quarta-feira, 30 de maio de 2012

Demóstenes Torres, uma contradição em termos, por Dora Kramer



Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
Em seu depoimento ao Conselho de Ética do Senado, durante cinco horas o senador Demóstenes Torres transitou entre dois papéis.
Ora mostrava profundo conhecimento do mundo e suas circunstâncias, exibindo credenciais de larga experiência nas áreas jurídica, política e administrativa, ora se apresentava como um néscio enganado durante 13 anos por um amigo íntimo, incapaz de se aperceber da impropriedade do uso de telefone, despesas de festas e viagens em aviões pagos por terceiros.
Como a figura do simplório não se coaduna com a atuação de ex-procurador-geral de Goiás, ex-secretário de Segurança Pública do mesmo Estado e senador sempre alerta para assuntos de desvios éticos e corrupção, a versão que apresentou sobre suas relações com Carlos Augusto Ramos (Cachoeira) revelou-se inverossímil.
Demóstenes Torres disse ao conselho que conheceu o hoje presidiário em 1999, mas só veio saber de suas atividades ilegais em 29 de fevereiro de 2012 quando Carlos Cachoeira foi preso, acusado de chefiar uma organização criminosa envolvida em jogatina ilegal, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, espionagem e corrupção.
Buscou confundir a cena recorrendo a uma frase de efeito - "quero ser julgado pelo que fiz não pelo que falei", como se a fala não traduzisse no mínimo a intenção do gesto - e ao argumento de que é vítima de um conluio entre o Ministério Público e a Polícia Federal, "para pegar um parlamentar e instituir um estado policialesco no Brasil".
Além de surrada, a alegação conspiratória, de largo uso entre alvos da cruzada ética em que o senador sustentou sua carreira, soa delirante diante do fato essencial.
E este é a natureza de suas relações com Carlos Cachoeira. O senador saiu do Conselho de Ética com elas mais complicadas do que quando entrou.
A opção pela negativa de total desconhecimento sobre as atividades do acusado de chefiar uma organização criminosa acabou conferindo inverosimilhança à defesa do senador, justamente pela contradição existente entre a argúcia marcante em sua trajetória profissional e a ingenuidade extrema que buscou exibir ao se defender.
Com o quê, então, o rigoroso senador que no próprio dizer frequentava todas as rodas de poder, defendia os interesses "republicanos" (discernia-os, portanto) que fosse instado a defender, não percebeu que o amigo próximo ao ponto de pagar pelos fogos de artifício da festa de formatura da mulher era o mesmo flagrado pagando propina a Waldomiro Diniz e depois indiciado pela CPI dos Bingos?
Segundo ele, acreditou quando Cachoeira lhe assegurou ter-se afastado dos negócios ilegais. Então sabia das ilegalidades, mas o teve como redimido? Justiça seja feita ao senador Demóstenes, não foi o único alegadamente crédulo nessa questão.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, bem como vários outros empresários e políticos compraram a palavra de Carlos Cachoeira pelo valor de face deixando ao encargo do passado os fatos que, como logo se viu, estiveram sempre presentes.
No trânsito entre os dois personagens incorporados no depoimento, o senador Demóstenes deixou ao mais sagaz deles o cuidado de não envolver colegas, embora tenha acentuado as relações do réu com "dezenas de parlamentares", numa evidente aposta na salvação pelo voto secreto do plenário.
Ilegal, e daí? Um trecho de telefonema entre Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira publicado pelo Estado e citado no Conselho de Ética pelo relator Humberto Costa, diz bastante sobre doações legais e ilegais para campanhas eleitorais.
Demóstenes demonstra receio de que a construtora Delta tenha feito "doação oficial" para ele. Tranquiliza-se quando Cachoeira garante que não.
Ou seja, caixa 2 tudo bem. Recursos devidamente contabilizados já são complicados, pois podem vir a servir de prova ou indício em eventuais investigações sobre ilícitos envolvendo doador e receptor.

