Dois pegam prisão perpétua; pena dos outros 11 varia entre 15 e 30 anos
Associated Press e Efe
PARIS - O Tribunal Criminal de Paris condenou 13 militares que trabalharam para o general Augusto Pinochet durante a ditadura do Chile nesta sexta-feira, 17. Dois deles foram sentenciados à prisão perpétua. As penas dos outros 11 variam entre 15 e 30 anos. Eles foram condenados pelo desaparecimento de quatro cidadãos franceses entre 1973 e 1975.
A maioria dos condenados é formada por militares da época da ditadura chilena, ocorrida entre 1973 e 1990. Um dos que pegou prisão perpétua é Manuel Contreras, ex-chefe da polícia secreta, a Dina. As acusações contra eles incluem sequestro, prisão arbitrária e tortura.
Acredita-se que Contreras esteja ligado a mais de 3 mil assassinatos e desaparecimento durante os anos da "guerra suja" contra a esquerda do regime Pinochet. Atualmente ele cumpre prisão perpétua em uma cadeia chilena, por assassinar o ex-comandante do Exército Carlos Prats, que estava na liderança dos militares durante o governo do presidente Salvador Allende.
O general Pinochet governou o Chile de 1973 a 1990. Ele chegou ao poder após derrubar o Allende em um golpe militar. O governo do militar é ainda hoje muito criticado pelo autoritarismo e pelos abusos de direitos humanos que é acusado de ter cometido.
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