Josh Ward
Der Spiegel
No uol
Na última segunda-feira, dezenas de milhares de críticos do regime saíram em passeata no Irã para o funeral de um importante clérigo dissidente. O luto deu lugar a gritos de "morte ao ditador", e comentaristas alemães acreditam que mais protestos estão por vir.
Dezenas de milhares de manifestantes contrários ao regime marcharam pelas ruas da cidade sagrada iraniana de Qom na última segunda-feira. Eles reuniram-se para o funeral do grande aiatolá Hossein Ali Montazeri, o mais graduado crítico do regime, que morreu enquanto dormia no último domingo, aos 87 anos de idade.
O evento teria se transformado no maior protesto civil desde aqueles ocorridos após a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho, que provocaram a morte de vários manifestantes. Na manifestação da segunda-feira, os manifestantes gritaram "morte ao ditador" e exibiram faixas com slogans de apoio aos líderes oposicionistas que foram apoiados por Montazeri. Mir Hossein Mousavi, o presidente do oposicionista Movimento Verde, e Mahdi Karroubi, um líder proeminente dos protestos, também participaram da manifestação.
Montazeri foi um dos líderes da Revolução Islâmica de 1979, e, durante um certo período, foi considerado o sucessor do aiatolá Khomeini. No entanto, ele caiu em desgraça junto ao regime na década de oitenta por acreditar que os clérigos que mais tarde comandariam o país deveriam desempenhar o papel de conselheiros dos líderes políticos, em vez de controlarem eles próprios o poder. Após passar cinco anos em prisão domiciliar, ele foi libertado em 2003 e manteve-se em silêncio até as contestadas eleições de junho, quando manifestou publicamente a sua indignação. Laia na Íntegra http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2009/12/23/ult2682u1440.jhtm
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