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Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardosoadmitiu nesta terça (26) que seu partido discute com o DEM a hipótese de fusão.
FHC esclareceu, porém, que os entedimentos entre tucanos e ‘demos’ encontram-se em fase embrionária.
Quem ouviu ficou com a impressão de que a fusão, se ocorrer, não é coisa para já.
As palavras de FHC soaram em seminário realizado no instituto que leva o nome dele.
Lamentou a desfiliação de Walter Feldeman, um fundador do PSDB que, na véspera, bateu em retirada da legenda.
Sem mencionar-lhes os nomes, criticou os seis vereadores que deixaram o PSDB rumo ao PSD do ‘ex-demo’ Gilberto Kassab.
Disse que os desertores não souberam conviver com as várias tendências que coabitam a legenda.
O DEM, parceiro de infortúnio do tucanato, definha em dimensões federais. Já perdeu para o PSD nove deputados e uma senadora.
Perdeu também o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Convive, de resto, com o risco de perder o governador catarinense Raimundo Colombo.
Conforme noticiado aqui, Colombo condicionou a permanência no DEM à fusão com o PSDB.
O governador esteve na semana passada com FHC. Disse que a junção das duas legendas é coisa para ontem, não para depois de 2012, como se cogita.
Colombo estima que, sem a fusão, a oposição pode sair da eleição municipal do ano que vem menor do que é hoje.
Se estiver correto, a fusão PSDB-DEM juntaria o quase nada com a coisa nenhuma.
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