Do Portal Terra
A suspensão das emissões por três dias do canal de televisão equatoriano Teleamazonas, crítico ao Governo, avivou hoje uma dura polêmica sobre o futuro da liberdade de expressão no país.
A Superintendência de Telecomunicações anunciou a suspensão por 72 horas contra a Teleamazonas ao julgá-la culpada de ter informado com base em suposições falsas, que a pesca na Ilha Puná, no oeste do país, ia ser suspensa devido à prospecção de gás a cargo da companhia petrolífera estatal venezuelana PDVSA.
O organismo considerou em sua infração que a informação da "Teleamazonas" alterou a ordem pública, já que os habitantes de Puná, inclusive se apoderaram momentaneamente de uma broca da PDVSA, para protestar contra a suposta suspensão das atividades pesqueiras.
O superintendente de Telecomunicações, Fabián Jaramillo, comentou que esse tipo de infração é sancionada com até três meses de suspensão, mas assinalou que o organismo decidiu aplicar só uma medida parcial.
Além disso, reconheceu que a medida poderia ser suspensa se os diretores da "Teleamazonas" apresentassem um recurso.
No entanto, os diretores da "Teleamazonas" decidiram "acatar" a suspensão ordenada pela Superintendência, segundo comentou à Agência Efe o apresentador de notícias desse canal Milton Pérez, embora não ocultou o desgosto gerado pela sanção em sua empresa.
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