O Globo
As casas do programa Minha Casa Minha Vida só foram viabilizadas em Belo Horizonte para famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos graças a um aporte extra da prefeitura da capital mineira. A Caixa estipulou o teto de R$46 mil por moradia, valor que as construtoras consideraram insuficiente, pelo custo das habitações na cidade.
- Eles erraram feio no preço, porque hoje em Belo Horizonte está mais caro construir do que no Rio de Janeiro, que recebeu uma subvenção de R$51 mil por moradia - disse André de Souza Lima, vice-presidente do Sindicato da Construção Civil de Minas Gerais.
Lima é diretor da Emccamp Residencial, responsável pela construção de um conjunto de 1,4 mil apartamentos para famílias de 0 a 3 salários na capital mineira. Segundo ele, os primeiros apartamentos começam a ser entregues em 2012, graças ao aporte extra de R$5 mil por apartamento, pagos pela prefeitura.
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