 2008, o banco pretende manter seu volume de desembolso para novos empréstimos entre R$ 135 bilhões e R$ 145 bilhões ao ano.
O objetivo é facilitar a entrada do setor privado no financiamento de longo prazo. Ele lembrou que o banco, o Ministério da Fazenda e o Banco Central estão trabalhando junto com instituições do setor privado (Febraban, BM&FBovespa e Anbima) para criar políticas que favoreçam essa indústria.
Segundo ele, o cenário atual não aponta para um crise que atinja de forma severa o Brasil.
"Nós trabalhamos com um cenário de estabilidade [do desembolso do BNDES] e, como as fronteiras de investimento estão se expandindo, isso significa mais espaço para o setor privado", afirmou, após participar de um congresso realizado pela revista inglesa "The Economist" em São Paulo, sobre o futuro do Brasil.
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