Cai aprovação do governo Dilma, aponta CNI/Ibope

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Pesquisa CNI/Ibope aponta que aprovação do governo Dilma caiu para 48%, ante 56% na pesquisa anterior, de abril

Pesquisa CNI/Ibope aponta queda na aprovação do governo de Dilma Rousseff. O índice de pessoas que atribuíram conceito ótimo ou bom ao governo da petista é de 48%, em comparação com 56% na pesquisa anterior, divulgada em abril.
Aumentou o índice da avaliação regular --de 27% para 36%-- e de ruim --de 5% para 12%.
O percentual da aprovação pessoal da presidente também caiu, dos 73% verificados em abril para 67%.
Dos entrevistados, 57% disseram acreditar que o governo Dilma é igual ao de Lula. O índice também é inferior à pesquisa anterior, que verificou que 64% dos entrevistados tinham essa avaliação.
Para esta pesquisa, 2.002 pessoas foram ouvidas em 141 municípios, entre os dias 28 e 31 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
No momento em que a pesquisa foi feita, não havia a polêmica das denúncias envolvendo o Ministério da Agricultura nem do Turismo.

DATAFOLHA
Pesquisa do Datafolha publicada no último domingo (7) pela Folha indicou que Dilma manteve um índice de aprovação estável nos primeiros meses do ano, apesar das denúncias de corrupção em ministérios e de medidas para conter o crédito e a atividade econômica.
A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 5 de agosto em todo o Brasil, apontou que 48% dos brasileiros com 16 anos ou mais consideram o governo de Dilma como ótimo ou bom. Em junho, esse índice era 49% e, em março, 47%.
Ainda de acordo com a pesquisa divulgada no domingo, a parcela dos brasileiros que veem o governo Dilma como regular é de 39% --em junho, era de 38% e, em março, de 34%-- e como ruim ou péssimo é de 11% --nas pesquisas anteriores a marca ficou em 10% e 7%.
Os cortes de idade do Datafolha mostraram uma aprovação menor da petista na faixa de 16 a 24 anos --43% dos inscritos nesta faixa classificaram o governo como ótimo ou bom.
O Datafolha também registrou um índice proporcionalmente mais elevado de avaliação como ótimo ou bom entre os menos escolarizados, em contraposição com os que têm ensino médio e superior. O mesmo ocorre entre os que têm renda mensal de até cinco salários mínimos em comparação com os que recebem mensalmente mais de dez salários.