sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Secretário-geral da OEA fica sem palavras ao visitar Haiti


Pessoas saem com medo após receber comida
Foto: Reuters


No Terra

"Sem palavras". Assim disse estar o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, após sua viagem de dois dias ao Haiti para avaliar a resposta da associação interamericana perante a tragédia que vive a nação após o terremoto do último dia 12. "Não tenho capacidade para descrever em palavras as coisas que vi na televisão", disse Insulza perante o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) em uma sessão extraordinária convocada para expor a situação do país. "Não há nenhuma rua onde não tenha caído um grupo grande de imóveis; É impressionante ver a quantidade de edifícios que vieram abaixo completamente e que, curiosamente, não são os mais velhos da cidade".
Em seu relato, Insulza apelou para a necessidade de coordenação entre os vários países que colaboram com a nação caribenha e com as necessidades dos haitianos. "Não restaram escolas, nem hospitais, nem edifícios públicos", disse Insulza, que percorreu as ruas de Porto Príncipe, dizendo que não reconhecia nada. "Não tenho um lugar de referência de algo que eu conheço, a destruição é muito grande", disse. O secretário-geral, que fez visita de dois dias ao Haiti nessa semana falou da sensação "deprimente" que teve ao ver as principais praças da cidade com acampamentos cheios de gente que ou não têm casa ou têm medo de voltar às suas, com medo de outro tremor.
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