Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em tratamento médico em Havana, capital cubana, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, passou os últimos dias alternando exames de saúde e conversas com Fidel Castro, ex-presidente de Cuba. Em um artigo publicado hoje (19) na imprensa cubana, intitulado Reflexões de Fidel, o cubano se refere às conversas com Chávez sobre vários temas e defende a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Para Fidel, assim como para a presidenta Dilma Rousseff, é fundamental ampliar o Conselho de Segurança das Nações Unidas. O cubano lembrou que várias nações emergentes na América Latina, Ásia e África têm condições de ocupar assentos no órgão. Como exemplos a serem seguidos, ele citou a China e a Rússia – que ocupam assentos permanentes no conselho e faz oposição às políticas norte-americana e europeia.
Atualmente, são membros permanentes do conselho a China, França, Rússia, o Reino Unido, e os Estados Unidos. Os assentos rotativos são ocupados pela Bósnia-Herzegovina, Alemanha, por Portugal, pelo Brasil, pela Índia, África do Sul, Colômbia, pelo Líbano, Gabão e pela Nigéria.
No texto, Fidel elogiou Chávez, lembrando que o conhece há 17 anos e que ele é o responsável por várias mudanças positivas na Venezuela. Segundo ele, a Revolução Bolivariana, liderada por Chávez, gerou mais oportunidades de emprego e a redução da pobreza.
"Vejo com clareza, Hugo, que a Revolução Bolivariana, em brevíssimo tempo, pode criar emprego, não apenas para os venezuelanos, como também para os irmãos colombianos, um povo trabalhador, que, junto com vocês, lutou pela independência da América, 40% dos quais vivem na pobreza", disse o ex-presidente de Cuba dirigindo-se a Chávez.
Para Fidel, a Venezuela apresenta um “extraordinário desenvolvimento educacional, cultural, social e com imensos recursos energéticos e naturais, e será convertida em um modelo revolucionário para o mundo".
*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina
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