PSDB cobra 'nacionalização' de discurso de candidatos tucanos


NÁDIA GUERLENDA
MÁRCIO FALCÃO na Folha.com



Em meio às dicas de como conquistar o eleitor com um ator global, o comando do PSDB cobrou nesta quarta-feira a "nacionalização" do discurso tucano dos pré-candidatos do partido nas eleições municipais.
Outra recomendação para o pleito foi o resgate do legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de ataques mostrando problemas de gestão do PT.
A receita tucana foi repassada pelo presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), o senador Aécio Neves (MG) e outros integrantes da direção tucana a 60 pré-candidatos das 100 maiores cidades do país.
Por problemas de agenda, o pré-candidato em São Paulo, José Serra, não compareceu.
Segundo Guerra, mais do que ter diretórios em todo o país, é preciso trabalhar a coesão. Ele citou o PT como referência em unidade.
"Quando se fala em nacionalizar o PSDB, não é ter diretórios em todo lugar , o fundamental é que o PSDB seja o mesmo em todo lugar, tenha o mesmo discurso"
E completou: "Não tenho a menor simpatia pelo PT. Mas é verdade que se você ouve um petista falar em Florianópolis e outro no Piauí, o discurso pode não ser o mesmo, mas é parecido em virtudes e defeitos. O discurso do PT é o mesmo em todo o lugar", disse.
Para o presidente da legenda, o PSDB precisa ter militantes "vivos", capazes de divulgar as bandeiras do partido. Ele creditou a derrota na última eleição presidencial em parte pela falta de empenho da militância.
Guerra destacou ainda que foi preciso a presidente Dilma Rousseff reconhecer a importância do ex-presidente Fernando Henrique para o PSDB ter coragem de explorar isso. O tucano disse que a rejeição aos oito anos de FH foi insuflada por conta de avaliações de marqueteiros.
"Nas últimas campanhas de presidente, nós fizemos um erro muito forte. No primeiro momento, nos colocamos para baixo, preocupados com a rejeição ao FHC. Nós praticamente escondemos o legado, nas outras campanhas não valorizamos".
O deputado criticou a aproximação de candidatos tucanos com a gestão Lula. "O conteúdo nas últimas campanhas era sempre 'sou um excelente candidato e eu posso fazer melhor do que o Lula fez', ou seja, nós do PSDB nos apresentávamos como alguém que queria continuar o Lula e fazer melhor do que o candidato do Lula. Essa tese não prevaleceu e causou confusão na opinião publica".
Aécio sugeriu que os candidatos tucanos nacionalizem parte da campanha local, discutindo temas nacionais e repassando para o eleitor o que o PSDB pensa sobre essas questões.
"A homogeneidade no discurso do PSDB nas questões nacionais será um diferencial", afirmou.
Deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Vitória (ES), Luiz Paulo Vellozo Lucas disse para os tucanos evitarem alianças que possam comprometer a gestão. "Se lotearmos as secretarias com aliados para aumentar o tempo de TV, quando chegarmos lá, pagaremos o preço", disse.
"Vamos lembrar 2012 como o ano de reação do PSDB", completou.
No encontro, os pré-candidatos receberam dicas de postura para a propaganda na TV. Ao defender que "a forma é mais importante que o conteúdo", o ator Odilon Wagner sugeriu muito treino, engajamento nas mídias sociais e, especialmente, apresentarem um discurso novo, contando histórias de cidadãos que passam problemas antigos e mostrando soluções.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Criação coletiva - Dora Kramer



Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
Não, o ex-presidente Lula não perdeu o juízo como sugere em princípio o relato da pressão explícita sobre ministros do Supremo Tribunal Federal para influir no julgamento do mensalão, em particular da conversa com o ministro Gilmar Mendes eivada de impropriedades por parte de todas as partes.
Lula não está fora de si. Está, isto sim, cada vez mais senhor de si. Investido no figurino do personagem autorizado a desrespeitar tudo e todos no cumprimento de suas vontades.
E por que o faz? Porque sente que pode. E pode mesmo porque deixam que faça. A exacerbação desse rude atrevimento é fruto de criação coletiva e não surgiu da noite para o dia.
A obra vem sendo construída gradativamente no terreno da permissividade geral onde se assentam fatores diversos e interesses múltiplos, cuja conjugação conferiu a Lula o diploma de inimputável no qual ele se encontra em pleno usufruto.
Nesse último e bastante assombroso caso, produto direto da condescendência institucional - para dizer de modo leve - de dois ex-presidentes da Corte guardiã da Constituição: o advogado Nelson Jobim, que convidou, e o ministro Gilmar Mendes, que aceitou ir ao encontro do ex-presidente.
Nenhum dos dois dispõe da prerrogativa da inocência. Podiam até não imaginar que Lula chegaria ao ponto da desfaçatez extrema de explicitar a intenção de influir no processo, aconselhando o tribunal a adiar o julgamento e ainda insinuar oferta de "proteção" ao ministro.
Inverossímil é que não desconfiassem da motivação do ex-presidente que anunciou disposição de se dedicar diuturnamente ao desmonte da "farsa do mensalão" e provou isso ao alimentar a criação de uma comissão parlamentar de inquérito no intuito de embaralhar as cartas e embananar o jogo.
Mas, apenas para raciocinar aceitemos o pressuposto da ingenuidade, compremos a versão do encontro entre amigos e consideremos natural tanto o convite quanto a anuência.
À primeira questão posta - "é inconveniente julgar esse processo agora" -, à primeira pergunta feita pelo ex-presidente - "não tem como adiar o julgamento?" -, se o ministro Gilmar Mendes tivesse agradecido ao convite e polidamente se retirado, não teria ouvido o que viria a seguir, segundo o relato que fez depois ao presidente do STF, ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União.
Narrativa esta que se pressupõe verdadeira. Se aceitarmos a versão do desmentido apresentada por Nelson Jobim teremos de aceitar a existência de um caluniador com assento no Supremo Tribunal Federal e de esperar contra ele algum tipo de interpelação.
Tivesse dado por encerrado o encontro logo de início, o ministro Gilmar Mendes não teria ficado "perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula".
Não teria ouvido alusões ao seu possível envolvimento com o esquema Cachoeira - razão da oferta de proteção na CPMI -, não teria escutado o ex-presidente chamar o ministro Joaquim Barbosa de "complexado".
Não teria testemunhado Lula desqualificar ao mesmo tempo o ex-ministro Sepúlveda Pertence e a ministra Cármen Lúcia ao sugerir a existência de uma cadeia de comando com a frase "vou falar para o Pertence cuidar dela".
É verdade que se tivesse ido embora o ministro Gilmar Mendes teria poupado a si um enorme constrangimento.
Mas não daria ao País a oportunidade de saber que o ex-presidente tem acesso a informações de um inquérito na data da conversa (26 de abril) ainda protegido por sigilo de Justiça.
Não saberíamos que Lula diz orientar a conduta do ministro Dias Toffoli - "eu falei que ele tem que participar do julgamento"- e que afirma acompanhar de perto os passos do ministro revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski - "ele só iria apresentar o relatório no semestre que vem".
Em suma, ninguém fica bem nessa história, mas Lula fica pior ao deixar que a soberba e o ressentimento o façam porta-voz do pior combate: a desqualificação das instituições. Entre elas o papel de ex-presidente da República.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tchutchucas e tigrões - ELIANE CANTANHÊDE


