domingo, 30 de setembro de 2012

STF autoriza abertura de nova fase nas investigações


na folha de S.Paulo

Objetivo é examinar repasses descobertos pela PF após início da ação principal
Pessoas ligadas ao ministro Fernando Pimentel e a outros políticos petistas receberam recursos
FLÁVIO FERREIRA

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas.
O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai investigar repasses a pessoas que trabalharam com os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que receberam dinheiro do esquema.
Essas pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF.
A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
O requerimento cita nominalmente Pimentel, um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo "caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados" destinavam-se aos três.
A PF só conseguiu concluir o trabalho de rastreamento de dinheiro distribuído por Marcos Valério em 2011, cinco anos após a Procuradoria apresentar a denúncia que deu origem ao processo que está em julgamento no STF.
Seguindo o caminho do dinheiro distribuído pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo Horizonte. Na época do repasse, em 2004, ele era coordenador financeiro do comitê da campanha de Fernando Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte, diz a PF.
O inquérito, conduzido pelo delegado federal Luís Flávio Zampronha, apontou que Fernandes recebeu R$ 247 mil da agência SMPB, de Marcos Valério, em agosto de 2004.
Em depoimento, ele afirmou que só daria declarações em juízo, segundo a polícia. Num relatório sobre a investigação, Zampronha escreveu que Fernandes agiu assim para "encobrir o verdadeiro beneficiário" do dinheiro.
As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002.
De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras. O fundo é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República como a principal fonte dos recursos que alimentaram o mensalão, e a maioria dos ministros do STF já concordou com essa tese.
Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, "devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo".
O pedido de abertura do novo inquérito foi feito em fevereiro e acolhido pelo ministro Barbosa em 24 de agosto. A Justiça Federal de Minas já recebeu ofício do STF, mas pediu à corte novas informações para definir qual vara criminal cuidará do caso.

Pimentel diz que repudia ligação de seu nome a episódio

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, refutou, por meio da assessoria, o envolvimento de seu nome a fatos relacionados ao mensalão e disse que não se manifestaria sobre medidas posteriores ao caso "nos quais não está incluído".
Em nota, a assessoria informou que "o ministro Fernando Pimentel repudia com veemência qualquer tentativa de ilação que vincule seu nome aos assuntos que são objeto da ação penal 470 [do mensalão], do Supremo Tribunal Federal".
"O ministro não comentará procedimentos investigativos ulteriores nos quais não está incluído", acrescenta a nota.
O deputado federal Vicentinho disse que, quando foi candidato a prefeito de São Bernardo do Campo, procurou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Delúbio forneceu uma empresa para trabalhar na campanha que, afirma, só depois veio a saber que se tratava de uma firma de Marcos Valério.
Em relação a Nélio Costa, que segundo a PF recebeu dinheiro do valerioduto, Vicentinho disse que "pode ser que a pessoa tenha recebido da empresa [de Valério]". "Mas eu não fiz nenhum pagamento a ele e nem recebi. Não conheço esse Nélio."
Folha contatou a assessoria da deputada Benedita da Silva, mas a congressista não se manifestou até a conclusão desta edição, ontem.
A reportagem procurou as pessoas apontadas pela PF como recebedoras do dinheiro, Nélio Costa, Rodrigo Barroso Fernandes e Carlos Roberto de Macedo Chaves, mas não conseguiu localizá-los.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Programa Luciano Ducci - 19/09/2012



Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

Programa Luciano Ducci - 17/09/2012



Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

Programa Luciano Ducci - 14/09/2012



Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Brasil determina que embaixadas e consulados no Oriente Médio reforcem a segurança



da Agência Brasil
Brasília - O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, John Christopher Stevens, morreu durante um ataque ao consulado norte-americano na cidade de Benghazi, na noite de ontem (11). A informação foi confirmada hoje (12) por autoridades do governo líbio. O consulado foi invadido por homens armados, que ainda não foram identificados. Eles atiraram bombas antes de atear fogo na representação diplomática.
As primeiras informações indicam que Stevens morreu asfixiado durante o incêndio. O prédio da representação diplomática fiou destruído. O ataque foi uma reação de alguns países islâmicos à circulação, na internet, de trechos de um filme que supostamente insulta o profeta Maomé.
De acordo com informações preliminares, o vídeo foi produzido por um californiano de 52 anos, chamado Sam Bacile, e promovido por um expatriado egípcio copta, uma etnia da região que prega o cristianismo. Os dois são descritos como tendo posturas críticas ao Islã. Um trailer do filme de baixo orçamento foi postado no YouTube, traduzido para o árabe.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, condenou o ataque. "Os Estados Unidos lamentam qualquer esforço para denegrir crenças religiosas, mas me deixe ser clara: nunca há qualquer justificativa para atos violentos como esse", disse ela, em um comunicado.
Inicialmente, o ministro do Interior da Líbia, Wanis Al Sharif, disse que um funcionário norte-americano foi morto e outro foi ferido na mão e que vários funcionários do consulado foram retirados por medida de segurança.
A representação diplomática norte-americana na capital do Egito, Cairo, também foi atacada ontem. Os manifestantes alegaram também os insultos mostrados no filme como motivo da ação. No protesto, os manifestantes rasgaram a bandeira norte-americana, que estava a meio mastro em lembrança ao 11 de Setembro, e colocaram cartazes islâmicos no lugar.
*Com informações da BBC Brasil.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Programa Luciano Ducci - 12/09/2012



Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

Programa Luciano Ducci - 10/09/2012



Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

Programa Luciano Ducci - 07/09/2012



Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Programa Luciano Ducci - 05/09/2012 - noite




Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB, PSDB, PPS, DEM, PP, PSD, PTB, PRB, PSL, PTN, PSDC, PHS, PMN, PTC E PRP

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Programa Luciano Ducci - 03/09/12 - noite




Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB,PSDB,PPS,DEM,PP,PSD,PTB,PRB,PSL,PTN,PSDC,PHS,PMN,PTC e PRP

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Lewandowski reconhece nas ações de ex-dirigentes do Banco Rural atos de gestão fraudulenta



da Agência Brasil
Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, começou a proferir seu voto sobre as acusações de gestão fraudulenta no Banco Rural. Após intervalo de 50 minutos, a sessão foi retomada com Lewandowski expondo as bases teóricas para fundamentar seu julgamento.
Os réus que estão sendo julgados nesta fase são ex-dirigentes da instituição financeira: Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.
Lewandowski disse que as provas indicam que houve “deliberada ação de gestores com intuito de diminuir o risco das operações”, o que, entre outras ações, traduz-se “iminente ato de gestão fraudulenta”.
Mais cedo, o julgamento foi retomado com a continuação do voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa. Ele condenou os quatro réus por gestão fraudulenta de instituição financeira. "Em divisão de tarefas típicas de uma quadrilha, [os réus] atuaram intensamente na aprovação de empréstimos bancários", disse Barbosa durante leitura de seu voto.

sábado, 1 de setembro de 2012

Programa Luciano Ducci - 31/08/12 - noite





Luciano Ducci (PSB)

COLIGAÇÃO CURITIBA SEMPRE NA FRENTE
PSB,PSDB,PPS,DEM,PP,PSD,PTB,PRB,PSL,PTN,PSDC,PHS,PMN,PTC e PRP