terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ministro defende enxugar pastas, mas sem 'deixar base à deriva'


na Folha.com

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, defendeu hoje que o governo faça um "enxugamento" no número de ministérios do governo Dilma Rousseff, mas sem deixar a base aliada "à deriva". Atualmente, o governo possui 38 ministérios e quer criar mais uma pasta --a da Micro e Pequena Empresa. Para Alves, o número de pastas do governo é "muito grande".
"O governo fazer isso [enxugar os ministérios], e deixar a base à deriva, pode trazer problemas para o próprio governo. Vocês sabem que as bancadas só se sentem satisfeitas quando têm ministérios a reivindicar. Precisa haver uma expressividade maior desse conjunto do ministério", afirmou Alves à Folha após participar de sessão na Câmara dos Deputados.
O ministro disse que o governo pode fazer um estudo aprofundado e concluir que a diminuição de ministérios trará eficiência para o governo.
Questionado se o melhor momento para fazer a redução das pastas seria na reforma ministerial, Alves respondeu: "É um problema que não cabe a um ministério isolado se pronunciar, senão vão dizer que seria melhor extinguir esse ministro. É uma decisão da própria presidente Dilma", disse.
Ontem, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), defendeu um corte no número de ministérios. Segundo ele, pelo menos dez pastas poderiam ser excluídas ou integradas.
Principal aliado do governo Dilma Rousseff, o PMDB tem hoje cinco ministérios: Minas e Energia, Turismo, Agricultura, Secretaria de Assuntos Estratégicos e Previdência.
Uma das fusões, segundo Raupp, poderia ocorrer entre Previdência e Trabalho.
Alves, no entanto, não entrou no mérito se a sua pasta deveria ser alvo desse corte.

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