A segunda Virada Cultural de Curitiba, acontecerá no dia 5 de novembro, com mais de 24 horas ininterruptas de espetáculos, em três grandes palcos montados no Centro da cidade. Na imagem, show do Copacabana Club, no Largo da Ordem. Foto: Joel Rocha/SMCS (arquivo) |
Jair Rodrigues, Almir Sater, Hamilton de Holanda, Ultraje a Rigor, Sá e Guarabyra são algumas das atrações da segunda Virada Cultural de Curitiba, que acontecerá no dia 5 de novembro, com mais de 24 horas ininterruptas de espetáculos, em três grandes palcos montados no Centro da cidade.
“A Virada Cultural é uma grande mobilização social em torno da música e do entretenimento. Com certeza o sucesso da Virada de 2010, quando mais de 140 mil pessoas assistiram aos shows, se repetirá neste ano, com grande participação da população", diz o prefeito Luciano Ducci.
Em 2010, o público se encantou com as apresentações do Rei Roberto Carlos, do Tremendão Erasmo Carlos, de Paulinho da Viola, Hermeto Pascoal e Orquestra Sinfônica do Paraná, Pato Fu, Mart’nália, Sandra de Sá, Arrigo Barnabé e Orquestra À Base de Sopro, entre outras atrações.
As atrações da Virada Cultural de 2011 foram divulgadas pela Fundação Cultural de Curitiba nesta quarta-feira (19). "É uma programação para agradar as famílias curitibanas, com grandes artistas e grupos locais, valorizando a produção artística da nossa cidade", afirmou a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli.
A Virada terá início às 11h do dia 5, com a abertura da exposição Anita Malfatti, no Museu Oscar Niemayer (MON), e terminará às 21h de domingo (6). A Virada é o ponto alto da programação da Corrente Cultural, uma parceria entre instituições públicas e privadas, que levará diversos espetáculos aos bairros de Curitiba, até 12 de novembro.
A programação da Virada Cultural inclui também shows com Marcelo Jeneci - que se apresentou no Rock in Rio -, Copacabana Club, A Banda Mais Bonita da Cidade, Orquestra Sinfônica do Paraná com Hamilton de Holanda e o Vocal Brasileirão, que se apresentará com Sá e Guarabyra.
Os palcos para shows serão montados na Rua Riachuelo, nas Ruínas de São Francisco e na Praça da Espanha. De hora em hora, o público terá como opções espetáculos teatrais, exposições, performances, instalações, atividades literárias, sessões especiais de cinema, entre outras atividades que tomam conta das praças, teatros, museus, bares, restaurantes, num total de 84 espaços diferentes.
Corrente Cultural - A Corrente Cultural é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura, Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba, Sistema Fecomércio, Sesc Paraná, Sistema Fiep, Sesi, Caixa Econômica Federal, Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Universidade Católica do Paraná, E-Paraná Rádio e Televisão Educativa do Paraná, Goethe-Institut, Aliança Francesa, Instituto Cervantes, Consulado Geral a Polônia e Consulado Geral da Itália.
“É na construção de parcerias que a cultura se estabelece.É possível construir uma cidade melhor por meio da cultura”, afirma a presidente da Fundação Cultural, Roberta Storelli. O secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, destaca a importância do movimento pela diversidade de enfoques e ações oferecidas ao público. “Durante a Corrente, a cultura se torna o foco das atenções, reforçando sua importância na formação da cidadania. O público tem a oportunidade de conhecer e aproveitar tudo aquilo que a cidade oferece”, diz.
Cultura da Paz - Este ano, a Virada acontece na data em que é celebrado o Dia Nacional da Cultura, tendo como tema “Viva a cultura da paz”. Os organizadores tomaram como referência o manifesto da Unesco “Por uma cultura da paz e da não violência”, que sintetiza ações e atitudes que devem ser adotadas pelas nações para promover a paz, entre elas, a defesa da liberdade de expressão e da diversidade cultural.
Outro documento que serviu de base para o lema da Virada foi a Carta Cultural Ibero-americana, que afirma o valor da cultura como base indispensável para o desenvolvimento integral do ser humano e para a superação da pobreza e da desigualdade social.
De acordo com a presidente da Fundação Cultural, o Dia Nacional da Cultura foi instituído na década de 1970, mas sempre passou despercebido. “A partir de agora queremos, com a Corrente Cultural, chamar a atenção para a importância dessa data e da valorização da cultura”.
Para Roberta Storelli, a Corrente e a Virada Cultural são exemplos de uma iniciativa que envolve a sociedade e se alinha aos princípios estabelecidos nos manifestos da Unesco e dos países latino-americanos, na medida em que é responsabilidade de todos colocar em prática os valores e condutas que inspirem a paz e a valorização das manifestações culturais.
Parcerias - O diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, reforça a importância da participação da sociedade civil organizada. “O Sistema Fecomércio Sesc Senac, mantido por empresários e com foco nos serviços voltados ao comerciário, tem uma preocupação muito forte com a cultura. Assim, firmamos parcerias como esta, para sempre fazermos parte de grandes ações, a exemplo da Corrente Cultural”.
O diretor superintendente do Sesi Paraná, José Antonio Fares, destaca que a Corrente Cultural, pelo fato de oferecer uma programação ampla, diversificada e gratuita, contribui para envolver até mesmo pessoas que não têm o hábito de participar de eventos desta natureza. “Isso é muito importante, porque arte e cultura são essenciais para o bem-estar das pessoas, para torná-las mais abertas à convivência e ao relacionamento social e afetivo”, afirma Fares. “Isso é base para a construção de uma sociedade harmoniosa e pacífica.”
Ele lembra que a Mostra Sesi Bandas, que a entidade levará à Virada Cultural, foi cuidadosamente preparada, inclusive com curadoria, para os jovens, que é o público para o qual a entidade tem dado ênfase na sua atuação, nesta área. “Acreditamos que toda organização deve assumir a responsabilidade de construir um país saudável, a partir de cidadãos saudáveis. Acreditamos, também, que a cultura seja uma ferramenta poderosa para isso. Daí a importância que damos à participação na Corrente Cultural de Curitiba”, declara Fares.
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