sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Maurício Requião X Hudson Kalef: O "pau quase comeu" ...



no Molina

Na coligação do Osmar ninguém se entende e na vigente “fogueira das vaidades” que se tornou a coordenação a sua campanha é o que menos importa.

Quanto mais se aproxima o dia da eleição mais se agravam os desentendimentos entre os coordenadores da campanha osmarista, o que fortalece cada vez mais a desagregação no topo do comando da campanha, que tem mais caciques do que índios, já que nesta soma a tropa paga panfleteira praticamente não pensa e assim não conta. Entre eles já começa a procura pelos "culpados" do fracasso que se tornou a estagnada campanha, onde hoje o Osmar tem menos votos do que os obtidos no primeiro turno da campanha de 2006, quando não contava com todos estes "apoios", no caso os do PT, do PMDB, etc..

O último grande entrevero se deu entre o Hudson Kalef e o Maurício Requião, que aos berros quase foram a via de fato. O irmão do ex-governador, que se intitula o coordenador mor da campanha na região metropolitana de Curitiba, não aceita o "comando paralelo" exercido pelos dirigentes do Sanecom, que é o Comitê financiado pelo Hudson, o hoje todo poderoso dirigente da Sanepar e um dos principais arrecadadores da campanha majoritária, mas que antes na política era subordinado ao irmão do ex-governador.

Quando ocorreu a ruptura entre o Requião e o Pessuti, o esperto Hudson não teve nenhuma dúvida para mudar de embarcação, e assim o que era “o grande e fiel amigo” do dia para a noite se tornou um péssimo adversário, já que hoje “é Pessuti desde criancinha”.

O viajado Pessuti, que durante a campanha esteve fora do país por mais de vinte dias, ao retornar dos EUA por ser o governador de plantão exigiu e exige ser reconhecido como o comandante em chefe da armata eleitoral e o Hudson o segue enquanto seu fiel operacional.

Até no comício de Foz as bandeiras estavam assinadas pelo Sanecom, o que claramente demonstra o poder exercido na campanha pelo Hudson Kalef.

Está disputa não se dá apenas pelo fogo da vaidade, mas principalmente pelo fato de que o Pessuti e seus apaniguados abertamente torpedeiam a candidatura Requião usando tanto a máquina do Estado como a estrutura da campanha majoritária, já que o Pessuti dentro da coligação para o senado só apóia a Gleisi.

Para a ex-família imperial do Requionicus I isto toma o ar de alta traição, mas para aqueles que estiveram durante tanto tempo sob o tacão do “ex-despota do Canguiri” é apenas um prazeroso e doce momento de acertos de contas e tudo isto ocorrendo dentro deste amontoado de feudos que se tornou o comando da campanha do Osmar.

É este motivo e outros que levaram o Osmar ficar aos prantos no comício de Foz, pois para a maioria de “seus coordenadores” , que são verdadeiros coronéis sem tropa, o que menos importa é a campanha majoritária.

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