terça-feira, 7 de junho de 2011

Totem para registro de acidentes foi lançado hoje


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Curitiba terá a partir desta terça-feira (7) um totem com sistema de contagem de vítimas de trânsito no Brasil. O lançamento do totem foi às 15h, no auditório da Urbs, no prédio central na Rodoviária, com a presença do presidente da Urbs, Marcos Isfer, e dos analistas de segurança viária André Luis Horta Silva, do Centro de Experimentação e Segurança Viária do Brasil (Cesvi Brasil), e Ricardo Iglesias Teixeira, da  Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT.
Em seguida, o totem será instalado na rua Prefeito Lothário Meysner, perto do Jardim Botânico, de forma a ser visto com facilidade por motoristas e pedestres. A iniciativa é do movimento Chega de Acidentes, em parceria com a Urbs, dentro da programação da Década de Ações pela Segurança do Trânsito definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período 2011-2020. O totem será atualizado automaticamente com o banco de dados das vítimas do trânsito do Ministério da Saúde.
O movimento Chega de Acidentes foi criado em 2009 pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), as Associações Nacionais dos Departamentos de Trânsito (AND) e de Transportes Públicos (ANTP) e o Centro de Experimentação e Segurança Viária do Brasil (Cesvi Brasil).
O patrocínio para instalação de totens nas capitais brasileiras envolvidas na Década de Ação de Segurança no Trânsito é da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT (que indeniza vítimas de acidentes sem apuração de culpa).
A Década começou no dia 11 de maio, data que foi marcada em Curitiba pela iluminação do Jardim Botânico, o mais conhecido cartão postal da cidade, em cor amarela.
A iluminação diferenciada do Botânico – a mesma adotada em monumentos em todo o mundo, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro e a Torre Eiffel, em Paris – foi mais uma das ações que estão sendo tomadas em Curitiba para redução dos números de vítimas do trânsito.
Vida no trânsito – Curitiba é uma das cinco cidades brasileiras a participar do projeto Vida no Trânsito, uma parceria do Ministério da Saúde e Organização Panamericana de Saúde (OPAS), braço da Organização da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas.  Além da capital paranaense integram o Vida no Trânsito também Belo Horizonte (MG), Palmas (TO), Terezina (PI) e Campo Grande (MS).
O primeiro passo do Vida no Trânsito foi reunir numa grande parceira para desenvolvimento conjunto de ações e projetos, uma série de instituições públicas e da iniciativa privada.
Fazem parte do projeto em Curitiba, além da Urbs e da Secretaria Municipal da Saúde, BPTran, Siate, Samu, Corpo de Bombeiros, Detran, Hospitais Cajuru, do Trabalhador e Evangélico, as Universidades Federal e Católica do Paraná, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, Delegacia de Delitos de Trânsito, DER, OAB, SEST/SENAT, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia,  Conselho Estadual de Trânsito, IPPUC e  secretarias municipais da Educação, Defesa Social,  Governo Municipal e Antidrogas, e Secretaria Estadual da Saúde.
Reunidas em várias oficinas coordenadas pela Urbs e Secretaria da Saúde, estas instituições atuaram no diagnóstico do trânsito curitibano e na elaboração de propostas para melhorá-lo com a elaboração de projetos que têm como diretriz básica o envolvimento e participação da comunidade.
Estes projetos preveem ações de capacitação e sensibilização de motoristas, intensificação da fiscalização, envolvimento de professores de física e biologia na sensibilização de alunos, além da veiculação de mensagens educativas.
As ações estão relacionadas à educação, fiscalização e engenharia de trânsito. Em Curitiba foram elencados cinco fatores de risco no trânsito: motociclista, jovens condutor, excesso de velociodade, alcool e pedestres, que serão os focos das ações que serão desenvolvidas.
Década do trânsito – Em assembleia geral em março do ano passado, a ONU estabeleceu a Década de Ações para a Segurança no Trânsito de 2011 a 2020 com a meta de estabilizar e reduzir acidentes de trânsito em todo o mundo.
Em resolução posterior, os 192 países membros da ONU solicitaram à Organização Mundial da Saúde (OMS), em cooperação com outros parceiros, a elaboração de um plano diretor para guiar as ações nessa área durante os próximos dez anos.  E ainda que cada um desses países estabeleça suas metas nacionais para a redução de acidentes até o final do período correspondente à Década.
De acordo com o Relatório Global da OMS sobre a situação da segurança viária - a primeira análise detalhada sobre 178 países, publicada em 2009 -, ferimentos causados por acidentes de trânsito permenecem um problema de saúde pública, principalmente nos países de média e baixa renda.
Segundo a OMS, o número de mortes em consequência de acidentes no trânsito chega a 1,3 milhão por ano. E se não houver medidas dos governos, a perspectiva é que em 2020 esse número possa aumentar para 2 milhões.
De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, o Brasil registra por ano cerca de 38 mil vítimas fatais em decorrência da violência no trânsito.
Pelo mundo, diversos eventos acontecerão durante a Década em monumentos e locais importantes. Por exemplo, em Nova York, o símbolo da campanha global será ostentado na famosa avenida da cidade - a Times Square.

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