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Com sede atualmente em Londres, o HSBC deve deixar o Reino Unido caso o governo britânico decida separar as unidades de grandes bancos em atividade bancária tradicional e investimentos de risco, afirmou o presidente do grupo, Stuart Gulliver.
Durante uma conferência nesta sexta-feira, Gulliver disse que o HSBC estaria "muito preocupado" que a comissão bancária britânica recomende a separação dos bancos.
"Isso tem implicações significativas sobre a escolha de nossa sede", afirmou Gulliver, que reiterou a preferência do HSBC em permanecer no Reino Unido apesar de cogitar uma retirada.
De acordo com o executivo, uma decisão da comissão bancária poderá causar a "debandada dos bancos que não receberam ajuda de nenhum governo para mover sua sede". O HSBC se encaixa no perfil destes bancos que não tiveram auxílio estatal.
A separação das atividades dos bancos é um dos pontos abordados na reforma bancária proposta pelo governo do Reino Unido, em especial pelo secretário de Negócios britânico, Vince Cable.
O partido de Cable prometeu durante as eleições que faria a separação dos bancos, forçando-os a simplificar suas estruturas internacionais para possíveis falências ficarem mais fáceis no futuro. A medida foi proposta após o colapso do banco Lehman Brothers, que motivou o governo a instituir que os bancos internacionais são "muito grandes para falhar" e seriam ajudados pelo governo em caso de falência.
no Terra Com informações da BBC
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