Foto: O Estado de São Paulo
Alagamentos desgovernados desnudam a miopia do poder público no planejamento urbano e na ocupação do solo em SP
Por José de Souza Martins* - O Estado de S.Paulo
Isolar o problema das enchentes, dos escorregamentos, dos desmoronamentos e das decorrentes tragédias de outras anomalias da vida urbana ajuda a compreender o detalhe, mas não ajuda a compreender o complexo de causas e consequências que vem tornando a cidade o lugar por excelência de um modo de vida emergencial e antiurbano. Nesse sentido, para a vida urbana o desastre dos alagamentos e dos problemas sociais consequentes não é diferente do cotidiano desastre dos congestionamentos do trânsito e dos transtornos que dele decorrem. Ambos contribuem para a constante necessidade de colocar a vida entre parênteses. É nessa repetida constância que se pode vislumbrar a omissão do poder público, durante décadas, em relação ao planejamento urbano e a uma política de ocupação do solo. Leia na ÍNTEGRA http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,os-bebados-e-os-equilibristas,481260,0.htm
*Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Autor, entre outros livros, de A Sociedade Vista do Abismo (Vozes)
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