Tweet
Depois de se reunir com o presidente do Senado, José Sarney, nesta quinta-feira (18), o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, minimizou a criação de um "blocão" liderado pelo PMDB na Câmara. De acordo com o deputado, a história foi mal interpretada.
- Deram muita ênfase a isso, especialmente tentando criar uma ideia de que há uma divergência entre o PMDB e o PT. Eu já disse: não há divergência alguma - declarou.
Segundo o deputado, a formação do que tem sido chamado de "blocão" reunindo partidos da base aliada do governo, mas sem a participação do PT é, na verdade, apenas uma espécie de "protocolo de intenções".
- O que houve foi uma intenção, uma espécie de protocolo de intenções. Regimentalmente, você prepara o bloco dias antes da posse e lá na posse você formaliza o bloco. Não há como formalizar um bloco agora. Os equívocos durante a transmissão da ideia é que foram fortes demais - explicou.
Ainda de acordo com Michel Temer, a reunião com o presidente do Senado teve foco no PMDB.
- Avaliamos o quadro em nome do PMDB e agora, em particular, também em nome da presidência da República - disse Temer, eleito vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff.
Reajuste
Questionado a respeito de um possível reajuste no salário dos parlamentares para o próximo ano, Temer negou que o tema tenha sido tratado durante a reunião com Sarney, mas admitiu que o reajuste pode ser concedido, desde que não gere aumento de despesas.
- Isso vai depender muito das lideranças, das conversas que nós viermos a ter. Se houver uma fórmula que não gere aumento nas despesas é razoável, mas é um assunto que ainda vamos negociar - salientou.
Rodrigo Baptista / Agência Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário