Presidente da FAS, Marry Ducci, visita famílias que viviam às margens do rio Guaíra, no Parolin, e foram relocadas pela Cohab. Curitiba, 03/05/2011 Foto: Irene Roiko/FAS |
A presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Marry Ducci, visitou as famílias que viviam às margens do rio Guaíra, no Parolin, e foram relocadas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab).
“É muito gratificante ver as famílias em um local seco, sem perigo de enchentes e com mais qualidade de vida”, disse Marry.
A comunidade do Parolin, na divisa dos bairros Parolin e Guaíra, já não convive mais com moradias no Beco do Bassani, um trecho de 150 metros nas margens do rio Guaíra, onde viviam 17 famílias em situação de alto risco.
A comunidade do Parolin, na divisa dos bairros Parolin e Guaíra, já não convive mais com moradias no Beco do Bassani, um trecho de 150 metros nas margens do rio Guaíra, onde viviam 17 famílias em situação de alto risco.
As famílias foram transferidas para casas novas, em loteamento da Cohab, com toda infra-estrutura. O velho beco ganhou ruas e o nome de Táxi, escolhido pelos moradores, porque no local funcionou por muitos anos a garagem de uma empresa de táxi.
Toda a região do Parolin recebeu várias melhorias e obras de urbanização e revitalização, como as galerias de águas pluviais construídas na rua Jackson Figueiredo.
“Graças à parceria com a Prefeitura e a FAS, a realidade no Parolin mudou muito”, disse o presidente da associação de moradores da região, Edson Rodrigues.
“Hoje a nossa comunidade pode desfrutar de uma infraestrututra de verdade. Nos últimos seis anos o Parolin conquistou muitos benefícios, entre eles uma creche, um Armazém da Família, moradias decentes e mais dignidade para os moradores”, ressaltou o presidente da associação.
Dinei Ferreira Miguel, 90 anos, é uma das novas moradoras da região do Táxi. “Estou muito feliz. Nunca imaginei que com essa idade teria meu canto, meu pedaço de chão. Daqui ninguém me tira. Essa casa é minha e está bem longe da beira do rio. Posso dormir em paz”, disse.
Rosa Maria Stupefik, 61 anos olha todos os dias, do lado de fora do portão, para a nova casa. “Só olhando de longe para acreditar. O sonho de toda uma vida virou realidade. E não tem uma goteirinha só. Quando chove, vou para a janela ver a chuva e não preciso sair de casa, como fazia antes, de medo de morrer afogada”, acrescentou.
Transformação - Localizada a menos de quatro quilômetros da área central, o Parolin, a mais antiga e complexa área de ocupação irregular da cidade, mudou muito ao longo dos últimos anos.
Obras, equipamentos municipais, atendimento social e a presença constante do município provocaram uma verdadeira transformação na região.
Uma academia ao ar livre foi construída na rua Brigadeiro Franco, ao lado da praça do Ipiranga e as crianças da região já podem frequentar o Centro Municipal de Educação Infantil Parolin, inaugurado em 2006.
As famílias ganharam também um Armazém da Família, onde é possível comprar alimentos e produtos de higiene e limpeza a preços 30% menores do que a média praticada pelo mercado convencional.
Após visitar a região do Táxi, Marry Ducci percorreu a pé grande parte da comunidade do Parolin, conhecendo os moradores e a realidade em que vivem.
Acompanharam a visita da presidente da FAS o presidente da Associação de Ex-pinhaloenses, Aquiles Aristides de Carvalho, e o presidente da Associação de Moradores da Vila Leão, Jaime João de Oliveira.
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