quinta-feira, 15 de março de 2012

Anvisa deve explicar isenção de Agnelo Queiroz


O deputado federal Fernando Francischini requereu, hoje (15), a convocação do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para explicar perante a Comissão de Fiscalização e Financeira e Controle (CFFC), da Câmara dos Deputados, a isenção de Agnelo Queiroz em Sindicância, e a instauração de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor de cinco servidores da Agência.

A decisão de instaurar Processo Disciplinar contra cinco servidores subalternos, e eximir o chefe, o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que à época era diretor do órgão, só reforçam a suspeição de tráfico de influência, segundo Francischini. “É um ato desesperado para salvar o capo. Agnelo Queiroz, enquanto diretor do órgão teve responsabilidade no trâmite”, afirmou o parlamentar. O Deputado já solicitou cópia da Sindicância Administrativa à Anvisa e a Controladoria-Geral da União (CGU).


Notícias publicadas pela imprensa, no final do ano passado, denotaram o suposto esquema de beneficiamento da empresa Saúde Import, do qual Glauco Alves e Santos é sócio, além de ser pessoa bem próxima do Governador Agnelo Queiroz e também de sua família. Francischini chegou a apresentar documentos evidenciando que Glauco Santos vendeu uma casa para Agnelo e fez negócios com familiares do governador, na mesma época em que foi liberada a Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE) à Saúde Import.


Hoje, reforçando estas suspeições, a imprensa publica que a Operação Panaceia - realizada  por uma força-tarefa formada por Polícia Civil, Receita Estadual e Ministério Público de Minas Gerais - apreendeu uma agenda com registros de contabilidade da diretoria do laboratório Hipolabor. Os dados apontam supostos pagamentos ao petista em 2010, ano em que deixou a ANVISA para concorrer ao Palácio do Buriti.


A agenda apreendida na Operação Panaceia, que contou com a colaboração de agentes da própria ANVISA e do Ministério da Justiça, seria a primeira evidência documental já apresentada do suposto esquema de propina na agência.
 Os responsáveis pela investigação encaminharão à Procuradoria-geral da República (PGR) pedido de investigação para apurar se o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), recebeu dinheiro de um grupo farmacêutico acusado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsificação de medicamentos.


Assessoria de Comunicação do Deputado Fernando Francischini     

Nenhum comentário:

Postar um comentário