Por: O Estado do Paraná no site do PPS23
Elizabete Castro
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, afirmou nesta segunda-feira, 2, em Curitiba, que o partido não está discutindo e nem vai debater a fusão com o PSDB e o DEM. Freire afirmou que o PPS não tem identidade com o DEM e tem pouca afinidade com o PSDB para que essa solução seja adotada. "O fato de estarmos todos na oposição não explicaria uma fusão", disse Freire.
Para Freire, a crise não é da na oposição, mas se limita ao DEM que estaria se esvaziando e ao PSDB, que enfrenta problemas internos em virtude da precipitação da discussão sobre a sucessão de 2014. Mas o PPS não padece de nenhum desses males, declarou.
"Quem está em crise é o governo. A oposição pode estar meio desarvorada", disse Freire. Na visão do presidente do PPS, o governo é que está com problemas nesse momento. Ele cita a ameaça de retorno da inflação com um dos maus presságios para o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), assim como a crise no abastecimento de combustíveis.
Freio
Freire afirmou que a criação do PSDB não abalou as estruturas do PPS. Apesar de o PPS ter sido apontado como o partido que mais teria perdido parlamentares para o PSD, a nova sigla criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Freire disse que nenhuma desfiliação foi formalizada. O questionamento sobre o mandato dos parlamentares que aderirem ao PSD no Supremo Tribunal Federal (STF) feito pela direção nacional do PPS freou a debandada, segundo Freire.
Ele chamou de "plataforma do adesismo" a motivação da migração de filiados de outros partidos para o PSD. "Estão indo com a ideia de apoiar o governo Dilma. Mas estão indo para um governo no qual vai começar a faltar soro para o fisiologismo", criticou o deputado. Ele citou que os cortes orçamentários e as dificuldades na política econômica para afastar o risco de aumento da inflação podem tornar desastrada a aventura dos que mudam de partido para cavar um espaço na base aliada do governo.
Ainda que futuramente o STF decida manter o mandato dos que forem para o novo partido, Freire avaliza que não será a saída de alguns deputados que irá enfraquecer o PPS. "É diferente do DEM. Porque no caso deles, o partido já estava sofrendo um processo de esvaziamento, decorrente não da criação do novo partido, mas porque o DEM começou a não ter um papel político no país", comparou.
Freire veio a Curitiba participar da primeira transmissão da TV PPS, que passará a ter programação transmitida pelo site oficial do partido na internet. Freire iria participar de um debate com o presidente estadual do partido, deputado federal Rubens Bueno, sobre a reforma política.
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, afirmou nesta segunda-feira, 2, em Curitiba, que o partido não está discutindo e nem vai debater a fusão com o PSDB e o DEM. Freire afirmou que o PPS não tem identidade com o DEM e tem pouca afinidade com o PSDB para que essa solução seja adotada. "O fato de estarmos todos na oposição não explicaria uma fusão", disse Freire.
Para Freire, a crise não é da na oposição, mas se limita ao DEM que estaria se esvaziando e ao PSDB, que enfrenta problemas internos em virtude da precipitação da discussão sobre a sucessão de 2014. Mas o PPS não padece de nenhum desses males, declarou.
"Quem está em crise é o governo. A oposição pode estar meio desarvorada", disse Freire. Na visão do presidente do PPS, o governo é que está com problemas nesse momento. Ele cita a ameaça de retorno da inflação com um dos maus presságios para o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), assim como a crise no abastecimento de combustíveis.
Freio
Freire afirmou que a criação do PSDB não abalou as estruturas do PPS. Apesar de o PPS ter sido apontado como o partido que mais teria perdido parlamentares para o PSD, a nova sigla criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Freire disse que nenhuma desfiliação foi formalizada. O questionamento sobre o mandato dos parlamentares que aderirem ao PSD no Supremo Tribunal Federal (STF) feito pela direção nacional do PPS freou a debandada, segundo Freire.
Ele chamou de "plataforma do adesismo" a motivação da migração de filiados de outros partidos para o PSD. "Estão indo com a ideia de apoiar o governo Dilma. Mas estão indo para um governo no qual vai começar a faltar soro para o fisiologismo", criticou o deputado. Ele citou que os cortes orçamentários e as dificuldades na política econômica para afastar o risco de aumento da inflação podem tornar desastrada a aventura dos que mudam de partido para cavar um espaço na base aliada do governo.
Ainda que futuramente o STF decida manter o mandato dos que forem para o novo partido, Freire avaliza que não será a saída de alguns deputados que irá enfraquecer o PPS. "É diferente do DEM. Porque no caso deles, o partido já estava sofrendo um processo de esvaziamento, decorrente não da criação do novo partido, mas porque o DEM começou a não ter um papel político no país", comparou.
Freire veio a Curitiba participar da primeira transmissão da TV PPS, que passará a ter programação transmitida pelo site oficial do partido na internet. Freire iria participar de um debate com o presidente estadual do partido, deputado federal Rubens Bueno, sobre a reforma política.
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