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no Terra
O aumento de 0,25% na taxa de juro (Selic) foi mal recebido pelos setores produtivos na noite desta quarta-feira. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, afirmou que a medida é inadequada e inoportuna e atrai ao País ainda mais capital especulativo estrangeiro, sobrevaloriza o real e "rouba a competitividade do produto brasileiro".
"Depois de cinco semanas de queda consecutiva na expectativa de inflação, da queda de 3,8% na produção da indústria paulista e de 2,1% da brasileira de abril ante março, eu gostaria de saber por que os juros ainda subiram", indaga Skaf. "Tenho certeza que a sociedade brasileira também não compreendeu as razões desse aumento inadequado e inoportuno, que prejudica todo o país", afirmou.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) foi na mesma linha, dizendo que o novo aumento é incompatível com o cenário atual. Segundo a entidade, diversos indicadores recentes evidenciam arrefecimento da economia e redução das pressões inflacionárias.
Segundo a Firjan, com os efeitos defasados da política monetária, as expectativas para o crescimento econômico em 2011 estão baixando rapidamente. A entidade também alerta para possíveis impactos depressivos sobre a produção e o emprego do uso excessivo da política monetária.
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