Bárbara Ladeia no Brasil Economico
Levantamento da Ipsos Public Affairs, encomendado pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, aponta avanço da classe C no Brasil, que já representa 53% da população.
A evolução do grupo, composto por mais de 101 milhões de pessoas no país, cria uma nova perspectiva socioeconômica para o Brasil.
A pirâmide social agora passa a um formato de losango, onde 25% - 47,9 milhões - dos cidadãos se concentram nas classes DE, e outros 21% -
42,19 milhões - representam as classes AB.
42,19 milhões - representam as classes AB.
Esse cenário abre possibilidades no mercado de crédito, ainda que o governo esteja lutando para forçar um arrefecimento do consumo.
A pesquisa aponta um brasileiro mais otimista: cerca de 60% dos entrevistados esperam mais crescimento e 52% esperam mais crédito para 2011.
A renda média do brasileiro também cresceu, segundo os dados da pesquisa "O Observador Brasil 2011".
A alta mais acentuada ocorre nas classes DE, onde a renda media passa de R$ 545 em 2005 para R$ 809 em 2010, valor 48,44% superior.
Os maiores gastos do brasileiro são com supermercado (R$ 375), aluguel (R$ 299) e educação (R$ 274).
Critérios
Na classe AB, a renda familiar média é de R$ 2.983 por mês segundo o critério da pesquisa elaborada pelo Ipsos. Na classe C, a renda familiar média é de R$ 1.338.
Na classe DE, a renda familiar média é de R$ 809. Os dados são do ano de 2010.
A renda disponível para as classes DE - rendimento total menos todos os gastos - avançou de um saldo negativo de R$ 17 em 2005 para uma sobra de R$ 104 em 2010.
Isso representa um total de R$ 1,4 bilhão a mais disponível para consumo entre 2009 e 2010.
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