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A Superintendência de Seguros Privados (Susep) estima que cerca de 300 companhias de seguro atuantes no brasil estejam irregulares. A recomendação é que o consumidor, ao adquirir qualquer forma de seguro, dê preferência a empresas habilitadas no órgão.
Em entrevista à "Agência Brasil", o superintendente de Seguros Privados, Luciano Portal, disse que o número de atuações irregulares é alto e reconheceu que o processo que resulta na punição dessas empresas é demorado.
"Temos no âmbito da Susep mais de 100 empresas atuando de forma irregular. Mas esse número pode ser significativamente superior, uma vez que a cada dia surgem novas empresas atuando irregularmente no mercado - o que me leva a estimar que este número pode chegar a cerca de 300 empresas atuando irregularmente. É um número alto", avaliou. "A gente vê isso acontecendo na Baixada Fluminense, na Bahia, e sobretudo em Belo Horizonte e no Espírito Santo, essa atuação irregular por parte das empresas está ganhando proporções muito grandes", completou.
Ele também afirmou que existem hoje no Brasil cerca de 240 empresas operando de forma legal, registradas no órgão, entre empresas seguradoras, de capitalização, previdência privada complementar aberta e resseguradoras, além de cerca de 60 mil corretores de seguros.
O problema é que o consumidor nem sempre procura se informar de maneira adequada e acaba fazendo negócio com empresas irregulares.
"Todas essas empresas são fiscalizadas e o setor é muito regulado exatamente para proteger os consumidores. Agora temos essas empresas que atuam sem autorização. É por isso que a Susep está preocupada, priorizando as ações de fiscalização e tomando decisões mais enérgicas", destacou.
Ele diz que a Susep pretende conseguir responsabilizar criminalmente os dirigentes de empresas que atuam irregularmente.
Portal alerta que "o problema é que, muitas vezes, mesmo ingressando com uma ação judicial, em face da ausência de lastro patrimonial, dificilmente os consumidores terão seus danos reparados", pois a empresa não possui dinheiro para isso. Sendo assim, é melhor se prevenir sempre e confirmar se a empresa de seguros com a qual o cliente está fechando contrato é realmente autorizada pela Susep.
* Com informações da Agência Brasil
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