No caso de impuganação da candidatura de político com mais da metade dos votos válidos, a legislação eleitoral determina que uma nova eleição deve ser convocada. Até que haja uma sentença final, o presidente da Câmara Municipal assume a prefeitura – situação encontrada em seis municípios paranaenses. Recursos e embargos apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, acabam mantendo a maior parte dos eleitos em seus cargos – como ocorre em outras seis cidades do Paraná.
Imbróglio
Em metade das cidades do Paraná em que a eleição para prefeito pode ser anulada, o candidato eleito continua no cargo aguardando o julgamento definitivo dos processos.
O prefeito eleito aguarda o julgamento no cargo em:
Bituruna
Itaipulândia
Itaperuçu
Nossa Senhora das Graças
Ramilândia
Rio Azul
O presidente da Câmara de Vereadores está no cargo de prefeito em:
Ângulo
Doutor Ulysses
Imbituva
Jundiaí do Sul
São Sebastião da Amoreira
Tuneiras do Oeste
Se os ministros no TSE confirmarem em definitivo cassações e impugnações decididas pelas cortes inferiores, os eleitores dos municípios desses políticos participarão do que se pode chamar de eleições gerais no ano que vem. Isto é, escolherão do sucessor do presidente Lula ao prefeito de seus municípios – além de governador, senadores, deputados federais e estaduais.
Data-limite
Para evitar situações como essa, os processos de impugnação de registro de candidatura deveriam ter sido julgados até o fim de setembro de 2008. Mas a data-limite prevista no calendário eleitoral não foi cumprida pela Justiça, que ainda analisa centenas de situações indefinidas Brasil afora. De acordo com o TSE, a quantidade de recursos permitidos pela legislação brasileira impede que os prazos de julgamento dos casos sejam cumpridos. Além disso, alguns pedidos só chegaram a Brasília recentemente, vindos das justiças estaduais
Paraná
Entre as cidades paranaenses que vivem a indefinição sobre quem será o prefeito, Imbituva, no centro-sul do estado, tem a situação mais curiosa. O candidato José Pontarolo (PSDB) venceu o pleito, mas teve o registro de candidatura negado por causa de irregularidades em gestões anteriores. Quem assumiu a prefeitura foi Rubens Pontarolo (PDT), presidente da Câmara e filho do candidato cassado. Ambos admitem tomar decisões em conjunto, mas, na cidade, os moradores afirmam que quem manda mesmo é o pai do prefeito interino. Leia na ÍNTEGRA http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=961631&tit=12-cidades-do-Parana-podem-ter-eleicao-para-prefeito-em-2010
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