O PT trabalha para matar no nascedouro a aproximação entre centrais sindicais e oposição, ensaiada quando da votação, na Câmara, do derrotado salário mínimo de R$ 560, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegradisponível para assinantes do jornal e do UOL).
Os petistas lembram aos sindicalistas que, se vingar a ideia das oposições de derrubar a fixação do mínimo por decreto, nada garante que a política para o reajuste, segundo a qual o valor será elevado, em 2012, para algo em torno de R$ 613, permaneça em pé.
O primeiro sinal da aproximação entre centrais e oposição foi a defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) por um alinhamento pelo mínimo, uma semana antes da votação na Câmara.
Apesar disso, na quarta-feira, o governo conseguiu derrubar a proposta de R$ 560 por 361 votos contra, 120 favoráveis e onze abstenções.
Durante a sessão, manifestantes ligados às centrais sindicais protestaram. Até o ex-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o deputado Vicentinho (PT-SP), relator do projeto governista, foi vaiado.
Agora, o projeto do mínimo de R$ 545 deve passar pelo Senado. A expectativa é que a votação acontece até quarta-feira
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