Depois de atentar seguidamente contra a verdade, atribuindo a Beto Richa uma inexistente agressão verbal contra os professores, a campanha de Osmar Dias entrou na Justiça para censurar a história e impedir que a campanha do PSDB cite uma verdadeira agressão aos professores. Aquele ataque da polícia do então governador Alvaro Dias, com cavalaria, cassetetes e bombas em frente ao Palácio Iguaçu em 30 de agosto de 1988, que deixou dezenas de feridos.
O senador Osmar Dias pediu censura prévia sobre esse assunto porque ele o incomoda duplamente. Primeiro porque o protagonista foi seu irmão, aquele que ordenou o ataque, foi Alvaro, seu irmão, que o apóia. Segundo porque ele mesmo, Osmar, era secretário daquele governo e não se conhece uma única manifestação sua em solidariedade aos professores agredidos. Outro secretário de Alvaro que não deu um pio em defesa dos professores espancados e pisoteados pelos cavalos da PM era o hoje candidato ao Senado Roberto Requião.
A relação de Osmar com Requião é outro episódio histórico que Osmar deseja censurar. Em 2006 os dois foram adversários na disputa pelo governo do Paraná. Requião acusava Osmar de ter declarado um valor falso na compra de uma fazenda no Tocantins. A fazenda valeria R$ 30 milhões, Osmar declarou que pagou R$ 2,5 milhões. Além dessa fraude Requião acusava Osmar de cometer crime ambiental e usar trabalho escravo nessa propriedade. Hoje Osmar e Requião andam de braço dado e querem processar quem lembrar esse assunto.
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