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Brasília, 24 nov (EFE).- A presidente eleita, Dilma Rousseff, confirmou nesta quarta-feira que o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, continuará no cargo durante seu Governo e que o novo presidente do Banco Central será o economista Alexandre Tombini.
Em nota oficial, ela também ratificou que confiará o Ministério do Planejamento à engenheira Miriam Belchior, atual coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que a própria Dilma comandou como ministra da Casa Civil no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
"A presidenta eleita determinou que a nova equipe assegure a continuidade da bem sucedida política econômica do governo Lula", diz a nota divulgada pela equipe de transição liderada por Dilma.
As nomeações anunciadas nesta quarta-feira são as primeiras divulgadas sobre o futuro Governo, que assume no dia 1º de janeiro.
Na nota, a presidente eleita ratifica o compromisso com as políticas de "metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal" mantidas durante a gestão Lula, que assumiu o poder em 2003.
O comunicado destaca que a nova equipe econômica se encarregará de promover os "avanços que levarão o Brasil a vencer a pobreza e alcançar o patamar de nação plenamente desenvolvida".
De acordo com este anúncio, Mantega permanecerá como ministro da Fazenda, cargo que ocupa desde 2006, quando substituiu Antonio Palocci, quem este ano foi um dos coordenadores da campanha de Dilma.
Tombini, economista com mais de dez anos de experiência no Banco Central, substituirá Henrique Meirelles, quem presidiu a entidade durante os dois mandatos de Lula.
A nomeação de Miriam Belchior, economista de 52 anos, já tinha sido antecipada por Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento, quem depois de se reunir com Dilma disse que foi convidado a continuar no Governo com outras responsabilidades, que discutirá posteriormente com a presidente eleita.
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