ELIANE CANTANHÊDE na FOLHA DE S.PAULO


Além de demonstrar fina cultura geral, o deputado Fernando Francischini (PSDB) resumiu bem a CPI do Cachoeira ao dizer que o relator Odair Cunha (PT) é "tchutchuca" quando fala do governador do DF, o petista Agnelo Queiroz, e vira "tigrão" quando os alvos são a construtora Delta e o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo.
Gostei dessa. Só não acho justo discriminar o relator, porque esta é a regra na CPI: os petistas são todos "tchutchucas" com os envolvidos do PT e "tigrões" contra os da oposição, enquanto os tucanos são "tchutchucas" com o cada vez mais enrolado Perillo e "tigrões" com Agnelo.
Na verdade, todos eles, petistas e tucanos, se reúnem num dia travestidos de "tchutchucas" para selar acordões e, no dia seguinte, surgem na TV Senado e na internet interpretando verdadeiros "tigrões".
Como "tchutchucas", livram a cara uns dos outros. Como "tigrões", estão prontos a desbaratar o esquema Cachoeira e todos os seus tigres, macacos e cobras. Além de, eventualmente, como ontem, tentarem trocar socos -Francischini partiu para cima do petista Dr. Rosinha.
É assim que a CPI vai oscilando entre a pizza e o pastelão, o ridículo e o dramático, a música sertaneja e o funk e o "Ai, se eu te pego" -de, dizem, uma funcionária-fantasma do gabinete do presidente, Vital do Rêgo (PMDB)- e o Bonde do Tigrão. Ambos bem populares não só no país, mas, aparentemente, também na comissão parlamentar.
A melhor imagem da semana da CPI, porém, não é nada disso. É a do próprio Cachoeira, com sua "cara cínica" ou de "múmia", na definição da senadora Kátia Abreu (PSD), sorrindo para seu advogado Márcio Thomaz Bastos e fugindo das perguntas durante duas horas e meia.
A síntese de tudo, aliás, foi dada pela mesma Kátia Abreu ao implorar o fim da sessão e da agonia inútil: "Senhores, estamos aqui fazendo papel de bobos". Tem absoluta razão.


