No Terra Magazine
Sírio Possenti De Campinas (SP)
Uma amiga perguntou se eu tinha visto comentários sobre uma frase da Dilma Roussef (Pra mim sê pré, tenho que passar pela convenção do PT). Indicava um endereço, que fui visitar (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/dilma-o-eu-e-o-mim/ ). Lá encontrei o seguinte comentário, logo após a citação do começo da fala da ministra:
Para por aí. Não interessa o que vem depois ("...tenho que passar pela convenção do PT"). Esse "Pra mim sê pré" poderia ser, quando nada, a mais curta e cruel (contra seu autor) frase internada no Sanatório. E, se eu tivesse tempo e interesse, seria o título, o mote e o resumo de uma longa tese de mestrado sobre o mais absoluto e chocante equívoco político da história de nossa República.
Imaginei que o "comentarista" diria que o equívoco político consistia no fato de Dilma ter dito que, para ser pré (candidata), teria que passar pela convenção. Ora, depois da convenção, ela não será mais "pré" - será candidata ou não. É "pré" exatamente antes da convenção. Isso mostraria que ela não conhece o jogo eleitoral, as etapas de uma candidatura etc. Mas logo vi que não era isso. A questão era mesmo gramatical. E que, portanto, eu estava diante de um gênio... Vejamos a continuação:
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