AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Vários países organizam medidas para evacuar seus compatriotas que moram ou estão em férias no Egito, abalado por uma onda de protestos populares, que paralisou essa nação. Aeroportos lotados e serviços básicos interrompidos compõem o cenário atual, em meio a saques e motins que o governo local tem encontrado dificuldades para conter.
O Departamento de Estado dos EUA informou que está organizando uma série de voos do tipo "charter", programados para esta segunda-feira e que têm por destinos Atenas (Grécia), Istambul (Turquia) e Nicósia (Chipre). A funcionária do Departamento de Estado, Janice Jacobs, afirmou que haverá voos em número suficiente para todos os americanos e seus parentes que desejarem deixar o país.
Turquia e Grécia também preparam repatriações: Ancara enviou três aviões para evacuar 750 cidadãos turcos residentes no país, enquanto Atenas anunciou um plano para retirar aproximadamente 2 mil pessoas por meio de aeronaves militares.
Outras nações se limitaram a recomendar aos cidadãos que evitem viajar para o Egito, a exemplo da Espanha, Canadá e Rússia, ou que saiam desse país se encontrarem "circunstâncias seguras".
O governo do Reino Unido, que não organizou um plano especial para retirar seus compatriotas, afirmou que a maioria dos turistas britânicos no país --cerca de 30 mil, segundo o Ministério das Relações Exteriores-- encontra-se em complexos turísticos como Sharm el Sheikh, considerados "seguros".
O Ministério das Relações Exteriores alemão informou que negocia com as companhias aéreas para que aumentem os voos para o Egito, e que a companhia Lufthansa programou um voo adicional para amanhã de manhã.
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