Dilma veta partes do Código Florestal que favoreciam desmatamento


Lilian Ferreira e Camila Campanerut 
Do UOL, em São Paulo e em Brasília



Após intensa pressão social, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 artigos e fez 32 alterações em trechos do novo Código Florestal que promoviam o desmatamento. O projeto de lei, aprovado no Congresso no final de abril com 84 artigos, representou uma derrota do Governo ao perdoar desmatadores ilegais e permitir uso de área de vegetação nativa. As alterações deverão constar em nova medida provisória a ser enviada ao Congresso na segunda-feira (28), junto com o veto e sanção.
"O veto parcial foi feito para não permitir a redução da proteção da vegetação, para promover a restauração ambiental e para que todos pudessem fazer isso, sem que ninguém pudesse ser anistiado ou ter as regras flexibilizadas, além de alguns pontos que eram inconstitucionais ou ofereciam insegurança jurídica", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O ministro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, concordou: "não vai ter anistia para ninguém, todos devem recompor áreas desmatadas, mas isso seguirá o tamanho das propriedades" . A medida provisória escalona as áreas a serem reflorestadas de acordo com o tamanho do rio e com o tamanho da propriedade. A área de recuperação mínima seria de 5 metros e a máxima de 100m. No Código atual, o mínimo de recuperação é 30 metros.
Segundo levantamento do governo, 65% dos imóveis rurais tem de 0 a 1 módulo fiscal e correspondem a 52 milhões hectares e 9% da área agrícola do país. Já as propriedades até 4 módulos fiscais, designados como de agricultura familiar, representam cerca de 90% dos imóveis rurais e 24% da área agrícola. LEIA ÍNTEGRA AQUI

quinta-feira, 24 de maio de 2012

DEPUTADO DIZ QUE RELATOR AGE COMO ‘TCHUCHUCA’ OU ‘TIGRÃO’ NA CPI



Comissão da Câmara quer informações de Presidente da ANVISA sobre denúncias contra Agnelo

Tucano diz que petista é suave com governador do DF e duro com o de GO.
Crítica desencadeou bate-boca entre parlamentares na sessão da CPI.


O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) chamou o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), de “tchuchuca”, ao criticar as perguntas feitas pelo petista ao ex-vereador de Goiás Wladimir Garcez durante reunião da CPI do Cachoeira nesta quinta-feira (24). Apontado como um dos principais auxiliares de Cachoeira, Garcez falou nesta terça na comissão.
Após Garcez ler um breve depoimento, Odair Cunha fez uma série de perguntas ao ex-vereador sobre o envolvimento da quadrilha de jogo ilegal de Cachoeira com o governador de Goiás, Marconi Perillo, que é do PSDB, e apenas uma pergunta sobre a relação do bicheiro com o governador do Distrito FederalAgnelo Queiroz, do PT.
Os deputados tucanos Fernando Franchischini (PR) e Carlos Sampaio (SP), então, acusaram o relator da CPI de direcionar as perguntas para prejudicar o governador de Goiás.
“Quando o relator faz perguntas sobre a Delta nacional e o governador Agnelo, ele é tchutchuca. Quando pergunta sobre o governador Perillo, ele é tigrão”, disse Francischini.
Imediatamente, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) saiu em defesa do relator e discutiu asperamente com o tucano. Segundo o petista, alguns parlamentares usam “palavras de efeito” nas sessões abertas da comissão para “aparecer na mídia”. Diante da crítica, Fernando Francischini se colocou de pé e, com dedo em riste, iniciou um bate-boca com Dr. Rosinha.
“Não admito que alguém me diga que eu não tenho moral para criticar o relator. Um relator que é tchuchuca quando a questão envolve o PT, e é tigrão quando envolve o PSDB. Fiquei de pé para mostrar minha indignação”, explicou Francischini após a discussão.
Dr. Rosinha disse que apenas criticou a mudança de postura dos parlamentares quando as sessões da CPI são abertas. Segundo ele, para aparecer nos jornais, os deputados e senadores agridem os colegas. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), teve de intervir para serenar os ânimos.

Fonte: G1

domingo, 13 de maio de 2012

Dilma anuncia programa de assistência com foco em crianças



BRASÍLIA, 13 Mai (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff anunciou neste domingo, Dia das Mães, um programa federal voltado à primeira infância que prevê aumento de benefícios a famílias com crianças de até 6 anos e aumento de vagas em creches, entre outras ações.
Chamado Brasil Carinhoso, o programa garante uma renda mínima de 70 reais a cada membro de famílias em situação de pobreza extrema que tenham pelo menos uma criança de entre 0 a 6 anos.
"Todos sabem que a principal bandeira do meu governo é acabar com a miséria absoluta no nosso país, mas nem todos sabem que historicamente a faixa de idade onde o Brasil tem menos conseguido reduzir a pobreza é infelizmente a de crianças de 0 a 6 anos", disse a presidente em pronunciamento transmitido neste domingo.
Dilma afirmou que o programa, que será estabelecido por meio de parceria entre os governos federal, estaduais e municipais, tem enfoque nacional, mas irá dedicar "atenção especial" a crianças das regiões Norte e Nordeste, as mais pobres do país.
Em outra frente, o programa prevê ainda a construção de creches para essas crianças e a ampliação de convênios com entidades públicas e privadas para aumentar o acesso.
"Creche significa mais que um teto ocasional para essas crianças. A creche significa saúde, educação, comida, conforto, lazer e higiene", declarou a presidente.
Dilma afirmou que deve ser lançado ainda um "amplo" plano de combate à anemia e que serão disponibilizados remédios contra asma nas farmácias populares. O terceiro eixo do Brasil Carinhoso pretende ampliar a cobertura dos programas de saúde a crianças nessa faixa etária.
Na última semana, Dilma foi escolhida pela revista Forbes a segunda mãe mais poderosa do mundo, apenas atrás da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Dilma iniciou seu pronunciamento lembrando que é a primeira mulher eleita presidente do país.
"É a primeira vez que nosso país tem uma presidenta. Uma mulher que é filha, mãe, e avó", afirmou.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

