quarta-feira, 26 de março de 2014

O valor do respeito e do diálogo por Beto Richa



 por Beto Richa
Na última semana, além de um fato marcante, com o lançamento da pedra fundamental da construção, em Ortigueira, de mais uma fábrica da Klabin, o maior empreendimento do setor privado na história do nosso Estado, ficou ainda mais evidente a marca de nosso governo desde o seu primeiro dia e a consagração de uma lição definitiva para nossos dias: o valor do diálogo, do respeito e da segurança.
Em nosso caso, essa conduta está traduzida em parcerias e em investimentos dos setores público (com inúmeras obras concluídas, em andamento ou com um extenso planejamento) e privado (com a implantação de centenas de empreendimentos em todas as regiões) para o bem comunitário.
O diálogo e a segurança jurídica permitiram a criação de um ambiente receptivo aos investimentos, a criação de milhares de empregos e a melhor distribuição de renda, em claro compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do Paraná, com a melhoria de vida para os brasileiros.
A construção de uma nova indústria deste porte é mais do que nunca emblemática. Ela faz parte de uma política que estimula e fomenta a economia, ao mesmo tempo em que o Estado responsabiliza-se pelo atendimento às demandas dos paranaenses em todos os setores – principalmente na educação, saúde, segurança, infraestrutura e habitação.
Desde que assumimos, há uma média de quase R$ 10 bilhões anuais em novos aportes privados no setor industrial, por meio do programa Paraná Competitivo. Esse processo gerou milhares de novos empregos, sendo que mais de 70% desses postos de trabalho foram criados no interior do Paraná. Em 2013, foram mais 315 mil postos de trabalho com carteira assinada.
E não se trata apenas de industrialização, mas de interiorização dos investimentos, de levar e consolidar dinamismo a regiões e a municípios, de espalhar o progresso por todo o Paraná.
Com atração de novas empresas, há mais oportunidades de empregos, aumento na demanda para o setor de serviços, formação e qualificação profissional e melhoria da infraestrutura, entre outros resultados que representam concretamente o progresso.
A consequência natural da parceria público-privada, observando-se todas as normas e instrumentos legais deste procedimento, é a melhoria da qualidade de vidas das pessoas. É uma mudança benigna, que aumenta a renda, a liberdade, o bem-estar e o poder aquisitivo das pessoas.
A soma de esforços, o crédito do Estado recuperado junto aos empreendedores e o diálogo saudável entre o Estado e a iniciativa privada asseguram o resgate econômico do Paraná, que alcançou um crescimento de 5% em seu Produto Interno Bruto em 2013, mais do que o dobro da taxa do Brasil, que ficou em 2,3%. Nesses anos que estamos à frente do governo a nossa média anual de crescimento do PIB tem sido sempre superior à brasileira: 4,2% no Paraná e 2% no Brasil.
Esta é a nossa forma de trabalhar, de ajudar a melhorar a vida dos paranaenses, mesmo com todas as dificuldades que temos enfrentado no âmbito federal e que não são poucas, apesar de sempre nos mostrarmos absolutamente dispostos ao diálogo.
Quinto maior contribuinte em receitas para a União, o Paraná é apenas o 23º no recebimento de verbas federais. Mas isso tem nome: discriminação política. Parece que no âmbito federal quase tudo é feito contra os interesses do Paraná.
E não é por falta de iniciativas de nossa parte. Desde janeiro de 2011, encaminhamos 526 projetos ao governo federal, entre
financiamentos, parcerias e convênios. No total, solicitamos recursos na ordem de R$ 13,4 bilhões. Mas apenas R$ 1,8 bilhão
foram liberados até agora – menos de 15%.
Não sei a que estratégia ou plano de governo este procedimento condenável pertence, mas sei que, com isso, nosso Estado sofre discriminação. Mesmo tendo três ministros paranaenses no primeiro escalão do governo federal.
Apesar disso, o que nos impulsiona são o respeito e a confiança das pessoas. E isto não nos tem faltado por parte dos paranaenses de bem e igualmente daqueles que procuram nosso Estado para investir, trabalhar, estudar, viver.
fonte: Blog do Beto 


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