De passagem por Pernambuco, rumo à Suíça, Lula fez campanha aberta por seus aliados pernambucanos e por Dilma Rousseff, sua candidata à sucessão.
Sem mencionar-lhes os nomes, o presidente acusou os políticos do PSDB e do DEM de praticarem não a boa política, mas a “politicalha” (aqui, a íntegra do discurso).
Lula atacou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), antecessor de seu aliado Eduardo Campos (PSB) no governo de Pernambuco.
Insinuou que Jarbas impediu o desenvolvimento do Estado. Enfiou o ex-presideente Fernando Henrique Cardoso no discurso:
“E olha que eu dei mais dinheiro para o meu adversário [Jarbas] do que o presidente, aliado dele [FHC], deu para ele quando os dois governavam este país”.
A certa altura, Lula envernizou a imagem de Dilma, que o acompanhava no palanque de inauguração de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de saúde.
“De vez em quando as pessoas falam: ‘A Dilma é brava’. E eu vou lhe contar uma coisa: mulher tem que ser brava mesmo...”
“...Homem precisa que as pessoas sejam bravas, sabe? Quem tem que ficar arreganhando os dentes toda hora é homem...”
“...Mulher tem que ser séria mesmo e mostrar... E a companheira Dilma, é esse comportamento dela que fez com que ela pudesse coordenar o PAC...”
“...Coordenar o Programa Minha Casa, Minha Vida e que pudesse mostrar que esse país, com um pouco de planejamento, ninguém segura, ninguém segura” (assista abaixo).
Lula discursou na cidade pernambucana de Pesqueira. Para atacar a oposição, recuou no tempo. Recordou a sessão do Senado em que a CPMF foi extinta.
Recomendou à platéia que puna tucanos e ‘demos’, os algozes da CPMF, nas urnas de 2010.
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