FHC vence Prêmio Kluge





SÃO PAULO, 13 Mai (Reuters) - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi indicado vencedor do Prêmio John W. Kluge, concedido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e que premia figuras destacadas nos estudos da humanidade, por seu trabalho acadêmico como sociólogo.
O ex-presidente, que governou o país entre 1995 e 2002, receberá o prêmio em um cerimônia em Washington no dia 10 de julho. A distinção, cujo nome homenageia o benfeitor da Biblioteca do Congresso norte-americano, também dá ao vencedor 1 milhão de dólares.
"A análise acadêmica (de FHC) das estruturas sociais do governo, da economia e das relações raciais no Brasil estabeleceram a estrutura intelectual de sua liderança como presidente na transformação do Brasil de uma ditadura militar com alta inflação em uma democracia vibrante, mais democrática e com forte crescimento econômico", informou a Biblioteca do Congresso dos EUA em comunicado.
O Prêmio Kluge, como é conhecido, começou a ser concedido em 2003 com o objetivo de reconhecer pessoas que se destacam em disciplinas que não são agraciadas pelo Prêmio Nobel.
O ex-presidente, de 80 anos, afirmou que recebeu a notícia do prêmio com "surpresa e satisfação".
"Surpresa porque o prêmio foi dado sem que eu o esperasse e sem ter a mais vaga ideia de que ele seria concedido a alguém cujas obras acadêmicas principais foram escritas há tanto tempo", disse o ex-presidente à Reuters por email.
"Satisfação por ver no prêmio o reconhecimento do esforço intelectual que fiz e, especialmente, como foi ressaltado no anúncio, porque o prêmio se deu também em função da coerência entre o que escrevi e minha ação política."
Considerado "pai" do Plano Real, Fernando Henrique foi ministro da Fazenda do falecido ex-presidente Itamar Franco na mesma época em que foi criado o plano que colocaria fim a décadas de hiperinflação no país.
Impulsionado pelo sucesso do plano, elegeu-se presidente em 1994 ao derrotar Luiz Inácio Lula da Silva ainda no primeiro turno. Após a polêmica aprovação da emenda constitucional que permitiu a reeleição presidencial, voltou à Presidência em 1998.
 Antes de ser presidente, FHC foi senador e ministro das Relações Exteriores. Após deixar a Presidência criou um instituto com seu nome sediado em São Paulo.
Atualmente mais afastado da cena política, Fernando Henrique tem encampado bandeiras como a descriminalização da maconha. Ele também participa do grupo "The Elders", que reúne líderes globais, como o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, o ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas Kofi Annan, e o cardeal-arcebispo da Cidade do Cabo (África do Sul) e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Desmond Tutu.
(Texto de Eduardo Simões com reportagem de Brian Winter; edição de Anna Flávia Rochas)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Brancaleone - Dora Kramer - O Estado de S.Paulo



Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
Com o exímio diretor de cena João Santana ocupado em burilar a imagem da presidente Dilma Rousseff à semelhança do gosto popular e Lula temporariamente afastado do papel de catalisador de todas as atenções, o PT ficou desguarnecido.
Sem anteparos, desprovido de figurinos elegantes e de roteiro adaptado, deixou de lado o modelo moderado. Joga como veio ao mundo e, explícito, tem feito uma bobagem atrás da outra.
Rui Falcão na presidência do partido é apontado como o responsável pelos trabalhos, no bastidor, reconhecidamente atrapalhados. Não deixa de ser uma injustiça, por meia verdade.
Não foi (só) ele quem andou espalhando que a ideia de montar uma CPI a partir da Operação Monte Carlo teve origem no intuito do ex-presidente Lula de se vingar de adversários envolvidos nas denúncias e socializar prejuízos políticos decorrentes do julgamento do mensalão.
Foram parlamentares e ministros do partido. Emergiu desses personagens também a versão de que a revista Veja seria "sócia" do esquema criminoso de Carlos Augusto Ramos, vulgo Cachoeira, na conspiração para derrubar ministros.
Apressados, nem notaram a tolice: Dilma os demitiu. Então, se maquinação houve, a presidente esteve a ela associada.
Rui Falcão assume as operações atabalhoadas um pouco depois, quando faz convocação pública à "sociedade e movimentos sociais" no apoio à CPI para "desmascarar" os autores da "farsa do mensalão".
Entre os quais não se incluíam José Dirceu e companhia, que levaram a imagem do PT à lama, mas a imprensa, parlamentares que atuaram na CPI dos Correios e ministros do Supremo Tribunal Federal cujos votos foram especialmente rigorosos na aceitação da denúncia.
Aquilo que era para ser executado na sombra veio à luz. Não satisfeito, Falcão fez-se porta-voz do propósito de se aproveitar do momento para "enfrentar o poder da mídia que contrasta com nosso governo desde a subida de Lula". Isso era dito aos sussurros por petistas que asseguravam ter o apoio de parlamentares de outros partidos "loucos para pegar a Veja".
Agora, a pressão sobre o procurador Roberto Gurgel que era apenas insinuada, gestada nos atos dos integrantes da CPI, tornou-se explícita porque Gurgel reagiu apontando claramente a existência de uma ofensiva urdida por quem deve e por isso teme: os réus do mensalão.
Ficou tudo às claras, restando aos feiticeiros buscarem a cada lance um jeito de não ser atingidos pelos efeitos do feitiço.
Indisposição. Um detalhe na pesquisa Ibope sobre a Prefeitura de São Paulo chama atenção. Dos 11 candidatos citados, só um não tem índice de rejeição superior ao porcentual de aprovação.

