no Estadão.com.br
Dissidente é o primeiro de um grupo de seis prisioneiros que devem partir para Madri em breve
Gaínza, de 53 anos e membro do ilegal movimento de resistência cívica "Pedro Luis Boitel", saiu da prisão de "Combinado del Este" de Havana e foi levado diretamente ao aeroporto Internacional José Martí, onde se encontrou com sua esposa, María Esther Blanco, e um filho, que o acompanham na viagem a Madri.
O Arcebispado de Havana anunciou na semana passada as libertações de Víctor Arroyo Carmona, Alexis Rodríguez Fernández, Leonel Grave de Peralta Almenares, Alfredo Domínguez Batista, Próspero Gaínza Agüero e Claro Sánchez Altarriba, que aceitaram "a proposta de sair da prisão e irem à Espanha".
Amanhã à noite está prevista a partida de outro dos dissidentes com seus parentes (até um máximo de sete), segundo disseram à Efe fontes familiares à operação, enquanto o restante terá de esperar provavelmente até a próxima semana.
Com a saída de Gaínza, chega a 27 o número de presos políticos cubanos que viajaram à Espanha seguindo o processo de libertações acordado em maio passado entre o governo do general Raúl Castro e a igreja católica da ilha, mediado pelo governo espanhol.
Pelo acordo, os 52 presos políticos remanescentes da Primavera Negra de 2003 serão libertados em um prazo de até quatro meses.
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