Partido Social Democrata será o responsável pela implementação de um programa de austeridade fiscal exigido em troca de um resgate financeiro internacional de € 78 bilhões
LISBOA - O Partido Social Democrata (PSD) desbancou o governo socialista nas eleições gerais deste domingo em Portugal e será o responsável pela implementação de um programa de austeridade fiscal exigido em troca de um resgate financeiro internacional de € 78 bilhões.
Apesar da perspectiva de que as ações para a redução da dívida lancem o país ibérico em uma recessão profunda e agravem a situação em uma das nações mais pobres da Europa, os partidos favoráveis aos duros esforços para recuperar a saúde financeira de Portugal angariaram juntos em torno de 80% dos votos válidos em meio a um alto nível de abstenção.
Com todas as 230 cadeiras do Parlamento decididas, o PSD, de centro-direita, conseguiu eleger 105 deputados. Já a bancada do Partido Socialista será de 73 parlamentares. A votação do Centro Democrático e Social (CDS) proporcionou à agremiação conservadora um total de 28 cadeiras. O nível de abstenção foi de 43,15% e é o mais elevado desde as eleições de 1975.
O primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, reconheceu a derrota para o opositor Partido Social Democrata pouco depois do fechamento das urnas. Sócrates parabenizou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, pela vitória e recomendou a seu partido, o Socialista, que eleja um novo líder.
Em um discurso emocionado, Sócrates elogiou a campanha socialista e disse que renunciaria à liderança do partido para abrir espaço para novos líderes. "Minha decisão de não ocupar uma posição política tem como objetivo dar espaço ao Partido Socialista para que discuta plenamente seu futuro."
Pouco antes, o ministro português da Economia, José Vieira da Silva, já havia admitido que as pesquisas de boca-de-urna e os resultados parciais das eleições realizadas ontem em Portugal indicavam a vitória do PSD. "Todos os resultados indicam uma vitória do PSD e uma derrota do Partido Socialista", disse o ministro. "Os resultados auferidos nas urnas naturalmente representaram uma alteração na estrutura política de nosso país", prosseguiu ele.
Pedro Passos Coelho, por sua vez, prometeu trabalhar com presteza para formar um novo governo e disse que pretende procurar o CDS para negociar a formação de um governo de coalizão. Ele afirmou ainda que fará de tudo para cumprir o pacto em troca do resgate financeiro internacional, mas disse que pretende ir além dos planos existentes para restaurar rapidamente o crescimento econômico e a confiança dos mercados. As informações são da Dow Jones.
Pouco antes, o ministro português da Economia, José Vieira da Silva, já havia admitido que as pesquisas de boca-de-urna e os resultados parciais das eleições realizadas ontem em Portugal indicavam a vitória do PSD. "Todos os resultados indicam uma vitória do PSD e uma derrota do Partido Socialista", disse o ministro. "Os resultados auferidos nas urnas naturalmente representaram uma alteração na estrutura política de nosso país", prosseguiu ele.
Pedro Passos Coelho, por sua vez, prometeu trabalhar com presteza para formar um novo governo e disse que pretende procurar o CDS para negociar a formação de um governo de coalizão. Ele afirmou ainda que fará de tudo para cumprir o pacto em troca do resgate financeiro internacional, mas disse que pretende ir além dos planos existentes para restaurar rapidamente o crescimento econômico e a confiança dos mercados. As informações são da Dow Jones.
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