Por ordem de preferência a escala é a seguinte: José Serra tem 31% de votos positivos, mas 35% dizem que não votariam nele de jeito nenhum; Celso Russomanno é exceção, mas quase empata com 16% de aceitação e 13% de rejeição; Netinho recebe 8% dos "sim", mas é campeão do "não", com 38%.
Soninha Francine é escolhida por 7% e rejeitada por 17%; Gabriel Chalita tem 6% das preferências e 11% das opiniões negativas; 5% escolhem Paulinho da Força e 18% o repudiam; Fernando Haddad atrai 3% de simpatia e 12% de antipatia.
Os lanternas são Carlos Giannazi, Luiz Flávio D'Urso, com 1% cada, e Levy Fidelix sem nada, zero. No quesito rejeição dos dois primeiros recebem respectivamente 9% e 11% e o último vai a 19%.
Perna curta. O pedido - negado pelo ministro relator Joaquim Barbosa - da defesa para desdobrar o processo do mensalão a fim de que 35 dos 38 acusados fossem julgados em tribunal de primeira instância e não do Supremo Tribunal Federal, era clara manobra de procrastinação.
Um dos beneficiados pela volta à estaca zero seria o deputado cassado José Dirceu, justamente o réu que proclama o desejo de ser julgado o mais rápido possível.


Presidente da CNI reconhece importância de representação no local de trabalho


Por: Michelly Cyrillo, do ABCD Maior
Rede Brasil Atua

São Bernardo do Campo – O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga Andrade, esteve no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC na manhã desta sexta-feira (11/05) para conhecer o projeto de lei que cria o (ACE) Acordo Coletivo Especial, desenvolvido por representantes da categoria.
A proposta do projeto lei que prevê a valorização da negociação coletiva entre empregado e empregador foi construída durante três anos com o auxílio de sindicalistas de outras categorias, empresários, juízes e universitários da área trabalhista.  O presidente do sindicato, Sérgio Nobre, explicou que esse projeto reforça a segurança jurídica dos acordos feitos entre trabalhadores e empresa.  “Temos uma legislação que é utilizada para todas as categorias e não respeita as realidades. O que queremos é que uma empresa possa se adaptar essa legislação. A forma mais moderna de resolver o problema é no local de trabalho", explicou Nobre.
“O sindicato tem construído as negociações com as fábricas da Região de maneira moderna e prática. Queremos uma flexibilidade da legislação trabalhista poque há muitas diferenças em setores e empresas, e muitas vezes a atual legislação engessa essa relações entre o capital e o trabalho. Queremos ir para frente e estamos amarrado de maneira arcaica”, afirmou o presidente da CNI.
Para conhecer na prática o teor do projeto, Andrade foi conhecer as organizações no local de trabalho da Volkswagen. O ACE  foi encaminhado ao Congresso em outubro e 2011 e a expectativa é de que seja votado e aprovado ainda este ano. Porém, o Sindicato continua a demonstrar o projeto para representantes industriais e políticos para mostrar a aplicabilidade e a importância da aprovação.
Autoridades e representantes de diferentes segmentos da sociedade – empresários, centrais sindicais, juristas, economistas, acadêmicos, parlamentares, ministros – já conheceram o projeto e contribuíram com o debate. A visita mais recente foi do presidente do TST, João Oreste Dalazen, que elogiou o ACE e afirmou que os “metalúrgicos são um exemplo para o Brasil”. Em 30 de setembro de 2011, o texto do anteprojeto foi entregue ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, em cerimônia realizada na sede do sindicato. O documento será encaminhado à apreciação e votação no Congresso Nacional.

