quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 61 anos. E então?
Cientista político analisa o contexto após a carta da ONU
A resposta à Segunda Grande Guerra Mundial foi um pedido de paz. Diante do fim do conflito, membros da Organização das Nações Unidas (ONU) emitiram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro de 1948, a fim de garantir a liberdade e a igualdade de direitos a todos. A humanidade, porém, tem se afastado desse projeto de unidade.
De acordo com o cientista político Nelson Rojas de Carvalho, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a humanidade está mais longe de concretizar o ideal traçado pela ONU. “O que temos hoje é uma desagregação dos direitos, o que coloca em questão as universalidades.”
Ele aponta que a carta serviu para definir um ser humano ideal. “É um momento de afirmação da razão e da crença em um ideal de humanidade.” O intuito era unificar pela razão uma realidade marcada pela destruição. Mas o que se tem hoje é um estímulo às diferenças.
“Há uma fragmentação deste sujeito ideal, em que se apresenta um sujeito local, com uma pauta nacional, de gênero e de raça. Com isso, o que ocorre é um afastamento deste projeto.” O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, explica que a carta serve de garantia para uma vida digna e segura a todos. “Queremos construir um mundo melhor, mais humano, para todas as pessoas em todos os lugares.” Esse guia de direitos humanos serve de base para leis internacionais e de qualquer Estado.
Apesar da humanidade continuar testemunhando guerras e desrespeitos a tais direitos, na comemoração dos 61 anos da emissão da carta, o que se pretende é trazer à mente as suas premissas. “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” (Artigo III da Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Escrito por: Carla Delecrode
do Opinião e Notícia http://opiniaoenoticia.com.br/tags/carla-delecrode/
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A falha na aplicação dos Direitos Humanos está na tendência à uma inclinação a favorecer uma minoria corrupta. A tal liberdade é tão mal interpretada, que as minorias acabaram entendendo que devem obter vantagens,ao invés de igualdade de direitos com a sociedade. A distorção da compreensão do texto é a pior arma para os ativistas insanos que vivem em função da libertinagem e do engrandecimento pessoal às custas de uma boa causa. Pronto, falei.
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