FRANCISCHINI E SAMPAIO REQUEREM INFORMAÇÕES A GURGEL





Membros titulares pelo PSDB na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, os deputados federais Fernando Francischini (PR) e Carlos Sampaio (SP) apresentaram requerimento à comissão, na quinta-feira (10), solicitando compartilhamento de informações ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Os deputados querem saber por que não foi pedida, em 2009, a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal para investigar políticos que teriam ligações com Cachoeira.
Parlamentares da base aliada querem convocar o procurador. O procurador chegou a afirmar que as críticas partiram de “pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão”.
Francischini afirma que informações formais de Gurgel serão suficientes. “Temos que obter informações sobre o motivo pelo qual a Operação Vegas ficou na Procuradoria por dois anos, mas por outro lado resguardar o procurador, que tem uma função ímpar no nosso país, no julgamento do mensalão daqui a alguns meses”, destacou o paranaense.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Três são condenados pela morte do prefeito Celso Daniel


DANIEL RONCAGLIA
SILVIO NAVARRO

DE SÃO PAULO na Folha.com.br


Três réus foram condenados na noite desta quinta-feira (10) pela morte do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel (PT), ocorrida em janeiro de 2002.
Ivan Rodrigues da Silva (Monstro) foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado, enquanto José Edison da Silva recebeu a 20 anos e Rodolfo Rodrigo dos Santos (Bozinho), 18 anos de pena. Eles negam participação no assassinato.
A decisão foi tomada em um júri no Fórum de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo), que durou mais de nove horas.
Todos os jurados votaram contra os réus nos seis itens do questionário.
Celso Daniel foi encontrado morto, com oito tiros, numa estrada de terra em Juquitiba (SP) após dois dias de sequestro. Na época, ele havia sido escolhido para coordenar a campanha que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder.
É a segunda decisão referente ao caso. Em 2010, Marcos Bispo dos Santos foi condenado a 18 anos de prisão.
Outros dois acusados --Itamar Messias Silva dos Santos e Elcyd Oliveira Brito (John)-- seriam julgados hoje. Os advogados deles, no entanto, abandonaram o júri alegando que teriam menos tempo para apresentar a defesa do que o Ministério Público para sustentar a acusação.
Principal acusado do crime, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ainda não foi julgado porque sua defesa conseguiu uma série de recursos judiciais. Ele responde em liberdade e questiona no STF (Supremo Tribunal Federal) o poder de investigação do Ministério Público em casos criminais.
BATE-BOCA
Durante o debate, houve um bate boca entre a defesa e acusação. Na sua sustentação oral, o advogado José do Ribamar Baima do Lago Júnior, que defende Bozinho, contestou uso de uma testemunha protegida que relatou à Promotoria ter ouvido diálogo dos réus narrando que mataram o prefeito. "Nem o delegado acreditou [na versão]", disse.
Ele reclamou que a testemunha não foi chamada para depor no júri. "Não sou advogado cadeieiro, não sou advogado vagabundo que passa nome de testemunha para bandido ir lá matar", afirmou Lago Júnior.
"Se o senhor levantar a voz, eu também vou levantar", reagiu o promotor Márcio Augusto Friggi de Carvalho. "O senhor vai seguir na linha de enganar os jurados?"
O advogado reagiu. "Não vou lhe dar aparte, se quiser a réplica, estou aqui", disse, batendo contra no peito.
TORTURA
Em interrogatório, Monstro, José Edison e Bozinho negaram participação no assassinato e disseram ter sido torturados pela polícia.
Os três também acusaram o ex-deputado petista e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que acompanhou as investigações, de ter colaborado com os policiais durante suposta tortura.
"Os policiais aceitavam tudo o que ele dizia. Ele queria porque queria porque que eu confessasse o crime", disse o réu Rodolfo Rodrigo dos Santos. Ele ainda afirmou que foi agredido fisicamente pelo petista.
Greenhalgh chamou de "inverídicas" as alegações. "Eles [os promotores] são testemunhas de que não houve maus tratos durante os depoimentos que resultaram na confissão dos acusados", disse.
FINANCIAMENTO
A Promotoria voltou a defender hoje que o assassinato está vinculado a um esquema de desvios de verbas da prefeitura para financiar campanhas do PT.
Para o Ministério Público, o grupo foi contratado por Sombra para matar o prefeito, que teria descoberto que parte do dinheiro que deveria abastecer o PT foi desviado pelos envolvidos no esquema de corrupção.
De acordo com o promotor Friggi, provas levantadas pelo Ministério Público mostraram a ligação de Gomes da Silva com Dionísio de Aquino Severo, também acusado pelo crime e morto no presídio em 2002.
"O Sombra precisava de alguém de fora para fazer o serviço sujo", argumentou o promotor.
A Promotoria sustenta que o sigilo telefônico dos réus mostra que o sequestro foi tramado e que testemunhas vincularam Gomes da Silva ao esquema de desvios.
Essa tese, entretanto, vai na contramão das investigações da Polícia Civil de que foi um crime comum. Ontem, os três réus negaram conhecer Gomes da Silva e Severo.
Bruno Daniel, irmão do prefeito e defensor da tese de crime político, e outros parentes acompanharam o júri.

Ministério da Saúde lança cartão para índios terem acesso mais fácil a hospitais e remédios | Saúde | O POVO Online

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Governo vai liberar R$ 2,7 bilhões para combate à seca no Nordeste - Brasil - Correio Braziliense

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Parolin recebe R$ 52 milhões em obras da prefeitura - Prefeitura Municipal de Curitiba

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Francischini convida presidente do BNDES para esclarecer venda da Delta


O deputado federal Fernando Francischini, do PSDB do Paraná, juntamente com o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), encaminhou requerimento à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara dos Deputados, convidando o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para prestar esclarecimentos sobre a compra da construtora Delta, de Fernando Cavendish, pela J&F Participações, que controla o frigorífico JBS, o maior do mundo. A preocupação do deputado paranaense é com as negociações. “O que eu quero saber do presidente do BNDES é se há risco de dinheiro público ser usado para comprar empreiteira metida com o crime organizado”, explicou o deputado, se referindo à participação do BNDES na sociedade com a holding J&F.

Curitiba é referência para o Brasil em ações antidrogas



Curitiba é modelo não apenas para municípios vizinhos, mas também para outras cidades do Brasil em ações de prevenção às drogas. Nesta semana, a Secretaria Antidrogas de Curitiba realiza a quarta edição do curso de Atualização em Prevenção ao Uso e Abuso de Substâncias Psicoativas, que conta com a participação de secretários e servidores dos municípios de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, e também de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
“Através do treinamento temos o objetivo de dar suporte aos municípios e cidades conveniadas, para que possam conduzir os programas da mesma maneira que Curitiba. Desta maneira terão o mesmo sucesso e, quem sabe, até mais”, comenta o secretário Antidrogas de Curitiba, Hamilton Klein. “A intenção é difundir a experiência de Curitiba”, complementa.
Durante a capacitação que teve início nesta segunda-feira (7) e se encerra na sexta-feira (11), com prova escrita, a equipe da SAM e voluntários de diversas áreas, como psiquiatria e psicologia, destacam diversos temas relacionados à prevenção. Os assuntos vão desde os conceitos e formas de abordagem e noções básicas em dependência, até a classificação das drogas e os projetos e áreas de atuação da Secretaria Antidrogas de Curitiba.
“Quando falamos em prevenção a drogas, a cidade de Curitiba é uma unidade polo, não só para a Região Metropolitana, mas também na esfera nacional”, destaca o diretor Antidrogas, da Secretaria de Defesa Social de Fazenda Rio Grande, Douglas Guedes, que participa da capacitação junto com outros cinco servidores que atuam nos programas de prevenção.
“A qualidade do curso é excelente”, elogia o secretário Antidrogas e Defesa Social de Uberlândia (MG). “Através dessa capacitação iremos criar as equipes para começar a disseminar o trabalho de prevenção. A orientação da Secretaria Antidrogas de Curitiba está sendo fundamental, uma vez que possui uma vasta experiência no assunto”, complementa. “Sabemos que os resultados virão a longo e médio prazo”.
Módulos - Além da parte teórica, a capacitação inclui visitas técnicas a Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC), comunidade terapêutica CEIFAR e ao Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS/AD Centro Vida. Clique Aqui e confira a programação completa do 4º Curso de Atualização em Prevenção ao uso e Abuso de Substâncias Psicoativas da Secretaria Antidrogas de Cuririba. Clique aqui para saber mais detalhes do curso.
Exportando Ideias – Pelo projeto Exportando Idéias, a Secretaria Antidrogas de Curitiba auxilia a implantação de ações de prevenção em outros municípios. Atualmente sete municípios da RMC são conveniados: Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Pontal do Paraná, Colombo, Araucária, Agudos do Sul e Campo Magro. No ano passado, a SAM firmou convênio também com o Estado do Paraná. Já o termo de cooperação técnica com a cidade de Uberlândia (MG) encontra-se em estágio avançado e deve ser assinado dentro de poucos dias.

Aplicativo do ICI permite consultar preços de supermercados pelo celular - Prefeitura Municipal de Curitiba

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Última Instância - Aprovado projeto de lei que torna crime cobrança de cheque caução em emergências hospitalares

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